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setembro 28, 2015

Ato em SP relembra um ano do desaparecimento dos 43 estudantes de Ayotzinapa, no México

Opera Mundi

Camila Alvarenga | São Paulo – 26/09/2015 – 18h00

“Queremos mostrar que a violência do Estado é igual no México e aqui”, diz Lucas Silva, membro de um dos coletivos organizadores

Uma ação de solidariedade aos 43 estudantes desaparecidos há exatamente um ano na cidade de Iguala, no México, e suas famílias foi realizada na avenida Paulista, a principal de São Paulo, neste sábado (26/09).

De branco, mais de cem pessoas fecharam o cruzamento da rua Augusta com a Paulista segurando 43 cartazes com os nomes e rostos dos normalistas sequestrados e recitando um jogral escrito pelos organizadores: “Vivos os levaram! Vivos os queremos!”.

Enquanto isso, no asfalto, foi escrito com tinta branca: “Carandiru, Ayotzinapa foi o Estado”.

Camila Alvarenga

Intervenção na Paulista contou com cartazes com os nomes e rostos dos 43 desaparecidos de Ayotzinapa

 

A intervenção começou logo pela manhã, quando membros dos coletivos foram até o Consulado mexicano em São Paulo e pintaram o número “43” na rua em frente ao edifício.

O ato abre a Semana de Lutas Contra a Violência do Estado – Nenhum a Menos, que irá durar até o dia 3 de outubro, um dia após os 23 anos do massacre do Carandiru (02/10). Entre os organizadores estãos os coletivos Comboio, DAR e Pastoral Carcerária. O evento também conta com o apoio do coletivo Mães de Maio e do Movimento Passe Livre.

Camila Alvarenga

Intervenção relembra desaparecimento dos 43 estudantes normalistas de Ayotzinapa

“A nossa ideia inicial era começar pelos desaparecidos de Ayotzinapa e terminar com o massacre do Carandiru para amarrar as duas pontas, mostrar que a violência do Estado é igual lá e aqui. A lógica do Estado é a mesma”, contou Lucas Silva, um dos agentes do coletivo Pastoral Carcerária, que faz parte da organização da ação.

“A ideia de montar uma semana de luta surgiu do encontro com o coletivo Caravana 43, que trouxe as famílias dos normalistas aqui pro Brasil, e com as quais nós ainda mantemos contato”, disse ele.

Mesmo um ano após o desaparecimento dos jovens de Ayotzinapa, o governo mexicano ainda não forneceu respostas consideradas satisfatórias pelas famílias sobre o que aconteceu no dia 26 de setembro de 2014. Na quinta-feira (24/09), os familiares iniciaram uma greve de fome de 43 horas para chamar atenção para a falta de soluções para o caso.

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