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dezembro 03, 2013

MDMA: história, dosagem, redução de danos, relato de uso y otras cositas más (REVISADO)

COLETIVO DAR

Conhecida como droga do amor, a MDMA tá bombando mais do que nunca. Seja nas ondas do cérebro, da TV ou do rádio, embalando festas, transas ou um simples dia feliz, a  N – Metil – 3, 4 – metilenodioximetanfetamina, nome científico da parada, ou Molly para os chegados, tem tido cada vez mais espaço no cotidiano das grandes cidades. Isso ninguém pode negar. Da mesma forma que é inegável um fato: o sistema proibicionista atual, além de causar diretamente a morte e encarcerar milhares de pessoas por ano, também contribui para a criação de mitos e multiplicação de problemas decorrentes do uso abusivo dessa substância, ambos frutos da falta de informação. Como algo tão presente na cultura urbana atual não pode passar assim, o DAR se junta àqueles que já se aventuraram na literatura e pesquisa dessa anfetamina psicodélica e traz origem, dosagem, redução de danos, relatos de uso e um pouco da presença do MD nas artes. Este é pra guardar com afeto – no melhor estilo emedê – e compartilhar tanto com seus companheir@s de viagens psiconauticas quanto com aquel@ man@ careta – dependendo do grau vale explicar que ler sobre não vicia e pá. Segura a pedrada, ou melhor, a cristalzada!

ORIGEM 

Como muitas substâncias psicoativas, a MDMA foi criada por uma grande empresa farmacêutica: a alemã Merck, em 1912. O objetivo era desenvolver uma droga para funcionar como moderador de apetite. E quem já usou, sabe que o esse propósito foi alcançado, porém, para a tristeza do laboratório alemão e alegria geral dos cabeças feitas ao redor do mundo, seus fortes efeitos euforizantes fizeram com que a nova droga fosse engavetada. Isso até 1953, quando a anfetamina piscodélica foi uma entre oito substâncias estudadas em cinco diferentes espécies de animais pelo Army Chemical Center, visando o uso militar dos EUA durante a guerra fria. Na época, recebeu o código EA-1475 e foi testada em camundongos, ratos, porcos-da-índia, cachorros e macacos rhesus, até ser considerada tóxica. Tudo estaria perdido? Nada! Com a chegada dos anos 60 e do movimento psicodélico havia esperança para o emedê. Antes de ganhar as ruas, assim como o LSD, a substância foi usada com sucesso em diversas psicoterapias, o que só foi possível pois, a partir de 1965, o cientista californiano Alexander Shulgin, “Sasha” para os amigos, enquanto empregado da Dow Chemicals e com a permissão do DEA, tendo a opção de escolher seus objetos de estudo, optou por investigá-la – o que só foi possível pelo fato de ele ter gerado milhões para a empresa com o desenvolvimento de um inseticida biodegradável.

O resultado de seus estudos foi a criação de centenas de substâncias análogas pertencentes ao grupo das fenetilaminas. Ou seja, ele desenvolveu variados tipos do que passou a ser chamado de anfentaminas psicodélicas. Nascia assim o Professor X, o “Godfather of Ecstasy”, mais um cara que percebeu que ele mesmo poderia ser seu melhor objeto de estudo e dedicou a vida a isso.  Seria Sasha uma espécie de Walter White, da série Breaking Bad, em condições ideais de temperatura e pressão, trabalhando em um ambiente protegido (lembrando que White fabrica metanfetamina e não MDMA*)? Sem a guerra às drogas tocando o terror, o câncer comendo suas entranhas ou a busca inescrupulosa pela grana? A diferença é que nesse “roteiro ficção, só que não” o russo-estadunidense não precisou matar, dissolver cadáveres, fugir de balas de armas de grosso calibre ou cozinhar suas drogas em um trailer no meio do deserto, como também descobriu, sintetizou e usou mais de 230 componentes psicoativos, tornando-se o pai das fenetilaminas e triptaminas. Ah, nada como o proibicionismo e sua incrível capacidade de cagar tudo e jogar a bosta toda no ventilador, piorando a já doentia realidade imposta pelo sistema capitalista.

*ERRAMOS! Após correções feitas pelos colegas nos comentários logo abaixo do post, alteramos o texto original. O principal erro? Como muitos, confundimos MDMA com metanfetamina. Embora ambas sejam anfetaminas, tratam-se de substâncias que atuam com neurotransmissores distintos e possuem perfis de risco e potenciais terapêuticos muito diferentes).

DROGA DO AMOR?

A melhor parte dos experimentos de Alex Shulgin  é que além de sintetizar novas drogas ele as experimentava com sua esposa Ann. E, já que trabalhava dentro de casa, o caminho do laboratório para o quarto era um pulo  (malandr@s!). Sorte do casal e dos milhões que já experienciaram os efeitos da chamada “droga do amor”. Mas de onde será que veio este nome? No livro dos Shulgin, “PIHKAL (Phenethylamines I Have Known And Loved) – a chemical love story“, Sasha descreve sua filhota mais famosa da seguinte maneira: “Eu achei diferente de tudo que eu tinha tomado antes. Não era um psicodélico no sentido visual ou interpretativo, mas a leveza e o calor do psicodélico estava presente e bastante marcante”. Nesta mesma publicação, ele cita (mas não identifica) um psiquiatra contemporâneo seu que também fizera uso da substância: “MDMA é penicilina para a alma”. É isso mesmo: o cientista não se contentou em criar a MDMA, mas fez questão de espalhar seu mais novo amor nas suas redes de contatos. Foi assim que, em 1977, ele, meio sem querer querendo, evitou a aposentadoria do psiquiatra Leo Zeff, conhecido por realizar psicoterapias com LSD.

Amigo pessoal do Professor X, Zeff estava limpando seu consultório e ofereceu parte dos móveis para Shulgin, que em troca levou um pouco de MDMA ao velho amigo. Dias depois, o telefone de Sasha toca e, do outro lado da linha, um entusiasmado Leo Zeff comunica que experimentou MDMA e por isso desistiu de encerrar a carreira. Então, o psiquiatra passou a usar regularmente a substância tanto em si mesmo quanto em seus pacientes, fazendo questão de difundi-la entre os colegas. Assim, a partir dos estudos dessa ampla rede, foi descoberto que, diferente do LSD, a droga praticamente não causava “bad trips” e favorecia a quebra de barreiras psicológicas, como o medo das lembranças, promovendo melhor comunicação e vínculo entre terapeuta e paciente. Por essa razão, a MDMA passou a ser chamada de Adam (Adão em inglês) entre os entusiastas da psicoterapia psicodélica, uma alusão ao personagem bíblico que veio ao mundo antes da vergonha e da culpa e é totalmente livre das amarras culturais. Se esse estado de “coração aberto” e seus efeitos interativos e emocionalmente ricos foram primordiais para o desenvolvimento de terapias familiares, individuais, de casais ou pós-traumáticas a base de MDMA, o mesmo pode ser dito sobre a popularização da substância nas festas universitárias, raves e afins. Afinal, diferente do álcool, que pode estimular atitudes violentas, e do LSD, que pode gerar a busca pelo isolamento através da ruptura da comunicação, o “Adão” é uma droga “empatógena” enriquecedora do contato interpessoal. Assim, mais sensual do que propriamente sexual, pois pode até dificultar a ereção e o orgasmo, essa anfetamina psicodélica passou a ser conhecida como “droga do amor” ou “ecstasy” nas ruas. Mas a alegria durou pouco e em 1985 a MDMA passou a integrar a lista de substâncias proibidas pelo DEA. O motivo? O medo do surgimento de uma nova era psicodélica nos EUA. A proibição deu certo? É CLARO QUE NÃO!

ONDAS DE USO: ECSTASY VAI, MOLLY VEM

O final da década de 80 marcou o surgimento da cena clubber na Europa, o que levou à popularização da MDMA e das chamadas festas rave ao longo dos anos 90 ao redor do mundo. Na época, a “droga do amor” era majoritariamente comercializada em forma de comprimidos, sendo o do sorriso (:-)) o mais conhecido. Extremamente pacífico, o ambiente dessas megafestas de música eletrônica se mostrou ideal para o uso da substância a medida em que é caracterizado pela promoção de idéias (sem falatório ou palestras), troca de experiências, dança, ausência de violência e  pelo contato com a natureza e com outros corpos.

No Brasil não foi diferente. O boom de uso do ecstasy aconteceu no final da década de 90, época em que as megaraves se multiplicavam por aqui. Embora o uso tenha continuado ininterruptamente na primeira década do novo milênio, é possível dizer que hoje passamos por uma nova onda de uso da substância. É só botar a cara na rua, ligar a TV ou navegar por aí pra ver o quanto a Molly (“novo” nome da criança) voltou à cena, ainda que com uma nova roupagem e cultura de uso. Se antes eram os comprimidos felizes e grandes festas que faziam a cabeça da galera, hoje é o cristal (em pedra ou pó) que embala as transas e danças em festinhas menores, bares e lares país afora. Isso significa que temos uma MDMA mais pura? Não necessariamente, pois o processo químico, se mal conduzido, pode gerar cristais menos potentes e com impurezas. No entanto, se levarmos em conta que é mais fácil adicionar outras substâncias a um comprimido, talvez esses cristaizinhos que ganharam as ruas sejam de fato mais puros do que o E vendido na década de 90. Segundo o ecstasydata.org, que se dedica a realizar testes nas populares “balas” (pílulas de ecstasy),  substâncias como cafeína, efedrina e anfetamina são comumente misturadas ao que é vendido como comprimido de MDMA – isso quando as amostras não possuem qualquer psicoativo. Já o cristal teoricamente é a “droga do amor” em seu estado mais puro. Mas, se é vendido em pó, como saber a quantidade de uma dose segura e a melhor forma de ingestão?

DOSAGEM: JOGANDO SEGURO

Embora provoque sensação de leveza e extremo bem estar, a MDMA pode se tornar um verdadeiro pesadelo se superdosada. Entre os efeitos adversos, estão: desidratação, vômitos, fortes dores no estômago e na cabeça e tensão no maxilar, sendo que as dores podem se estender por dias e te render a lasca de um dente ou a própria vida. E, car@s, se vocês tomam a “droga do amor” em busca dos efeitos positivos, com certeza não vão querer passar por uma experiência provocada pelo abuso dessa substância. Por isso, é bom aprender a dosar o seu rolê, né não? Mas e o melhor jeito de mandar pra dentro? Esqueça Hollywood e seus usuários que fumam, injetam, cheiram e até enfiam MDMA no cu, pois a forma mais segura é por via oral, misturando os flocos de MDMA ao líquido de sua preferência ou dividindo as doses em cápsulas (dessas que vendem em qualquer farmácia). Há quem combine cristais e álcool, o que não é indicado pelo fato de ambos provocarem desidratação.

Doses orais de MDMA* (fonte: Erowid)

Limiar 30 mg
Leve 40 – 75 mg
Regular (pessoas pequenas ou sensíveis à sbustância) 60 – 90 mg
Regular (maioria das pessoas) 75 – 125 mg
Regular (pessoas grandes ou menos sensíveis) 110 – 150 mg
Forte 150 – 200 mg
Pesada (não aconselhável) 200 + mg

Quanto demora pra bater: 20 – 70 minutos (dependendo do que a pessoa tem no estômago)
Duração da viagem: 3 – 5 horas
Ressaca normal  mais de 24 horas

*Cada indivíduo reage de maneira diferente, o que é seguro para um pode ser mortal para o outro.  O Erowid é um resumo dos dados coletados dos usuários, pesquisa e outros recursos. Esta informação destina-se a descrever a gama de dosagens pessoas relatam usando. Ela não deve ser interpretado como uma recomendação de qualquer tipo.

REDUÇÃO DE DANOS: USO CONSCIENTE

A maioria das mortes envolvendo o abuso de MDMA se dá por hipertermia e arritmia, que podem ser facilmente evitadas com práticas básicas de redução de danos, como hidratação constante  e um pingo de sensatez na hora de dosar. Mas, atenção, da mesma forma que a água pode – e deve! – ser sua companheira de trip, se consumida em excesso, até mesmo ela pode provocar reações adversas. O psiquiatra Rick Doblin, da MAPS, faz o alerta: “Grande parte das mortes está relacionada à hipertermia, por ingerir o ecstasy e dançar por longos períodos em ambientes quentes. Outras mortes estão relacionadas ao consumo excessivo de água. Cerca de 250 pessoas no mundo ingeriram ecstasy puro em experimentos clínicos e não foram relatados sérios efeitos adversos. No nosso estudo, submetemos os pacientes a testes neurocognitivos e de memória e outros de performance mental antes e depois da ingestão do MDMA (alguns foram submetidos a três sessões e outros, a duas). Não houve diferença na performance dos pacientes.Não há evidências de que o MDMA cause algum prejuízo cognitivo nesse caso.”. Ou seja, se usada corretamente por pessoas saudáveis, essa anfetamina psicodélica não apresenta muitos riscos. Logo, um dos maiores perigos é comprar gato por lebre e  tomar outra substância no lugar da Molly.  Para saber ao certo se o cristal é do bão ou se você está ingerindo Mefedrona (substância usada em sais de banho e fertilizantes de plantas comumente vendida como MDMA), é preciso submetê-lo a testes simples. O grande problema? Os kits para testes não são vendidos no Brasil, país que está pouco se fodendo para a saúde e bem-estar dos usuários de drogas. Isso não quer dizer que seja impossível testar sua droga. Felizmente, projetos como o ResPire Redução de Danos, do Centro É de Lei, parceiro do Coletivo DAR, trabalham com RD em festas e, entre outras ações, realizam o teste de pureza da MDMA. (QUEM REALIZA TAIS TESTES É O COLETIVO BALANCE,DA BAHIA) Portanto, a dica é: siga o velho conselho da mamãe e não aceite drogas de estranhos. Mas se você acabar ingerindo um pó branco duvidoso, atente-se à duração da trip, pois essa é uma das poucas maneiras de se distinguir MDMA e mefedrona. Enquanto a droga do amor oferece uma viagem que dura horas, a mefedrona tem efeitos parecidos porém menos duradouros (decaem após cerca de 1h30), o mesmo vale para a metilona, outra substância vendida como MDMA. Segundo Shulgin, que também sintetizou a metilona (MDMC), ela “tem quase a mesma potência de MDMA, mas não produz os mesmos efeitos. Tem uma ação quase antidepressiva, agradável e positiva, mas não a magia única de MDMA.”

Outra dica importante é: prepare a sua própria dose e comece devagar. Afinal, ninguém melhor do que você para saber a dosagem mais indicada para cada rolê. Se é marinheir@ de primeira viagem, é mais indicado iniciar com uma dose limiar, aumentado a quantidade a medida em que você vive a experiência da trip e reflete sobre os efeitos causados no seu corpo e mente. E, prepare-se, pois às vezes rola uma bad insana no dia seguinte. No entanto, existem alguns sortudos que não vivem a ressaca do MD. Rick Doblin, da MAPS, explica em entrevista:

“A depressão no dia seguinte não ocorre em todas as pessoas que tomam MDMA. Para muitas pessoas, o dia seguinte é muito prazeroso. Quando eu uso, sinto-me limpo e energizado, apesar de sentir a necessidade de descansar. No dia seguinte, não estou alterado, mas processo as informações de forma diferente, mais profundamente. Isso ajuda a pensar na droga em termos de integração. Se as pessoas vão apressadas para o trabalho no dia seguinte, sem descansar, relaxar e refletir sobre sua experiência com MDMA, estarão mais propensas a se sentir mal ou deprimidas. Do contrário, será mais provável evitar a depressão. Outro aspecto é que muitas pessoas relatam uma grande apreciação dos efeitos causados pelo MDMA. Quando se perde algo de que se gosta muito, o resultado pode ser a depressão. A hipótese da falta de serotonina é muito simplista e mecânica.”

Resumindo: o melhor é ingerir MDMA é oralmente misturado ao líquido de sua preferência, assim você evita ser fisgado pelo nariz além de reduzir os danos causados no organismo. E, ainda que vá conviver com a ressaca no dia seguinte, é mais seguro ter uma experiência lenta e gradual – o que não é peleguice -, podendo refletir com calma sobre os efeitos causados no corpo e na mente. Caso entre na bad, a melhor coisa a se fazer é conversar com alguém e manter a calma, lembrando-se que a brisa passa como qualquer outro vento. Também é bacana parar pra pensar no porquê você tomou a droga – com certeza não foi em busca de paranoias e outras merdas. Caso esteja fora de casa e precise de informações sobre drogas e as reações provocadas por elas, baixe o aplicativo da Dance Safe, ONG que trampa com RD. para Android. Lá você encontra desde dicas para lidar com más viagens a primeiros socorros em caso de overdose.

CONTRAINDICAÇÕES

Como citado anteriormente, cada indivíduo reage de forma diferente ao uso de qualquer substância, e a coisa fica ainda mais imprevisível quando outras drogas entram na jogada. Por isso, é importante saber que a MDMA não deve ser combinada com inibidores de MAO, presentes em antidepressivos e em enteógenos como a ayahuasca. Entre as demais contraindicações está a combinação com drogas metabolizadas pela mesma enzima (CYP2D6) no fígado que a Molly, sendo as mais comuns: o antirretroviral Ritonivar e o famoso Prozac. Pessoas com problemas no coração e no fígado também devem se escolher outra droga para brisar, assim como aqueles que já tiveram convulsões ou sofrem de hipertermina maligna ou problemas psiquiátricos. É, fi@, pra usar e aproveitar bem é preciso se cuidar legal.

MDMA NA CULTURA POP

As referências à molly inundaram a música pop e o hip-hop dos EUA nos últimos 2 anos. De Madonna a Wyclef Jean, geral está deixando a caretice de lado e cantando sobre a MDMA. A rainha do pop mergulhou de cabeça nessa onda e batizou  seu  mais recente álbum de “MDNA“, mesmo nome da turnê que está percorrendo o mundo. E, para não deixar dúvidas sobre que porra ela estaria querendo insinuar, em um festival em Miami, Madonna perguntou pra galera ir à loucura: “Quantas pessoas aqui viram Molly?” (a partir de 52” deste vídeo). Quem também não esconde sua preferência (de droga ou público) é Miley Cyrus – sim, a Hannah Montana -, que solta um “dancing with Molly” com todas as letras em We Can´t Stop e manda uma rima em Feelin’ Myself, do rapper will.I.am, ao lado Wiz Khalifa e French Montana, outros entusiastas da MDMA em cristal. Não tão entusiasmado, e um tanto mais reflexivo, Wycleaf Jean em sua Hip-Hop lança um “things done changed but they stay the same. I see molly is the new cocaine” (as coisas mudaram, mas permanecem na mesma. vejo que molly é a nova cocaína). Já com uma pegada mais eletrônica e, digamos, mais na pegada, o DJ francês de house Cedric Gervais agita pistas mundo a fora a procura de Molly. Enquanto isso, Rihanna, Rick Ross e Kanye West mostram que a encontraram aprovaram o rolê. [clique e confira a seleção de vídeos]

RELATOS DE USO – ENVIE O SEU

Nosso bom amigo Texugo, usuário um tanto menos conhecido do que as figuras citados acima, escreveu  relato MDMA – a droga do amor. Se assim como ele você quer ter a sua trip de molly, apelidada de Michael Douglas no Brasil, reproduzida aqui no site do Coletivo DAR, escreva para coletivodar@gmail.com e coloque CARTAS NA MESA no campo de assunto.

Por agora, é só. Continue acompanhando o site do DAR para mais informações sobre as coisas importantes da vida, e sorria.

 

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