DE BRASÃLIA
Um grupo de pessoas organiza, em várias cidades brasileiras, caminhadas nas ruas para pedir mudanças na lei em favor da liberação do uso da maconha e a regulamentação do comércio do entorpecente.
As primeiras marchas da maconha, como estão sendo chamadas, estão previstas para este sábado, em Belo Horizonte (MG), Vitória (ES) e Rio de Janeiro.
Na capital fluminense já há uma decisão da Justiça para que os manifestantes possam participar sem que sejam presos. A frente parlamentar mista em defesa da famÃlia brasileira decidiu recorrer dessa decisão judicial e, segundo o presidente do grupo, o senador Magno Malta (PR-ES), proibir a Marcha da Maconha em todo o paÃs.
“Essa é a nossa decisão com relação a um crime bárbaro, que é o uso de droga no Brasil e que estão fazendo apologia como se fosse uma decisão tão horrÃvel. Tão ruim, que eles tentam dizer que as pessoas têm direito de reivindicar aquilo que querem, daqui a pouco nós vamos ter marcha a favor do estupro, do abuso de criança, a favor do sequestro”, diz.
Decisão
Os participantes da marcha, que ocorre no próximo sábado (7), na orla da zona sul do Rio, não correrão risco de serem presos. O juiz Alberto Fraga, do 4º Jecrim (Juizado Especial Criminal), do Leblon, na zona sul do Rio, concedeu habeas corpus preventivo para que manifestantes não tenham problemas.
3/5/2011 17:11, Por Agencia Senado
A Frente Parlamentar Mista Permanente em Defesa da FamÃlia Brasileira entregará ao Ministério Público Federal um pedido de providências sobre a marcha da maconha, movimento que pede a legalização da maconha no Brasil. O objetivo, segundo presidente da frente, senador Magno Malta (PR-ES), é obter uma decisão nacional que impeça a realização do evento.
As marchas estão marcadas para todo o mês de maio. As primeiras edições, no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória, estão previstas para o próximo dia 7.
Segundo o advogado Willer Tomaz, o pedido será endereçado ao procurador Ronaldo Albo, da Procuradoria Regional da República da primeira região. O advogado espera que o procurador ajuÃze uma ação ou mandado de segurança com pedido de liminar para que a marcha não seja permitida em nenhum estado do paÃs.
– Inegavelmente, é âmbito nacional, interesse nacional. Nossa sugestão, aqui, é de que seja provocada a Justiça Federal porque uma decisão sua tem efeito em todas as unidades da federação – explicou o advogado.
A iniciativa surgiu depois que o juiz Alberto Fraga, do 4º Juizado Especial Criminal do Leblon, no Rio de Janeiro, concedeu habeas corpus preventivo para que manifestantes possam participar, sem serem presos, da Marcha da Maconha, na próxima sexta-feira (7/5). A decisão, da última quinta-feira (28), foi em favor de seis pessoas, e vale para todos os que quiserem participar do movimento sem usar ou incentivar o uso da substância entorpecente.
– O tribunal do Rio decidiu autorizar que se faça apologia à s drogas e com a vênia do Ministério Público, o que nós achamos o fim do mundo. Essa marcha está agendada em vários lugares, o site deles não tem rosto, ninguém se identifica, não tem CPF de ninguém e ninguém faz nada – protestou o senador Magno Malta.
O movimento alega, em sua página na internet, que suas atividades não têm a intenção de fazer apologia à maconha ou ao seu uso, nem de incentivar a atividade criminosa.