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junho 08, 2013

Tão linda quanto histórica: Marcha da Maconha reúne 10 mil pessoas em São Paulo

A Globo e a PM falaram em “cerca de mil” manifestantes… bom, eles precisam aprender a contar. Nada menos do que 10 mil pessoas marcharam neste sábado contra a “guerra às drogas” e pela legalização. Alguma dúvida? Se liga na foto! (Clique aqui e veja o álbum da Marcha da Maconha SP 2013)

Foto: NINJA

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A Marcha segundo a grande mídia:

 

Marcha da Maconha reúne ativistas, estudantes e até bebê em SP

UOL

Manifestantes se reúnem na avenida Paulista para mais uma Marcha da Maconha na capital paulista

Intervenções artísticas e palestras abriram a Marcha da Maconha, que reuniu neste sábado (8) manifestantes favoráveis à legalização da droga no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na região central da cidade.

Carregando um cigarro de maconha gigante, o grupo fechou três faixas da avenida Paulista e apenas uma ficou livre para deixar passar os ônibus. Aos gritos de “Ei polícia, maconha é uma delícia”, o protesto seguiu em direção à praça da República, onde está prevista uma extensa programação musical durante a noite.
As discussões levantadas pelo protesto foram representadas por diversos blocos de organização autônoma, como  o antimanicomial,  o religioso, o medicinal, o  psicodélico e o contra a internação compulsória. O panfleto distribuído pela organização do ato coloca entre os problemas causados pela ilegalidade da droga o encarceramento em massa, a violência do Estado e a corrupção.

O modelo segue a ideia de que a política de drogas no Brasil passa por diversos temas, explica uma das representantes do bloco feminista, Gabriela Moncau. “A gente acredita que o Estado faz uma ingerência indevida sobre o corpo dos cidadãos”, diz ao fazer um paralelo entre o direito ao uso de entorpecentes e o direito ao aborto, uma das bandeiras do feminismo. Gabriela destaca ainda que o tráfico é a maior causa da prisão de mulheres, que encarceradas, muitas vezes, enfrentam situações piores do que os homens. “Muitas estão em presídios que eram masculinos e não foram adaptados, tem mictórios no banheiro”, exemplifica.
A dona de casa Ellen Yamada levou o filho Caio, de apenas 2 meses, para participar da manifestação. “Estou aqui para demonstrar minha revolta pela ilegalidade da maconha e a legalidade de coisas que fazem muito mais mal e são vendidas normalmente, como o cigarro e a bebida”, disse, ao destacar que acha esse tipo de contradição uma hipocrisia da sociedade.
As estudantes de história Lívia Filoso e Rhana Nunes foram ao protesto principalmente para ver a palestra do professor Henrique Carneiro, que leciona para ambas e falou no início no evento. Apesar da motivação comum, as duas têm opiniões diferentes sobre o ideal da marcha, que neste ano teve o lema “A proibição mata: legalize a vida”.

Rhana não acredita que a venda legal de drogas vá reduzir o tráfico. “Se as pessoas pudessem plantar, eu era a favor. Mas dá muito trabalho, elas vão continuar indo ao morro, porque vai ser mais barato”, disse ao comparar a venda de drogas com a de produtos falsificados.
A organização da marcha calcula que até 5.000 pessoas devem ter participado nos momentos de maior concentração, enquanto o major Élcio Góes, responsável pelos 150 homens da Polícia Militar que acompanharam a manifestação, disse que só faria uma estimativa de público ao final do protesto. Ao fechar ruas e avenidas importantes, como a rua Augusta e a rua da Consolação, a marcha consegue, na opinião de Marcos Magri, atingir um de seus objetivos: “causar impacto na sociedade”.

 

Policiais e manifestantes entram em conflito, mas Marcha da Maconha segue

 Folha

Manifestantes que participam da Marcha da Maconha neste sábado (8) em São Paulo entraram em conflito com policiais. O ato, que começou na av. Paulista, vinha ocorrendo de forma pacífica até que, na altura do número 1.029 da rua Augusta, um manifestante se desentendeu com um PM, que o prendeu.

Na sequência, integrantes da marcha tentaram impedir a detenção e hostilizaram os policiais, atirando latas de cerveja e outros objetos. Os PMs responderam com golpes de cassetete e spray de pimenta.

Houve correria e confusão até a altura da esquina da Augusta com a rua Costa, quando os PMs fizeram uma linha de contenção e a marcha foi retomada.

A polícia informa que uma pessoa foi presa por posse de entorpecente e encaminhada para o 78º DP, nos Jardins. A advogada Carolina Freitas, 23, diz que tentou conversar com os policiais sobre a situação do jovem, que estava com um baseado na mão, mas um policial tentou imobilizá-la e a agrediu com dois golpes de cassetete.

Manifestantes entram em conflito com a policia durante Marcha da Maconha na Rua Augusta em São Paulo

De acordo com o major Élcio Góes, comandante da operação da PM, 150 policiais foram destacados para acompanhar a marcha. O esquema de segurança inclui a chamada “operação Olho de Águia”, na qual duas motos equipadas com câmeras vão filmar o ato, enviando as imagens automaticamente para uma central de monitoramento

Góes disse acreditar que não haveria consumo de maconha durante o ato, mas que seria feita a repressão caso o uso da droga fosse flagrado pelos policiais.

No entanto, já com a caminhada em curso pela rua Augusta, que foi ocupada nos dois sentidos, a reportagem da Folha presenciou o uso da maconha por diversos manifestantes, sem que os policiais tomassem qualquer iniciativa para coibir a prática até aquele momento.

A MARCHA

A manifestação de hoje é a segunda Marcha da Maconha realizada em São Paulo depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) assegurou a legalidade desse tipo de protesto, em junho de 2011.

A concentração para o ato começou às 14h no vão livre do Masp e seguiu em direção ao centro da capital. Em acordo com os manifestantes, a Polícia Militar liberou a ocupação de três faixas da via no sentido Consolação.

Neste ano, o ato tem como lema a frase: “Proibição mata: legalize a vida”. A organização da Marcha esperava cerca de 5.000 participantes, atraídos por shows de bandas de rap e reggae que acontecerão na região da praça da República.

Às 17h40, o tenente Becker, subcomandante da operação, estimava a presença de cerca de 1.000 pessoas na marcha. Já a organização do ato fala em 10 mil participantes. Renato Cinco (Psol), vereador no Rio de Janeiro, disse que essa foi a maior marcha que ele já presenciou o no país.

ALVOS

Segundo o cientista social Marco Saião Magri, 27, que integra a organização do movimento, a marcha tem como “alvo” autoridades que tem defendido o aumento da política de repressão às drogas, com o deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS), autor do projeto de lei que endurece penas para o tráfico, e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que se declarou contra a descriminalização das drogas.

Outro alvo das críticas, segundo Magri, será o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador do programa de combate ao crack do governo de São Paulo. O movimento é contra o incentivo à criação de comunidades terapêuticas para o tratamento de usuários, que também pode incluir a internação compulsória de dependentes.

“São Paulo deu o azar de ter, nas três esferas de governo, autoridades que seguem investindo nessa estratégia de enfrentamento que já se mostrou fracassada”, disse Magri.

A marcha também abrirá espaço para a manifestação de outros grupos, como o movimento feminista, que critica a aprovação por uma comissão da Câmara do chamado Estatuto do Nascituro –projeto encampado por líderes evangélicos que pode restringir os casos de aborto legal em caso de estupro e risco de vida para a mãe.

REAÇÕES

Apesar de liberada, a Marcha da Maconha continua despertando reações extremadas entre simpatizantes e apoiadores da causa. O aposentado Enio Semeguine, 64, criticou a manifestação e se disse contrário à legalização da maconha.”Tenho um amigo que perdeu tudo, casa, trabalho, família, porque o filho era viciado em drogas”, disse.

Já o holandês Paul Kniest, 48, que mora no Brasil e trabalha na área de T.I., defendeu a Marcha. Apesar de dizer que nunca usou drogas, Kniest disse que a liberação na Holanda não aumentou o número de usuários. O único “efeito colateral” para ele, foi o aumento do número de turistas de países vizinhos que vão à Holanda apenas para consumir a droga nos “coffee-shops”.

O videomaker Grima Grimaldi, por sua vez, não mediu palavras para defender a legalização da cannabis. “Fumo desde os 17 anos, tenho 57 e nunca escondi isso. Você pode ter um monte de bebidas em casa, mas não pode ter um pé de maconha. É um absurdo”, disse ele, que fez questão de se qualificar como “documentarista e maconheiro”.

“Meu filho é músico. Hoje mora em Londres. Fumo na frente dele desde que nasceu e mesmo assim ele nunca pegou num baseado”, prosseguiu Grimaldi. “Os pais hoje vivem numa paranoia. Se o filho quiser fumar, ele vai fumar”.

 

Manifestantes realizam Marcha da Maconha na Avenida Paulista

G1

De acordo com a PM, cerca de 1 mil pessoas participam do evento.
Organizadores querem debate descriminalização da droga.

Com bateria e gritos de ‘eu sou maconheiro com muito orgulho e muito amor’ e ” ei policia, vai tomar marguerita’, Marcha da Maconha ocupa três faixas da Avenida Paulista (Foto: Pâmela Kometani/ G1)

A Polícia Militar deteve neste sábado (8) durante a Marcha da Maconha um jovem suspeito de porte de entorpecente. A substância não foi qualificada pelos policiais.

O rapaz foi conduzido ao 78º Distrito Policial, dos Jardins. Houve tumulto porque participantes da marcha tentaram impedir a ação. A PM estima que 1 mil pessoas participam da manifestação. Segundo o Major Élcio Góes,  150 homens realizaram o policiamento.

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A Marcha da Maconha começou no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), seguiu pela Paulista no sentido Consolação, desceu a Rua Augusta e a Rua da Consolação e terminou na Praça da República, onde os manifestantes foram recebidos com shows de música.

Gabriela Moncau, uma das organizadoras da marcha, estima que o evento atingiu 10 mil pessoas.  “Mesmo com o tumulto a avaliação é positiva. Ela cumpriu o papel de chamar a atenção da população para esse debate”, afirmou.

De acordo com Gabriela, houve truculência da polícia. “Não existe uma explicação para se bater na pessoas.” Sobre o jovem apreendido, ela disse que ele estava fumando maconha e que os advogados na marcha iriam à delegacia para cuidar do caso. “Orientamos as pessoas a não fumarem, mas isso mostra como todos estão cansados dessa hipocrisia”, afirmou.

Durante a marcha, um grupo de pessoas fumava  maconha, soltava fogos e gritava: “Olha, que vergonha, o busão está mais caro que a maconha.”

A programação do evento incluiu organização dos blocos de acordo com a proposta de uso da maconha: religioso, medicinal ou psicodélico. Também há grupos feminista, de esquerda, da Zona Sul, da Zona Leste, contra a internação compulsória.

 

 

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