Os carros serão equipados com aparelho semelhante a um computador portátil capaz de acusar a presença de oito classes de substâncias (anfetaminas, metanfetaminas, canabinoides, derivados da cocaÃna e ecstasy, álcool, diazepÃnicos e opioides). A intenção é que o aparelho substitua o bafômetro.
Os novos testes serão feitos com a saliva dos condutores.
Segundo o pesquisador Jefferson Oliveira Silva, responsável por coordenar o projeto, o resultado fica pronto em apenas 5 minutos. “Não aumentará o tempo de espera dos motoristas abordados e o resultado do exame sairá impresso. As paletas coletoras são colocadas em lÃquido com anticorpos das substâncias psicoativasâ€, explicou.
A tecnologia é da empresa europeia Concateno, mas a Fiocruz deverá desenvolver os kits, que serão vendidos à Secretaria de Segurança Pública.
O Governo do Rio já finaliza acordo com a fundação para a confecção de seis novos veÃculos-laboratórios que custam R$ 50 mil.
“Temos questões técnicas a serem superadas até a implementação da ação, mas considero um avanço muito importanteâ€, destacou o coordenador da Operação Lei Seca, Carlos Alberto Lopes.
No próximo mês, funcionários da Fiocruz assistirão à palestra de especialistas ingleses sobre o funcionamento do novo equipamento. Segundo Lopes, cada equipe da Operação deverá passar a contar com um médico e um perito para realizar os exames. Os novos profissionais ainda serão contratados. Outro próximo passo será adaptar os equipamentos do IML a essa nova tecnologia para o caso de o motorista requerer uma contra-prova.