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Janeiro 15, 2014

Prefeitura antecipa remoção de ‘favelinha’ da cracolândia

Da Folha 

Até 400 pessoas devem ser hospedadas nos 111 quartos reservados em hotéis da região

Inicialmente marcada para hoje, operação começou ontem à tarde; quem for para hotel terá tratamento e trabalho

ARETHA YARAKDE SÃO PAULO

Agendado para hoje, o desmonte da “favelinha” erguida por usuários de drogas na cracolândia teve início na tarde de ontem. Os primeiros a serem retirados foram os barracos montados na rua Helvétia, entre a alameda Dino Bueno e a alameda Cleveland, no centro da cidade.

“Finalmente, tenho uma oportunidade de mudança”, afirmou Roberto Gonçalves, 37, dono de um dos 40 barracos retirados ontem.

Segundo a prefeitura, a ação foi adiantada porque os próprios moradores, sabendo que seriam removidos, começaram o desmonte.

Participaram equipes das secretarias de saúde, assistência social e segurança, além da PM e da ONG União Social Brasil Gigante, gestora do programa.

Está prevista para hoje a retirada da maior parte dos barracos, erguidos na calçada da alameda Dino Bueno.

“A remoção dos barracos dessa área menor serviu como um teste. Tudo indica que a ação nesta quarta [hoje] será tranquila”, disse o tenente da PM Willian Thomaz, responsável pela área.

Para hoje, a PM deve aumentar de 32 para 50 o efetivo presente no local. Segundo a prefeitura, a ação da polícia é apenas de retaguarda.

OPERAÇÃO

A operação na cracolândia prevê o encaminhamento de até 400 pessoas para um dos 111 quartos reservados em quatro hotéis da região.

Familiares e casais dividirão quarto. Os solteiros ficarão em quartos com no máximo quatro pessoas. Não há prazo estipulado para que eles deixem o hotel.

Para que fiquem hospedados, os usuários terão que fazer tratamento médico contra o vício e trabalhar quatro horas por dia em zeladoria de praças, como varrição, além de duas horas de requalificação profissional.

Por dia trabalhado, eles receberão R$ 15 –o pagamento é semanal.

+ Conheça o estudo de Dr. Hart que troca o crack por compensações em dinheiro

Como o programa de trabalho está atrelado com o tratamento, o usuário que passar mal em função do vício e não for trabalhar, mas comprovar que passou por um dos equipamentos de saúde, receberá pelo dia.

Cada usuário no programa custará à prefeitura um salário mínimo e meio por mês — ou seja, R$ 1.086.

Nos primeiros seis meses,a gestão do programa será feita pela ONG União Social Brasil Gigante, por um convênio emergencial assinado com a prefeitura no valor de mais de R$ 3,6 milhões.

A ONG é responsável pela supervisão dos hotéis, monitoramento de equipes de trabalho e contrato com o restaurante popular Bom Prato.

Em 90 dias será aberta uma licitação para que a prefeitura consiga dar continuidade ao programa.

NA INTERNET
Acompanhe a operação na cracolândia
folha.com/no1397560

 

 

Contra Cracolândia, Haddad dá casa, comida e emprego a usuário de droga

Do Estadão

Sem participação da polícia. As cerca de 300 pessoas que viviam na favela surgida ali há 90 dias começaram nessa terça a desmontar os

próprios barracos. Dependentes que circulam pela região, mas não moram nas barracas, não estão incluídos no programa

SÃO PAULO – A gestão Fernando Haddad (PT) pôs nas ruas sua estratégia para enfrentar a Cracolândia, região no centro de São Paulo ocupada por dependentes químicos que já passou por seis prefeitos e resistiu a todos. Sem participação direta da polícia e avisando que “não pretende acabar com o vício”, três secretarias da Prefeitura vão oferecer comida, moradia, emprego (remunerado) e tratamento médico. As cerca de 300 pessoas que viviam na favela surgida ali há 90 dias começaram nessa terça-feira, 14, a desmontar barracos.

Veja também:
link Hotéis separam moradores ‘da paz’
link TV Estadão: Conheça um dos hotéis sociais para moradores da Cracolândia

Retirada dos barracos teve início nessa terça-feira, 14, por iniciativa dos moradores da área - José Patrício/Estadão
José Patrício/Estadão
Retirada dos barracos teve início nessa terça-feira, 14, por iniciativa dos moradores da área

 

Os dependentes que circulam pela região, mas não moram nas barracas, não estão incluídos no programa, por ora. “O trabalho se desenvolverá sob uma ótica de redução de danos”, diz o material da Operação Braços Abertos, como foi chamada a ação, distribuído ontem. A proposta, segundo a secretária de Assistência Social, Luciana Temer, é combater a vulnerabilidade social dos dependentes – não o crack.

Embora estivesse marcada para começar apenas hoje, a retirada dos barracos teve início ontem por iniciativa dos moradores da área. Desmontar o próprio barraco foi um pedido da Prefeitura. O material que os moradores não queriam mais foi recolhido pela Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. “Dos cerca de 200 barracos erguidos, apenas dois não tiveram interesse no programa”, diz a secretária.

A Prefeitura, no entanto, espera problemas na retirada do restante dos moradores, programada para hoje. O temor é que os usuários de drogas que circulam pela região possam reagir à ação dos agentes da Prefeitura e à presença da imprensa – não haverá reforço policial.

Programa. Os que aderiram ao programa serão acomodados em quatro hotéis das redondezas, com as diárias pagas pela Prefeitura, sem prazo para permanecer ali. As pessoas foram acomodadas de acordo com o relacionamento entre si: famílias, casais ou apenas amigos. No último caso, os quartos poderão ser compartilhados por até quatro pessoas (veja mais abaixo).

Para morar nesses quartos, os dependentes terão de trabalhar para a Prefeitura na varrição de dez praças da região , contratados pelas prestadoras de serviços encarregadas da zeladoria urbana. O salário será de R$ 15 por dia, pago uma vez por semana. Além das quatro horas de trabalho, terão de cumprir jornada diária de duas horas em cursos de capacitação oferecidos pela Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego. Eles usarão uniformes diferentes dos utilizados pelos garis da cidade.

“Isso é para atender exigências legais, senão teríamos de fazer concursos”, diz o secretário de Segurança Urbana, Roberto Porto.

Saúde. Na área da saúde, não haverá mudanças em relação aos tratamentos que já são oferecidos atualmente aos dependentes. “Os programas de tratamento, em parceria com o governo do Estado, vão continuar. O que fizemos foi aumentar a quantidade de leitos de internação na nossa rede já existente, nos 18 hospitais da cidade”, disse o secretário de Saúde, José di Filippi Junior.

O pagamento do salário será feito enquanto o dependente estiver no programa. “Se um dia ele não for ao trabalho porque não tiver condições, por causa do uso (da droga), mas for procurar ajuda na rede de saúde, vai receber o salário normalmente”, disse a secretária Luciana Temer. Uma entidade privada escolhida pela Prefeitura para acompanhar a operação, a ONG União Social Brasil Gigante, vai manter um agente monitorando cada grupo de 20 atendidos pelo programa. Se for observado que a pessoa não tem mais interesse em participar, ela terá de sair do hotel.

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