• Home
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente
  • Podcast
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Podcast
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente
maio 24, 2014

Marcha da Maconha reúne 4 mil em Brasília

Band

Manifestantes consideram que com legalização haverá a redução da violência gerada pelo tráfico e a diminuição de presos relacionados ao uso da droga
Da Agência Brasil
10369202_873483982667458_5496318617918099205_n

A Marcha da Maconha ocupou nesta sexta-feira (23) as ruas da região central de Brasília. São  4 mil pessoas, segundo a estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal, que reivindicam a legalização da maconha. “A gente quer colocar em pauta a legalização da maconha. A gente acredita que a legalização é um passo chave para o Brasil avançar na solução de uma série de outros problemas, como a repressão a comunidades pobres, a criminalização de movimentos sociais, entre outros”, explica um dos organizadores da marcha em Brasília, Marcelo Pedroso.

O ato reúne ativistas, movimentos e coletivos. Entre eles, os coletivos CannaCerrado, Movimento pela Legalização da Maconha, Apologia, 4h20 horário de Brasília, SmokeBuddies e Flor & Cultura. Os manifestantes querem enfrentar o preconceito e o tabu que ainda cerca o debate sobre o tema. “Quem fuma maconha também estuda, trabalha”, enfatiza a doutoranda em filosofia Constança Barahona.

 

 

Marcha da Maconha aconteceu em Brasília (DF), nesta sexta-feira (23)
Valter Campanato/Agência Brasil

 

Eles também comemoram avanços, como a regulamentação da produção, comercialização e uso da maconha em países como o Uruguai, o que consideram ter dado força ao movimento no Brasil, que defende que, com a legalização, haverá a redução da violência gerada pelo tráfico e a diminuição do número de presos por crimes associados ao uso da substância.

Para defender a causa, a estudante de filosofia Cecília Borges trouxe a filha, Mirra, de 5 meses. “Eu quero que ela cresça em um mundo onde haja liberdade de escolha e não em um lugar onde o é Estado que impõe [o que pode ou não ser feito]”, diz.

No Congresso Nacional, pelo menos três iniciativas tratam do assunto. Uma delas, fruto de iniciativa popular, foi apresentada por meio do Portal e-Cidadania do Senado Federal, com 20 mil assinaturas. A proposta é que o uso da maconha seja regulamentado, como ocorre com outras drogas, como bebidas alcoólicas e cigarro. A sugestão está na Comissão de Direitos Humanos do Senado, sob relatoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF).

Na Câmara, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) protocolou projeto (PL 7.187/2014) que prevê a descriminalização do consumo, produção e comércio da maconha. Há também o PL 7.187/2014, do deputado Eurico Júnior (PV-RJ), que trata do tema.

 

Esta semana, Cristovam Buarque divulgou estudo que mostra que a maconha ocupa o terceiro lugar em consumo de drogas no Brasil, atrás do álcool e cigarro. O relator também destaca que, de acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas 2013, a cannabis continua sendo a substância ilícita mais utilizada no mundo.

 

As marchas da maconha surgiram nos Estados Unidos, na década de 1990. No Brasil, são realizadas sobretudo no primeiro semestre, a partir do dia 20 de abril, que corresponde a 4/20 em formato estrangeiro de data, que é considerado o Dia da Maconha. Neste ano, várias atividades aconteceram simultaneamente no Rio de Janeiro e São Paulo. Já o mês de maio é tido pelos movimentos como o Maio Verde.

 

Os manifestantes marcharam até o Congresso Nacional nesta sexta, onde se posicionaram no gramado para formar o desenho de uma folha de maconha. Neste momento, parte dos manifestantes compartilha um grande cigarro de maconha na marcha. Procurada pela Agência Brasil, a polícia disse que sua presença no ato visa garantir a segurança e não para reprimir os participantes.

 

Pelo Facebook, mais de 16 mil pessoas confirmaram presença nas marchas, em pelo menos 16 cidades. Neste sábado, atos semelhantes ocorrem em Campo Grande e Nova Iguaçu. No domingo, em Fortaleza, Curitiba, Santa Maria (RS), Natal e Aracaju. A programação completa pode ser acessada no site da Marcha da Maconha.

+ Leia mais

  • Legalização da maconha entra em vigor no AlascaLegalização da maconha entra em vigor no Alasca
  • Abre a roda: Delta 9 fala sobre trajetória no antiproibicionismo em bate-papo com o DARAbre a roda: Delta 9 fala sobre trajetória no antiproibicionismo em bate-papo com o DAR
  • Tão linda quanto histórica: Marcha da Maconha reúne 10 mil pessoas em São PauloTão linda quanto histórica: Marcha da Maconha reúne 10 mil pessoas em São Paulo
FacebookTwitterWhatsAppCompartilhar

Comments

comments

Nos ajude a melhorar o sítio! Caso repare um erro, notifique para nós!

Tags

anticapitalismo antiproibicionismo cocaína crack cracolándia cultura descriminalização ecstasy encarceramento em massa feminismo genocídio guerra às drogas gênero higienismo hipocrisia história infância internação compulsória jornadas de junho justiça legalização legalização da maconha legalização de todas as drogas lgbt liberdade de expressão lsd maconha manifestação marcha da maconha mdma militarização movimentos sociais pcc pm política institucional proibicionismo psicodelia punir os pobres racismo redução de danos saúde uruguai uso medicinal violência violência policial
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Podcast
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente