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Fevereiro 07, 2011

Cartas na mesa – Assassinato, sindicalismo e o subúrbio: Expedição Lisérgica em Buenos Aires

“No tempo que fiquei sentado, as coisas finalmente começaram a se distorcer. Tudo derretia. Assoei forte meu nariz e meu cérebro escorreu. Aspirei novamente e recobrei a consciência[…]Apenas pensava em Mariano Ferreira e de como a morte de Kirchner ocuparia as manchetes.”

“Me contem, me contem aonde eles se escondem?
atrás de leis que não favorecem vocês
então por que não resolvem de uma vez:
ponham as cartas na mesa e discutam essas leis” Planet Hemp

A seção Cartas na mesa é composta por opiniões de leitores e membros do DAR acerca das drogas, de seus efeitos político-sociais e de sua proibição, e também de suas experiências pessoais e relatos sobre a forma com que se relacionam com elas. Vale tudo, em qualquer formato e tamanho, desde que você não esteja aqui para reforçar o proibicionismo! Caso queira ter seu desabafo desentorpecido publicado, envie seu texto para coletivodar@gmail.com  e ponha as cartas na mesa para falar sobre drogas com o enfoque que quiser.

O texto que hoje apresentamos é de Rafael Zanatto, que nos traz o relato de uma experiência lisérgica em Buenos Aires. Nossa seção Cartas na mesa tem trazido  contribuições de cunho mais acadêmico para o fenômeno das drogas, mas é com felicidade que publicamos uma experiência mais empírica como esta, esperamos poder seguir com esta interessante tradição já trilhada por Huxley, Baudelaire, Benjamin e tantos outros pensadores interessados nas reflexões e aprendizados trazidos pela alteração de consciência.

Assassinato, sindicalismo e o subúrbio: Expedição Lisérgica em Buenos Aires

Rafael M. Zanatto

Finalmente encontro-me na terra do Samba. Por esses dias estive a viajar em função de um congresso acadêmico. Tudo pago pela instituição da qual presto meus serviços. Destino: Buenos Aires. E lá, os ares não estavam nada bons ou sequer agradáveis. A morte do estudante de História Mariano Ferreira ocupava as manchetes. Militante desde sua adolescência, Mariano dedicava suas forças à agenda do Partido Obrero, tendência política de esquerda que buscava romper com os acordos sindicais firmados entre os sindicatos e o governo dos Kirchner. Mariano ganhou um tiro e faleceu após um enfrentamento entre trabalhadores terceirizados externos ao sindicato dos ferroviários tomado de Kirchneristas e os próprios. Os ânimos se elevaram a tal ponto que um sindicalizado que até o presente momento desconhecido, sacou sua pistola e deflagrou os disparos que assassinaram Mariano e condenaram ao coma outra militante do Partido.  Vários foram responsabilizados, mas até agora o crime contra o estudante de 23 anos permanece obscuro. Seriam fragmentos que restaram de uma ditadura que tragou cerca de 30 mil pessoas, que decepou cabeças e atirou milhares ao mar de seus orgulhosos Fokker’ s 27. Quantos corpos debilitados pela tortura tiveram que se despedaçar em alto mar para que esse país expurgasse a “ameaça comunista”? Os esforços da “Triple A” – Aliança Anticomunista Argentina teriam sido em vão, já que neoperonistas adeptos aos Kirchner continuam a desempenhar o mesmo papel dos perseguidores que encarceiraram e exterminaram milhares de peronistas e “Montoneros”? O papel conciliador de Perón serviu bem após o massacre dos Montoneros que o esperavam na praça de maio em seu retorno do exilio. Teria sido a Sociedade Rural Argentina e a direita os responsáveis pelo retorno do General  ou a guerrilha que tanto sangrou para que esse dia chegasse. A Triple A fez da praça de Mayo um local ideal para uma emboscada que culminou na morte de muitos militantes.  Perón conciliou. E logo após sua morte, o golpe desencadeou novamente a resistência. O resultado são incontáveis mortos e desaparecidos. De que adianta hoje, anos depois, transformar a Escola Superior de Mecânica da Armada – ESMA, palco de assassinatos, detenções e torturas em um grande memorial da ditadura e do genocidio de estado? Morre Mariano Ferreira , anos depois. Triste dos povos que precisam de sangue e de governo. Pois bem, lá estava eu, em Buenos Aires quando Kirchner morreu de infarto. A imprensa logo o transformou em um grande estadista. Não cansou de o equiparar à lideres latinoamericanos como Hugo Chaves e Luis Inácio da Silva, o Lula. De pronto, a imprensa levantou dúvidas sobre a possibilidade de Cristina Kirchner continuar a governar o país. Era dia de censo populacional. Todos os estabelecimentos comerciais fechados. Cristina era apresentada na TV como viúva, de moral inabalável e fiel ao seu marido por trinta e cinco anos, desde os tempos de faculdade. Mãe agora só. Seus filhos estavam com ela durante o funeral, que inclusive, Diego Armando Maradona, o mesmo craque de futebol que tem Che Guevara tatuado no corpo, o mesmo que visitou Fidel Castro e Carlos Menen – reparem na flexibilidade politica desse ser acostumado á holofotes – estava lá, prestigiando o defunto. E o defunto Mariano Ferreira caia no esqueciemento. Nada mais venderia jornais que a morte de Kirchner. Do dia pra noite, a cidade foi tomada de cartazes que se solidarizavam com a dor de Cristina. Todos estavam escritos “Força Cristina”.

Bem, neste ponto rememoro os ensinamentos de Hunter S. Thompson, um dos mais sagazes jornalistas americanos posteriores à decada de 60. Ingeri cerca de meio ácido lisérgico e me perdi na multidão que se dirigia ao funeral. Eu e um companheiro encontramos nas cercanias do Congresso o movimento do sindicato dos telefônicos. Todos gritavam que Kirchner estava vivo. “No se murrió” eram as palavras de ordem. Atravessamos a avenida 9 de Julho e o ácido batia forte, a percepção se aguçava e pude ver a face das pessoas. Grande parte estava abatida e uma fila incomensurável se amontoava para cumprir um trajeto interminável em direção ao corpo. Carregavam flores e cantavam. Os movimentos da Juventude Peronista e do Movimento Evita disputavam á cotoveladas o melhor foco para suas bandeiras que ganhariam notoriedade internacional ao serem captadas pelas lentes dos correspondentes internacionais. Atravessamos a multidão que se aglomerava em peregrinação e observamos, de um ponto privilegiado os comerciantes que se valiam da aglomeração para vender seus “super-panchos” e “hamburguesas”. Cansamo-nos do espetáculo populista e tal como Benjamin nos adverte em seus escritos apropriados pela academia que negou-lhe sua livre-docência, nos encaminhamos para o subúrbio de “La Boca”. Mas anteriormente ao longo percurso, sentei-me em uma esquina e meu companheiro de viagem inseriu seu corpo no interior de um estabelecimento que vendia cervejas. No tempo que fiquei sentado, as coisas finalmente começaram a se distorcer. Tudo derretia. Assoei forte meu nariz e meu cérebro escorreu. Aspirei novamente e recobrei a consciência. Tentava imaginar tudo aquilo que estava acontecendo. Nao sou adepto da racionalização das coisas, e tão pouco da irracionalidade. Sou adepto da experiencia que me atira a novas cercanias, que me impulsiona em direção ao oculto, ao que a tradição insiste em soterrar com seu discurso hipócrita e mediocre. Apenas pensava em Mariano Ferreira e de como a morte de Kirchner ocuparia as manchetes. Muitos presos, e nenhuma resolução. Não acredito tampouco no sistema carcerário, mas já que a dissidencia sempre foi tão habilmente esmagada, porque não requisitar um pouco da justiça tradicional, já que o justiçamento revolucionário está fora de moda. Busquei meu companheiro “borracho” perdido no interior do estabelecimento. De Pronto, ganhamos as ruas em direção ao bairro de “La Boca”, agora com suprimentos. Estacionamos nossos corpos em uma praça. Olhamos atraves das grades e o ácido, assim como nossa concepção de praça, nos impedia de reconhecer aquele lugar cercado como um espaço em que podiamos descansar as pernas e libertar ainda mais a consciencia. Um rastafari se aproximou e nos convidou a entrar. “És una plaza”, e adentramos ao local. Reparei em uma placa que anunciava que haveria logo mais aulas de Capoeira de Angola, tendencia das mais tradicionais que continuam a resistir e afirmar posições politico-culturais associadas a resistência negra. Logo me senti em casa. Eu e meu companheiro debatemos o que tinhamos acabado de ver. Conversamos sobre os monumentos da elite que os movimentos de grafiteiros insistem em remarcar e dos mosaicos que não cansam em conceder aos massacrados por todos os governos, em todas as épocas as devidas honrarias . Refletimos que o povo aqui não precisa do estado para honrar seus mortos, seus heróis ou seus símbolos. Monumentos cotidianos tomam os lugares nas calçadas e nas paredes onde muitos tombaram assassinados sob a força da maquina estatal tomada pelos interesses dos “Dueños del País”, como Piño Solanas os definiu em seu filme “La hora de los hornos”. Continuamos em nossa caminhada interminável. Chegamos ao estádio do Boca, caminhamos pela calçada onde vários craques deixaram seus pés pregados no cimento. Atravessamos a linha de trem e chegamos á um bar repleto de imagens da equipe preferida das cercanias. O ácido estava a mil e minha mente se encandescia. Sentei-me e logo meu camarada reconheceu alguém que logo estava a conversar conosco. Olhava pela janela e via os turistas com suas poderosas cannon´s a sacar fotos até das merdas que os passáros que tomavam as ruas. O ácido aguçava a percepção. Olhava as imagens se distorcer e retomar sentido a medida que buscava qualquer referencia. O argentino, que se chamava qualquer nome, já que só vou me expor aqui e não os personagens desse relato verídico, perguntou o que fazia-mos no Brasil. Respondemos que éramos pesquisadores de História, e que estávamos alí para um congresso internacional. E ele sabiamente respondeu: Entao são pobres. Sorrimos impressionados com o quanto ele sabia da escola da vida. Falou incessantemente até que mencionei que detinha algum acido em minha posse. Ele me pediu que dividisse e como sempre fui adepto da socialização das drogas lhe perguntei se havia qualquer tesoura em seu poder. De pronto levantou-se e encaminhou-se para fora do estabelecimento, onde junto com um barbeiro turco conseguiu uma navalha. Entregou-me e disse que deveria eu mesmo fazer a mágica. Abri o instrumento mortal e seccionei o LSD. Entreguei-lhe uma quantia e dividi o farto restante com meu companheiro. Passamos a conversar sobre assassinato. Ele nos disse que as armas de fogo são instrumentos europeus de morte, e que se fosse para ver seu sangue derramado na rua, preferia que sua existencia fosse extirpada por um instrumento cortante, mais honesto que a covardia de uma arma de fogo. Imediatamente me lembrei das navalhas que os malandros se valiam para combater no dia a dia. Dissse-lhe que esses malandros agitavam os lenços de seda para se proteger. Envolviam seu braço de defesa em tao eficaz cobertura até o ponto em que conseguiam o espaço para extinguir o combatente, o opositor, e por muitas vezes o policial que o tentava aprisionar. Passamos um tempo na viagem, comunicando-nos em espanhol e o assunto da morte de Kirchner emergiu em meio a embriagues da lisergia. Nos disse que ruim com ele, agora para a eleição de 2011 pior. Sequer mencionou a morte de Mariano Ferreira, o estudante assassinado. Minha sede de drogas logo o inqueriu: Tem como encontrar aqui cocaína. Me respondeu de imediato contando uma história, que custou-me a acreditar, mas logo me convenceu, dizendo que se quisesse um tanque de guerra, que lhe desse meia hora e o traria de pronto. Em segundos, retornou com tres papelotes de coca. Dirigimo-nos à sua casa, um prédio envelhecido de muitos andares, com um banheiro por piso. A banheira estava tomada de mofo. Condições sub-humanas tomavam o local. Parecia que naquele ambiente a própria situação economica da Argentina se fazia presente. Disse – nos antes de nos entorpecermos com a cocaína de La Boca que não pagava aluguel fazia meses, porque não tinha emprego, não tinha como pagar e que o dono do local nao havia o que fazer. Pareceu-me que era tal qual uma ocupação. Havia construido um piso superior em seu quarto, com madeiras encontradas na rua. É incrivel o poder de adaptação do ser humano. A politica neste espaço ganhou outras dimensões. Esta pessoa sobrevivia de lavar pratos no restaurante da mesma esquina em que momentos atrás bebia-mos sem parar. Disse-nos que todas as ferramentas que possuia em sua casa para consertar coisas de madeira que haviam sido encontradas na rua. Falou-nos também que sua casa era ponto de recepção de algumas mercadorias roubadas, como pudemos observar algumas dessas mercadorias. Contestei o conceito, dizendo que o roubo ganha novo significado quando quem rouba esta o fazendo para sobreviver. De pronto defendi sua prática falando-lhe do conceito de expropriação. Sacou como um raio de sua estante e me presenteou com o livro de Oswaldo Bayer, “Los Anarquistas Expropriadores”, no qual um de seus artigos reflete a história do anarquista catalão Buenaventura Durruti, revolucionário que percorreu toda a América Latina cometendo assaltos a bancos e financiando a fundação de sindicatos de trabalhadores. Em Buenos Aires, assaltou o Jockei Clube e ficou conhecido como “El caballero de las treinta monedas”, por carregar um cofre que continha apenas trinta moedas de prata. Terminamos de consumir a coca e ganhamos a rua. Meu companheiro parou para comprar cigarros e escutei uma senhora perguntar-lhe o que iria fazer conosco. Passei a pensar onde estávamos metidos. Sentamos no bar e o argentino logo se pos a lavar pratos, porque havia percebido que havia escutado a preocupação da senhora turca. Logo me levantei com seu copo cheio de cerveja e lhe entreguei, convidando-o a sentar-se. De pronto finalizou seu trabalho e sentou-se para ouvir o que tinha a dizer. Comecei explicando que não eramos moleques, que não tinhamos medo de nada, que não era de hoje que caminhavamos por becos e periferias, que não eramos ricos e que conheciamos ao menos um pouco da malandragem. Ele ficou desconcertado, e quis reparar falando sobre a periculosidade do bairro. Neste momento prescionei minha narina esquerda, de modo que os resquicios de meu consumo saissem pela direita. Falei: é o que temos, segura ai vinte e cinco pesos, não temos com o que se preocupar porque não temos nada pra ser roubado. De pronto se levantou e ficou vinte minutos desaparecido. Talvez não esperasse minha reação. Pegamos um taxi clandestino e rumamos para onde esticariamos nossos corpos, mas simultaneamente a sucessão dos fatos aqui narrados, em nenhum  momento pude esquecer a relação entre a malandragem e a sobrevivencia.

Nossos hermanos tinham todos os motivos para se preocupar com a morte de Kirchner, com a violencia no caso de Mariano Ferreira, assim como os burocratas sindicais que ao invés de trabalharem para os trabalhadores, para a conquista de melhores condições de trabalho, acabavam por frear as lutas sociais em um momento oportuno. A crise decretou a falência de muitas formas tradicionais de organização do trabalho. A eclosão de cooperativas após a quebra levada a cabo pela politica economica de conversibilidade de Domingos Cavallo ganha expressão ao repararmos nas fábricas reformadas pelos trabalhadores. Não são obviamente fabricas autogeridas, pois a autogestão demanda a eliminação de qualquer segmentação fixa nas funçoes do trabalho. O que temos é uma gestão mais democratica, onde as decisões são tomadas em assembléias de trabalhadores, e a gerencia da empresa é levada a cabo  a partir do acúmulo dessas decisões. Existem por suposto postos de mando, mas mandos apoiados em decisões tomadas coletivamente. Mesmo permanecendo resquicios do escalonamento salarial definido, a organização interna do trabalho se flexibiliza. Basta reparar nos trabalhadores do Bauen Hotel, recuperado por seus trabalhadores cooperados. Não é com insatisfação que atendem os hospedes, não é com cansaço que servem as refeições ou com desgosto que trocam os lençois, pois se sentem parte de algo maior, algo que supera a forma tradicional de assalariamento. Teriam os trabalhadores recuperado a auto-identificação com o resultado final de sua produção? Creio que esta questão é bem complexa para tratarmos em um artigo deste porte, mas algo mudou deste acontecimento, e é o que cabe ressaltar. Outro acontecimento chamou-me a atenção. O sindicato dos Subtes, que são as linhas de metro que percorrem todo o subsolo de Buenos Aires, com o assassinato de Mariano Ferreira, abriram as catracas ao público e todos puderam passar sem nada pagar. Impuseram perdas aos transportes, assim como a politica do país novamente havia imposto perdas humanas aos quadros dos trabalhadores. Bem, são essas as impressões de um viajante adepto a viver por ai, a sambar de acordo com a música, mas pronto a destruir o pandeiro, surrar o sambista e transformar o samba. Triste decisão que tivemos que tomar entre o liberalismo social dos antigos quadros da esquerda e o vampiro que deveria ganhar uma medalha por saltar com tanta habilidade os muros da embaixada chilena ao menor sinal de perigo. Creio que novamente tivemos que escolher entre a tecnocracia tucana e a burocracia petista. Ao senhor Gabeira, meus cumprimentos por apoiar os tucanos, afinal, o partido verde se ocupa da questão ambiental não é? Proponho que queimemos todas as florestas, porque hoje a preservação ambiental é indissociavel da dinamica mercadológica. Desta ladainha do Partido Verde ainda vamos muito ouvir. Abre-se essa nova frente na politica brasileira. Armem seus estilingues e iniciem assassinando das Araras, porque no jogo das contradições sociais, o mercado não encontra opositores senão os oponentes que fazem da destruição da natureza também um meio de ampliar o capital, destruindo as florestas para plantar soja, para pastar o gado. Salguemos nossa terra, envenenemos nossas nascentes e o capital encontrará um jeito lucrar com a desalinização. Mas ainda estamos aqui, a atirar para todos os lados, porque justamente é onde floresce o capital. Porque somos baratas, somos ervas daninhas… o que esperar do futuro? Sabe-se lá o que…

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