Depois que ficou mais velho, Erasmo (que defende ainda hoje a legalização) sempre desconversou sobre quem foi a verdadeira musa dessa canção. De Roberto Carlos não há registro de que tenha se pronunciado, apesar de ser co-autor da mesma. Mas os versos que ela contém são irrefutáveis: “só ela me traz beleza nesse mundo de incerteza/quero fugir, mas não posso, esse mundo inteirinho é só nosso”; “eu sei que tudo na vida passa/ o amor vem como nuvem de fumaça”; e o mais direto imposÃvel “eu quero maria joana”. Sob a regência de Rogério Duprat, o Tremendão se usa de cordas de orquetra, de um tratamento soul quase prosaico e de um toque de latinidade para louvar a plantinha. Entre chorar a caretice do som atual dos Carlos ou curtir o que nos deixaram de bacana, o DDD desta semana fica com a segunda.
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Nessa mesma onda, indicamos mais duas declarações de amor a nossa musa Mary Jane, cada uma com o jeito de seu intérprete. A de Marisa Monte se finge de boba para envolver até aqueles que esquecem do que ela está realmente falando, e a de Manu Chao não tem rodeios, vai na lata: legalizem-na! (veja entrevista do cantor a revista canábica High Time, em inglês)
Utilizem os comentários pra gente lembrar de mais odes à Maria, e curta as outras duas abaixo.
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