• Home
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente
  • Podcast
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Podcast
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente
abril 02, 2012

Prefeitura de Diadema pressiona organizadores da Marcha da Maconha

Em 2011, o STF reafirmou a Constituição ao garantir o direito da livre manifestação e livre expressão do pensamento às Marchas da Maconha no país. “Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”, diz a carta magna brasileira, e tendo isso em vista a organização da Marcha da Maconha em Diadema protocolou AVISO na prefeitura da cidade.

E eis que o gabinete do prefeito petista Mário Reali responde o aviso e… “SUGERE” QUE A MARCHA NÃO OCORRA NA CIDADE! A surreal justificativa é que ela não alinha-se às políticas de combate às drogas empreendidas pela tacanha gestão em turno. De fato, prefeito, a Marcha não tem nada a ver com o que suas mentes obtusas propõem e implementam, é por isso que ela é tão necessária.

Passadas as risadas frente à empáfia do mandatário da cidade, o coletivo local da Marcha irá se pronunciar em breve sobre o “pedido” do prefeito. Enquanto isso, confiram matéria sobre o assunto, publicada no Diário do Grande ABC. Ao contrário do que o texto diz, nem prefeito nem PM PROIBIRAM a Marcha, simplesmente porque eles não tem esse poder. Mais uma vez: não passarão!

Polícia Militar impede marcha da maconha

Cadu Proieti
Do Diário do Grande ABC

A Polícia Militar conseguiu barrar a realização da marcha da maconha em Diadema, marcada para o dia 26 de maio, na Praça da Moça. O argumento utilizado pelo comandante da Polícia Militar no Grande ABC, coronel Roberval Ferreira França, foi que a manifestação não vai ao encontro das políticas públicas de enfrentamento ao crack e outras drogas, lançadas na cidade em junho. Com isso, a Prefeitura resolveu proibir a realização da marcha.

Em fevereiro, o diretor de eventos da administração, José Tadeu Mota, assinou documento que atendia a solicitação do grupo Acorda ABC, organizador do movimento, em utilizar a Praça da Moça. O Departamento de Paisagem Urbana da Secretaria de Meio Ambiente também emitiu documento manifestando não ter objeção à realização da manifestação. Porém, o texto determinava algumas regras que deveriam ser seguidas pelos participantes.

A Prefeitura informou que os ofícios encaminhados anteriormente aos organizadores do evento são manifestações pessoais dos responsáveis, que respondem apenas sobre o uso do espaço público. Segundo a administração, não cabe aos dois autorizar esse tipo de evento sem o crivo do prefeito Mário Reali (PT). No entanto, o setor de eventos é diretamente ligado ao gabinete de Reali.

A decisão foi tomada pelo prefeito na quinta-feira, em reunião com o comandante da Polícia Militar. “Esse movimento vai contra todas as políticas públicas que a prefeitura e a polícia estão desenvolvendo para combater o tráfico e uso de drogas. Não tem como apoiar uma iniciativa dessa”, afirmou.

Além de se posicionar contra a manifestação, Roberval disse que a vistoria realizada na Praça da Moça constatou que não há condições de fazer a manifestação ali. “Informamos a Prefeitura que a PM contraindica o local por conta da grande movimentação de público que irá gerar”, explicou o coronel.

MANIFESTANTES

Mariana Torres, 19 anos, que faz parte da comissão organizadora da marcha, afirmou que o grupo Acorda ABC irá manter o posicionamento e pretende realizar o evento mesmo sem a autorização. “Já iniciamos a divulgação há bastante tempo e não vamos cancelar a marcha. Acho que a Prefeitura pensou que não teríamos coragem e que não iria acontecer. Estamos bem empenhados e mobilizamos bastante gente para debater esta discussão de descriminalização da maconha e uso medicinal da erva”, explicou.

Na noite de ontem, integrantes do grupo se reuniram na Praça da Moça e iniciaram a pintura de faixas que, segundo eles, serão utilizadas na manifestação.

Ex-prefeito, Filippi destacou apoio a movimento em vídeo

Em novembro, o deputado federal e ex-prefeito de Diadema José de Filippi Júnior (PT) manifestou apoio à realização da marcha da maconha na cidade. Na ocasião, o parlamentar afirmou que o tema precisa ser melhor tratado por políticos e sociedade.

A declaração gerou polêmica. Após a afirmação, a equipe do Diário debateu o assunto com os outros três deputados federais do Grande ABC no Congresso, William Dib (PSDB), Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT), e Vanderlei Siraque (PT). Todos se mostraram contra a realização do movimento na região.

O STF (Supremo Tribunal Federal) garantiu, em junho, o direito de cidadãos realizarem manifestações pela descriminalização e legalização de drogas em todo Brasil.


+ Leia mais

  • EUA: Temporada eleitoral crucial para legalização da maconha e fim da guerraEUA: Temporada eleitoral crucial para legalização da maconha e fim da guerra
  • censura-150x150Mídia repercute Habeas Corpus a organizadores da Marcha de SP
  • mordaçaABSURDO: PM prende integrantes da Marcha no RJ
FacebookTwitterWhatsAppCompartilhar

Comments

comments

Nos ajude a melhorar o sítio! Caso repare um erro, notifique para nós!
Coletivo Desentorpecendo A Razão
Tweets por @coletivodar

YouTube

Tags

anticapitalismo antiproibicionismo cocaína crack cracolândia cultura descriminalização ecstasy encarceramento em massa feminismo genocídio guerra às drogas gênero higienismo hipocrisia história infância internação compulsória jornadas de junho justiça legalização legalização da maconha legalização de todas as drogas lgbt liberdade de expressão lsd maconha manifestação marcha da maconha mdma militarização movimentos sociais pcc pm política institucional proibicionismo psicodelia punir os pobres racismo redução de danos saúde uruguai uso medicinal violência violência policial
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Podcast
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente