• Home
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente
  • Podcast
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Podcast
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente
junho 14, 2015

Vídeos mostram interno nu e amarrado antes de ser torturado em clínica de reabilitação no Entorno do DF

R7

Ao reagir, o paciente ouve uma ameaça: “vai pegar uma vassoura para enfiar no… dele”

Uma clínica de reabilitação de Luziânia, região do Entorno do DF, é acusada de maltratar internos que tentam sair do mundo das drogas. Vídeos exibidos com exclusividade pelaRecord Brasília mostram cenas impressionantes de sessões de torturas e humilhação. Em determinado momento, um paciente chega a ser colocado nu e amordaçado dentro de um dos quartos. Ele tem os pés e maõs amarrados com um pedaço de pano.

No vídeo, o paciente reage aos maus-tratos, mas logo ouve uma ameaça: “vai pegar uma vassoura para enfiar no… dele”. Em outra imagem, o mesmo rapaz aparece sem roupas, deitado no chão de um quarto escuro, amordaçado e com as mãos e os pés amarrados novamente. O áudio do vídeo mostra que os torturadores zombam do homem, que não consegue nem se mexer.

— Ó o malandro. Nossa, que lindo! — dizem os torturadores no vídeo.

Em um terceiro vídeo, um adolescente que aparenta ter entre 13 e 15 anos também é colocado em um colchão e preparado para ser amarrado. O jovem chora desesperado enquanto alguém da clínica pergunta se ele pretende matá-lo e ameaça “contar tudo”.

De acordo com a denúncia, as pessoas que aparecem torturando os rapazes seriam funcionários da clínica. Mas, o coordenador e terapeuta da clínica, Glauber Carvalho, nega as acusações e garante que, quando o interno fica nervoso e agressivo, nunca usam de violência para contê-lo.

— Nós temos as medidas educativas que é, chega no fim da tarde, enquanto os outros estão no lazer, o que eles vão fazer? Vão lavar um banheiro, vão ser responsáveis pela limpeza da piscina, a lavagem de uma louça. Essas são as medidas educativas, nada de anormal como existem em várias outras clínicas onde eu inclusive já passei. Violência a gente já vivia lá fora, 24 horas por dia, quando há uma ameaça, alguma coisa, a gente simplesmente afasta, conversa e usa de maneira terapêutica e psicológica.

Ainda segundo Glauber, para conter um interno a clínica usa apenas de medicamentos.

— Ele é medicado, colocado dentro da casa, dorme e no outro dia já acorda mais calmo e não dá trabalho.

As famílias pagam cerca de R$ 1,2 mil por mês pelo tratamento, que pode durar de seis a nove meses. Ao assistir um dos vídeos, Glauber reconhece o interno e o funcionário que aparece fazendo torturas, mas garante que nenhum dos dois estão mais lá e que não sabia da ocorrência.

— Isso vai ser averiguado, eu vou apresentar isso para o dono da clínica porque aqui a gente abomina esse tipo de coisa. Vamos tomar as medidas necessárias.

ASSISTA A REPORTAGEM COMPLETA:

+ Leia mais

  • Polícia usa bombas de efeito moral e balas de borracha na cracolândia; veja – Operação Dor e SofrimentoPolícia usa bombas de efeito moral e balas de borracha na cracolândia; veja – Operação Dor e Sofrimento
  • Para Dartiu Xavier, ações na “cracolândia” são hipócritasPara Dartiu Xavier, ações na “cracolândia” são hipócritas
  • Corrente do PT se posiciona contra internações involutárias Corrente do PT se posiciona contra internações involutárias
FacebookTwitterWhatsAppCompartilhar

Comments

comments

Nos ajude a melhorar o sítio! Caso repare um erro, notifique para nós!

Tags

anticapitalismo antiproibicionismo cocaína crack cracolándia cultura descriminalização ecstasy encarceramento em massa feminismo genocídio guerra às drogas gênero higienismo hipocrisia história infância internação compulsória jornadas de junho justiça legalização legalização da maconha legalização de todas as drogas lgbt liberdade de expressão lsd maconha manifestação marcha da maconha mdma militarização movimentos sociais pcc pm política institucional proibicionismo psicodelia punir os pobres racismo redução de danos saúde uruguai uso medicinal violência violência policial
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Podcast
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente