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Março 18, 2016

Remédio à base de maconha dobra valor de farmacêutica

Exame

Londres – Um medicamento experimental à base de cannabis se mostrou eficaz no tratamento de crianças com uma forma rara e grave de epilepsia em um teste clínico ansiosamente aguardado, mais do que dobrando o valor de sua fabricante, a GW Pharmaceuticals .

O estudo sobre o efeito do Epidiolex na síndrome de Dravet é o primeiro dos quatro testes do estágio final da Fase 3 para epilepsia, cujos resultados são esperados ainda este ano e que a GW espera confirmarem os benefícios terapêuticos dos canabinóides, substâncias ativas encontradas na maconha.

A GW disse nesta segunda-feira que o teste com 120 pacientes mostrou que aqueles que tomaram Epidiolex obtiveram uma redução mensal média de 39% nas convulsões em comparação com uma redução de 13% entre os que usaram o placebo.

A diferença foi altamente significativa do ponto de vista estatístico, e o otimismo a respeito das vendas futuras do remédio fizeram as ações da GW subirem 116% por volta das 11h40 (horário de Brasília) desta segunda-feira.

“Isso mostra que os canabinóides podem produzir dados clínicos animadores e importantes e que representam uma nova classe de medicamentos altamente promissores, com sorte para uma série de doenças”, disse o executivo-chefe da empresa, Justin Gover, à Reuters.

À luz de dados positivos, Gover afirmou que agora a GW irá solicitar uma reunião com a agência de alimentos e drogas dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) para debater seus planos de requisitar autorização para tratar esta forma de epilepsia em particular.

Atualmente não há terapias para a síndrome de Dravet aprovadas pela FDA.

O Epidiolex, que é ministrado como xarope infantil, também está sendo testado em um estudo de Fase 3 para outro tipo raro de epilepsia chamado síndrome de Lennox-Gastaut e também deve produzir resultados em 2016, e um estudo em fase final para esclerose tuberosa, uma terceira forma de epilepsia, deve começar em breve.

Analistas acreditam, em média, que o medicamento pode gerar vendas anuais de 1,1 bilhão de dólares até 2021,de acordo com previsões compiladas pela Thomson Reuters Cortellis.

Medicamentos derivados da maconha podem deixar de ser devaneio

Uol Economia

(Bloomberg) — Dar maconha às crianças normalmente é um delito, e não o motivo de um aumento de mais de 100 por cento no preço de uma ação.

A GW Pharma é a exceção. Na segunda-feira, a empresa reportou que o seu medicamento Epidiolex, derivado da cannabis, que está em estágio avançado de testes, reduziu substancialmente o número de convulsões em pacientes com uma forma difícil de tratar de epilepsia pediátrica chamada síndrome de Dravet.

As ações da GW deram um salto de 120 por cento com a notícia. A empresa é, atualmente, uma das únicas 10 companhias do Nasdaq Biotech Index a fornecer um crescimento positivo de preço das ações neste ano e tem o segundo melhor desempenho deste ano no índice. Até segunda-feira, a GW registrava queda de mais de 40 por cento no ano.

O sucesso do Epidiolex não seria uma boa notícia apenas para os pacientes e para a GW, ajudando a eliminar o gosto amargo de alguns fracassos em testes passados. Seria também uma evidência de que essas drogas podem ser efetivas além dos tratamentos médicos tradicionais baseados na maconha.

O debate barulhento e frequentemente politizado a respeito da maconha medicinal é bastante conhecido. Menos conhecidos são os esforços das empresas farmacêuticas para encontrar tratamentos à base de maconha de foco restrito.

As empresas têm sugerido que os derivados da cannabis poderiam tratar todo tipo de doença, desde o diabetes até a esquizofrenia, mas o progresso tem sido lento. A GW, que existe desde 1998, já tem aprovação fora dos EUA para um medicamento chamado Sativex, que serve para tratar outra doença. Entre os parceiros da empresa para o desenvolvimento e a venda desse remédio estão gigantes farmacêuticas como Bayer e Otsuka.

Mas levar esse medicamento ao mercado no Reino Unido foi uma saga de vários anos, e a crucial aprovação da FDA, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA, é frustrada há tempos — assim como receitas significativas. As tarifas com pesquisa e desenvolvimento das empresas parceiras, na verdade, superaram substancialmente as vendas.

Um medicamento para convulsões aprovado nos EUA seria um negócio muito maior que o Sativex. O Epidiolex, do qual a GW é a única dona, é feito de canabidiol líquido à base da planta, o outro grande canabinoide presente na maconha. A substância não é psicoativa e não inclui tetraidrocanabinol.

A GW está testando o medicamento em um outro distúrbio convulsivo raro, com resultados esperados para o final deste ano. Dependendo de como esse teste e um segundo estudo sobre a síndrome de Dravet se saírem, a empresa decidirá quando e com que abrangência pedirá aprovação à FDA. Se for aprovado para uso contra ambas as doenças raras, o medicamento ganhará o status de droga “órfã” da FDA, o que lhe dará anos adicionais de exclusividade no mercado. Além disso, o remédio provavelmente obterá um preço mais elevado.

A empresa espera levar o Epidiolex ao mercado nos EUA sem adicionar um parceiro, segundo entrevista da Bloomberg com o CEO Justin Gover. Este seria um empreendimento caro e significativo, mas que permitiria à GW captar mais lucros.

Os resultados anunciados na segunda-feira são promissores: a droga reduziu as convulsões em 39 por cento, contra 13 por cento para aqueles que consumiram placebo. Mas a aprovação não é uma certeza; há alguns efeitos colaterais potencialmente preocupantes, incluindo sonolência, perda de apetite e vômitos. A GW disse que seus outros dados reforçaram o argumento a respeito da eficácia do medicamento, mas preferiu não compartilhar estas informações, nem outros dados sobre segurança, em um press release e em uma conferência com investidores. Quem monitora a empresa ainda quer esses dados e a FDA também, certamente.

É difícil não ver o salto de hoje como excessivamente otimista. Outras empresas que trabalham com medicamentos similares, incluindo Insys, Zynerba e Zogenix, viram os preços de suas ações darem um salto significativo na segunda-feira apesar de estarem atrás da GW. Ainda há muitos dados por vir e o caminho da aprovação não é fácil.

Mas agora há mais motivos para esperar que os remédios derivados da maconha possam ser algo mais que simplesmente os profundos (até o momento) devaneios dos filósofos do sofá do porão.

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