Data | Cidade | Local | Hora |
07.mai | Rio de Janeiro | Jardim de Alah | 14h |
07.mai | Vitória | Ufes | 14h |
07.mai | Belo Horizonte | Praça da Estação | 15h30 |
08.mai | Atibaia (SP) | C. Conv. Victor Brecheret | 15h |
15.mai | Niterói (RJ) | Praia de Icaraà | 14h |
21.mai | São Paulo | Masp | 14h |
22.mai | Curitiba | Santo Andrade | 15h |
22.mai | Jundiaà (SP) | Estação de Trem | 14h |
22.mai | Porto Alegre | Parque da Redenção | 15h |
22.mai | Recife | Recife Antigo – Torre Malakof | 14h |
28.mai | Campinas (SP) | Largo do Rosário | 13h |
28.mai | Florianópolis | Trapiche – Av. Beira Mar | 16h |
28.mai | Fortaleza | Praça da Bandeira (Dq. de Caxias) | 14h |
28.mai | Natal | Largo do Bar Astral (Pta. Negra) | 14h |
28.mai | Salvador | Campo Grande | 14h20 |
3.jun | BrasÃlia | Catedral | 14h |
25.jun | Rio das Ostras (RJ) | Concha Acústica/Praça São Pedro |
O Coletivo Marcha da Maconha, que defende a legalização e a regulamentação da produção, comércio e consumo da erva, inicia neste sábado (7) uma série de manifestações nas principais cidades brasileiras. Hoje, as marchas serão realizadas no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória. Até 25 de junho, outras 14 cidades receberão manifestações. A expectativa do coletivo é reunir 20 mil pessoas em todos os atos.
“Nossa principal proposta é a regulamentação de todo o ciclo da maconha –plantio, comércio e uso. É trazer para a lei o que não é lei. Queremos que seja delimitada a quantidade que se pode plantar, o tipo de venda, quando e em quais quantidades consumir e, dessa forma, tornar a substância segura. O que traz a violência e os malefÃcios para os usuários é a proibiçãoâ€, diz o cientista social Marco Magri, 25, integrante da marcha desde 2008.
Segundo ele, manifestações isoladas e desarticuladas pela legalização da maconha ocorrem no Brasil desde a década de 80. Foi só a partir de 2007, quando houve uma passeata no Rio de Janeiro, que o coletivo passou a realizar manifestações mais organizadas. De lá para cá, o número de atos cresceu: em 2008 foram quatro; em 2009, nove; e, no ano passado, 12. A divulgação dos atos é feita sobretudo pela internet, em redes sociais.
Magri e o coletivo defendem a legalização para reduzir as mortes decorrentes do tráfico de drogas. “A guerra das drogas causa a morte de pessoas inocentes, de policiais honestos, gera a corrupção. É decadente. Precisamos pensar nas alternativas. A legalização é um tabu e sempre vai gerar controvérsiasâ€, diz.
Em anos anteriores, a Justiça proibiu a realização de algumas marchas em São Paulo e outras cidades do paÃs, argumentando que o ato faz apologia à droga. De acordo com Magri, nesse ano ainda nenhuma manifestação foi proibida, mas o Ministério Público do EspÃrito Santo tenta barrar a marcha de Vitória.
Em São Paulo, a Justiça concedeu habeas corpus para alguns manifestantes, e, no Rio, a marcha foi autorizada. “Se a Justiça considerar apologia, não faremos a marcha. Não há enfrentamento da decisão judicialâ€, diz o ativista. No STF (Supremo Tribunal Federal), há na pauta de julgamentos duas ações da Procuradoria-Geral da República pedindo para que a marcha seja considerada um ato legÃtimo.
De acordo com Magri, o coletivo não autoriza ou incentiva o uso de maconha durante as passeatas. “Não é um espaço de livre-consumoâ€, diz.