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maio 17, 2021

As drogas e o cinema

Por Coletivo DAR

Tá no ar o novo episódio do Filosofia de Biqueira, nosso querido podcast! Dessa vez a gente trocou ideia sobre a relação histórica entre drogas e cinema, filmes sobre política de drogas (bons e péssimos), filmes perfeitos pra ver na brisa e mais.

O cinema sempre buscou de alguma forma representar a realidade por meio da ficção. Como qualquer arte, é inegável sua dimensão política, e através dessas representações fictícias do real muitas coisas foram de fato expostas.

As drogas no cinema surgem, sem dúvida, como uma tentativa de representar a realidade de um dos grandes mistérios da humanidade: a alteração da consciência. Entretanto, em um contexto artístico, podemos ver toda experiência estética como uma experiência de alteração de consciência.

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Então para que as drogas surgem no cinema? Elas talvez sejam a conexão entre aquilo que evidenciamos em nosso dia-a-dia, além da possibilidade da viagem para outros lugares dentro de nós mesmos. De toda maneira, o desejo maior do cineasta é de fato provocar essa alteração de consciência, esse transporte, o famoso “tocar” a audiência.

Não é à toa, então, que o uso de drogas no cinema é amplíssimo. Todas as vezes que aparece qualquer tipo de relação entre substâncias psicoativas (café, álcool, açúcar, tabaco, maconha, LSD, cocaína, etc) e os personagens em uma cena de cinema é de se esperar a reação do público. Mesmo quando as drogas que aparecem não são de fato ilícitas. Uma das cenas marcantes em Bastardos Inglórios de Quentin Tarantino é a conversa entre o Col. Hans Landa (Christoph Waltz) e a judia Shosana (Mélanie Laurent) em um restaurante, enquanto fumam e comem um apfestrudel. Claramente o uso do tabaco e do açúcar concorrendo com os sentimentos de tensão e ansiedade na cena não é sem propósito.

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Essa busca da alteração da consciência humana por meio de experiências artísticas ou psicodélicas está por aí, seja mostrando o consumo de drogas (desde Dumbo à Trainspotting), ou usando a projeção cinematográfica de uma forma impactante.

Este episódio de Filosofia de Biqueira é para aqueles que acham que o cinema deve mesmo é buscar alterar nossa consciência, com ou sem drogas. E para ajudar vocês, montamos uma listinha com filmes que mencionamos no episódio, e mais alguns não comentados pra você poder preparar a pipoca e só dar o play.

Documentários:

– Cortina de Fumaça (Rodrigo MacNiven)

– Grass (Ron Mann)

– The Union (Brett Harvey)

– Ilegal (Tarso Araujo, Raphael Erichsen)

– A 13ª Emenda (Ava DuVernay)

– Baseado em fatos raciais (Fab 5 Freddy)

– Dancing with the Devil (Michael D. Ratner)

– The sunshine makers (Cosmo Feilding-Mellen)

– Os dois Escobares (Jeff Zimbalist, Michael Zimbalist)

Filmes pra brisar:

– Cheech & Chong (Tommy Chong, Lou Adler)

– Pineaple Express (David Gordon Green)

– Yellow Submarine (George Dunning)

– Across the Universe (Julie Taymor)

– Os Sonhos (Akira Kurosawa)

– Festa da Salsicha (Conrad Vernon, Greg Tiernan)

– Mágico de Oz (Victor Fleming) (com ou sem Dark Side Of The Moon)

– O Grande Lebowski (Ethan Coen, Joel Coen)

– À procura de Eric (Ken Loach)

– O Abraço da Serpente (Ciro Guerra)

Filmes com o tema de drogas:

– Bicho de Sete Cabeças (Laís Bodanzky)

– Árido Movie (Lírio Ferreira)

– Meteorango Kid (André Luiz Oliveira)

– Druk – Mais uma Rodada (Thomas Vinterberg)

– The Last Black Man in San Francisco (Joe Talbot)

– Quarta B (Marcelo Galvão)

– Medo e Delírio em Las Vegas (Terry Gilliam)

– O Lobo de Wall Street (Martin Scorsese)

– Cidade de Deus (Fernando Meirelles, Kátia Lund)

– Trainspotting (Danny Boyle)

– Brincando nos Campos do Senhor (Héctor Babenco)

– Rockers (Theodoros Bafaloukos)

Séries:

– Midnight Gospel

– Breaking Bad

– What We Do in the Shadows

– Doutor Castor

– Chapo

– Ozark

– Top Boy

– The wire

– Weeds

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