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Conforme organizadores, ato não pretende discutir legalização, mas buscar inserção em polÃticas de saúde pública
Crédito: carla ruas |
O Parque da Redenção, em Porto Alegre, foi o palco da 3 edição da Marcha da Maconha. A manifestação foi organizada pelo grupo PrincÃpio Ativo em defesa do estabelecimento de novas polÃticas públicas sobre drogas na Capital e envolveu ainda pessoas em defesa da causa em dez municÃpios do paÃs e em 300 localidades do mundo. Segundo o porta-voz do movimento em Porto Alegre, Leonardo Günther, a marcha busca trazer à tona o debate quanto as drogas serem inseridas em polÃticas de saúde pública. “Não é um caso de PolÃcia. Vemos cada vez mais pessoas com problemas enquanto há cada vez mais investimentos de bilhões de reais na compra de armas. Não podemos tratar a questão vendo só malefÃcios.” Günther explicou que o ato não tem intenção de discutir a legalização. “Queremos é fazer com que o usuário deixe de ser penalizado. Hoje, as ações são repressivas e sabemos que as polÃticas que estão em vigor não funcionam.”
Com faixas, os manifestantes também defenderam que os usuários saiam do ostracismo. A marcha começou no Monumento do Expedicionário e fez um trajeto de ida e volta até o espelho d”água. Diversos grupos sociais estiveram presentes. Um grupo de oposição à legalização da maconha também se manifestou. Quatro jovens levavam a faixa com os dizeres “não legalize”. “Não há estrutura no paÃs para isso. Hoje já não há controle na venda de álcool e de medicamentos”, ressaltou um dos manifestantes, o estudante Rodrigo Ruiz de Carvalho.
Em um movimento pacÃfico, acompanhado pelos olhos atentos da PolÃcia Civil e da Brigada Militar, a 3ª edição da Marcha da Maconha, realizada hoje à tarde no Parque da Redenção, reuniu cerca de 500
pessoas. A caminhada, promovida na Capital pelo coletivo PrincÃpio Ativo, ocorre em outros nove municÃpios brasileiros e em pelo menos 300 localidades do mundo.
Segundo um dos organizadores da ação, Leonardo Guinther, a intenção é promover um debate na sociedade gaúcha sobre a polÃtica das drogas. – Não temos uma fórmula pronta. Precisamos discutir os prós e contras da atual polÃtica de drogas que não é eficiente – explica.
Para o grupo, as polÃticas públicas sobre drogas implementadas atualmente no paÃs são baseadas quase que exclusivamente em ações de repressão e na maioria das vezes apenas estigmatiza os usuários. Durante o ato, alguns jovens se manifestaram contra a legalização. Estudante de engenharia da UFRGS, Rodrigo Carvalho, 20 anos, era um dos contrários a marcha. – A maconha é essencial para o tráfico. Acreditamos que deveria haver uma repressão total à s drogas – comenta.