• Home
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente
  • Podcast
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Podcast
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente
outubro 04, 2013

Moradora de rua presa durante protesto em junho é solta em SP

Josenilda Santos, cuja história é exemplo vivo da escrotidão do Judiciário paulista, foi solta após representante do MPL pautar a questão durante entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira, dia 2 de outubro, na abertura da Semana contra a democracia dos massacres. Confira abaixo reportagem publicada no UOL. 

Moradora de rua presa durante protesto em junho é solta em SP

A moradora de rua Josenilda da Silva Santos, 38, última pessoa que estava presa no Estado de São Paulo em decorrência das manifestações do meio do ano, foi liberada nesta quinta-feira (3) pela Justiça, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

A Justiça havia negado ontem o pedido liminar de habeas corpus para liberá-la. A Defensoria Pública apresentou hoje pedido de relaxamento de prisão, em função do tempo em que Josenilda está presa sem julgamento, que foi concedido. Josenilda foi detida em 18 de junho, dia marcado por arrastões e depredações no centro da cidade.

Um pedido de liberdade chegou a ser rejeitado pela 7ª Câmara de Direito Criminal, na semana passada. Josenilda foi presa em flagrante no 78º DP (Jardins). Ela estava enrolada em um cobertor, com produtos de higiene. Na delegacia, ela teria mentido o seu nome, pois já tinha passagens na polícia e ficou com medo, segundo relatou.

O Ministério Público ofereceu, em junho, denúncia por furto qualificado contra ela e outras oito pessoas. As outras pessoas detidas foram liberadas em seguida e a moradora de rua continuou sob custódia.

De acordo com a Defensoria Pública, que representa Josenilda, ela foi absolvida pela Justiça da acusação anterior. Mesmo assim, a 7ª Câmara Criminal entendeu que ela deveria aguardar o julgamento presa. O processo corre sob segredo de Justiça. “Isso mostra a discriminação contra uma mulher, moradora de rua, que só estava com um cobertor e produtos de higiene”, diz a ativista do Movimento Passe Livre (MPL) Nina Capelo.

Durante os protestos, 155 suspeitos foram detidos, de acordo com a polícia. O MPL, no entanto, calcula o número em 300, incluindo as prisões para averiguação. Segundo o movimento, 24 manifestantes ainda podem ser denunciados pelo MP.

O MPL entrou com duas representações contra a PM no Ministérios Públicos Estadual e Federal por supostos abusos da polícia. A PM diz que vai apurar por meio da corregedoria interna se houve excesso.

Data

Nesta quarta-feira (2), data que marca os 21 anos do Massacre do Carandiru, representantes de grupos de vítimas de violência fizeram uma reunião com participação da imprensa para lutar contra as agressões da polícia. O encontro teve a participação do movimento Mães de Maio, que atribui à PM a morte 493 pessoas após os ataques do PCC em maio de 2006.

+ Leia mais

  • Entrevista com Rafael, único condenado por conta dos protestos de junhoEntrevista com Rafael, único condenado por conta dos protestos de junho
  • MPL e outros movimentos fazem denúncia contra a PM-SPMPL e outros movimentos fazem denúncia contra a PM-SP
  • violencia-policial-150x150‘Polícia sem controle é polícia totalitária’, diz especialista em segurança pública
FacebookTwitterWhatsAppCompartilhar

Comments

comments

Nos ajude a melhorar o sítio! Caso repare um erro, notifique para nós!

Tags

anticapitalismo antiproibicionismo cocaína crack cracolándia cultura descriminalização ecstasy encarceramento em massa feminismo genocídio guerra às drogas gênero higienismo hipocrisia história infância internação compulsória jornadas de junho justiça legalização legalização da maconha legalização de todas as drogas lgbt liberdade de expressão lsd maconha manifestação marcha da maconha mdma militarização movimentos sociais pcc pm política institucional proibicionismo psicodelia punir os pobres racismo redução de danos saúde uruguai uso medicinal violência violência policial
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Podcast
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente