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Maio 07, 2012

Argentinos e uruguaios aderem à Marcha da Maconha

UOL

Buenos Aires, 7 mai (EFE).- Centenas de defensores da descriminalização da maconha realizaram neste sábado passeatas pela causa nas ruas de Buenos Aires e de Montevidéu, em apoio ao movimento internacional Marcha da Maconha, que, segundo os organizadores, promoveu manifestações em 40 países, incluindo o Brasil.

Na Argentina, 23 grandes cidades aderiram ao movimento. Na capital, cerca de mil de manifestantes marcharam da Praça de Maio, em frente à Casa Rosada – sede do Governo -, até o Parlamento, reivindicando também um “plano nacional de atendimento aos usuários, universal e gratuito”.

Mas a prioridade do movimento é a “derrogação imediata” das leis que proíbem a posse de drogas e o cultivo da maconha para “acabar com a criminalização, discriminação e maus-tratos contra os usuários”, afirmou aos jornalistas o ativista Matías Faray, que ficou 15 dias detido por cultivar a planta de cannabis.

Faray acusou as prisões argentinas de estarem “lotadas” de viciados ou consumidores esporádicos, enquanto os traficantes “estão enriquecendo”.

“Descriminalizar o consumo é combater o narcotráfico”, declarou à Agência Efe a deputada Cecilia Merchán, que, junto a sua colega Victoria Donda, é autora de um dos projetos de lei que tramitam no Parlamento argentino desde o ano passado.

A parlamentar destacou que “há vários projetos” em discussão, mas ainda não se constatam avanços. “De todos os processos na Justiça referentes a drogas, apenas 3% envolvem traficantes”, criticou.

“É preciso reverter essa relação. Prendem-se os consumidores ou viciados, em vez de aprofundar a luta contra as facções de traficantes”, exclamou a deputada.

No Uruguai, os ativistas se concentraram no Parque Rodó, em Montevidéu, durante uma tarde de música e atividades centradas na reivindicação pela liberalização da maconha.

Os manifestantes uruguaios se mostraram satisfeitos com os últimos avanços sobre o tema no país, disse à Efe um dos porta-vozes da organização do movimento, Juan Vaz.

“Na realidade, acreditamos que seremos em breve o primeiro país latino-americano onde o cultivo da maconha será respaldado pela lei”, afirmou Vaz, referindo-se às propostas que tramitam no Parlamento uruguaio para descriminalizar a droga.

“Nos sentimos como revolucionários que estão ganhando sua revolução. Estamos organizados e só reivindicamos mais garantias para o autoabastecimento de maconha. A verdade é que nossas exigências foram bem respondidas e o povo nos dá razão, a Justiça também e os deputados trabalham nisso”, comemorou Vaz.

Argentinos participam da Marcha da Maconha em Buenos Aires

Folha

Milhares de manifestantes, em sua maioria jovens, se manifestaram neste sábado em Buenos Aires e em outras cidades da Argentina para reivindicar a “descriminalização já” do consumo de maconha e “a autorização de seus usos medicinais”.

Os manifestantes marcharam da Praça de Maio, em frente à sede do governo, até o Parlamento para pedir a legalização desta droga, no marco da Marcha Mundial da Maconha, realizada em cerca de 200 cidades de diferentes países, disseram os organizadores.

Com bandeiras e cartazes que refletiam seus pedidos, os manifestantes reivindicaram a derrogação das normas que punem a plantação de maconha para consumo pessoal com penas de até 15 anos de prisão e exigiram a necessidade de diferenciar os consumidores de quem se dedica ao tráfico de drogas.

Enrique Marcarian/Reuters
Jovem fuma cigarro gigante de maconha em manifestação em Buenos Aires, na Argentina, neste sábado
Jovem fuma cigarro gigante de maconha em manifestação em Buenos Aires, na Argentina, neste sábado

As mobilizações se repetiram em mais de 20 cidades da Argentina, da mesma forma que em distritos de países vizinhos.

Em março passado, o ex-chefe de gabinete e senador governista Aníbal Fernández apresentou um projeto de lei que contempla a descriminalização da posse de drogas para consumo pessoal.

A iniciativa procura evitar que se criminalize a pessoa que consome já que “ela sofre de uma doença que tem que ser resolvida pelo Estado”, considerou o senador ao fundamentar seu projeto.

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