O lÃder máximo das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), conhecido como “Alfonso Cano”, morreu na Colômbia, informa o Ministério da Defesa do paÃs.
“As forças militares da Colômbia alcançaram um de seus objetivos militares mais importantes”, disse o governador de Cauca, Alberto Gonzalez Mosquera. “Tropas do Exército e da Força Aérea realizaram uma operação entre os municÃpios de Suarez e Lopez de Mikay, onde mataram o ‘histórico’ Alfonso Cano”, detalhou Gonzalez.
Não foi especificado nem a data nem o local da morte de Cano, cujo nome real é Guillermo León Sáenz, e se especula que sua morte tenha acontecido há duas semanas, mas só agora foi confirmada a identidade do rebelde.
Horas antes de se confirmar a morte, o ministro da Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, disse em entrevista coletiva que uma ofensiva das tropas do Exército colombiano contra local onde estaria Cano, realizada na Salvajina (região de Cauca) deixou saldo de duas mortes e quatro capturas, entre elas do guerrilheiro chefe de segurança de Cano, “El Ãndio EfraÃn”.
Fundada em 1964 e hoje com cerca de 8 mil combatentes, as Farc também perderam outros dirigentes históricos nos últimos anos.
Antes de Alfonso Cano, também foram mortos os lÃderes Luis Edgar Devia, conhecido como “Raúl Reyes”, em março de 2008 no território equatoriano, e VÃctor Julio Suárez Rojas, conhecido como “Jorge Briceño Suárez” ou “Mono Jojoy”, em setembro de 2010, na SerranÃa de La Macarena, na Colômbia.
Cano era o substituto do chefe e fundador das Farc, Manuel Marulanda, conhecido como “Tirofijo”, que morreu de ataque do coração em março de 2008
“EfraÃn e os outros três capturados também fazem parte do cÃrculo de segurança de Alfonso Cano”, disse Pinzón em entrevista coletiva.
Segundo ele, outros dois guerrilheiros da Frente Sexto, das Farc, morreram. Um operador de rádio conhecido como “El Zorro”, com 14 anos de militância no grupo guerrilheiro, e uma mulher ainda não identificada que pode ser a companheira de Cano. Num primeiro momento o ministro não fez referência a quem estava no acampamento atacado.
Ao comentar a morte de Cano, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pediu que os militantes parassem a mobilização. “Desmobilizem-se, caso contrário, como dissemos tantas vezes e como comprovamos, terminarão ou em uma prisão ou no túmulo”.
O lÃder fez este apelo aos integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em pronunciamento público na cidade caribenha de Cartagena de Indias, onde estava quando soube da notÃcia da morte do máximo chefe desta guerrilha.
“Este golpe é uma confirmação do que dissemos tantas vezes: o crime não compensa, a violência não é o caminho”, advertiu o presidente colombiano, ao chamar à desmobilização os membros de uma guerrilha que perdeu seus lÃderes históricos nos últimos quatro anos.
“Caiu o número um das Farc. É o golpe mais contundente dado nesta organização em toda sua história”, comemorou o presidente, antes de felicitar os diferentes corpos das forças de segurança colombianas por sua “perseverança” e “coragem”.
Santos assegurou que com a morte de “Cano”, apelido de Guillermo León Sáenz, “se alcançou um grande golpe, um golpe histórico”, embora tenha considerado que não se deve cair em triunfalismos, mas continuar perseverando.
“Devemos insistir até trazer aos colombianos um paÃs em paz, um paÃs onde todos unidos possamos trabalhar por um futuro melhor”, clamou o presidente.
*Com informações de Agências internacionais.
Em Bogotá
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse neste sábado à s Farc: “Desmobilizem-se, caso contrário, como dissemos tantas vezes e como comprovamos, terminarão ou em uma prisão ou no túmulo”, ao anunciar que a morte de “Alfonso Cano” é o golpe mais contundente a esta guerrilha em sua história.
O lÃder fez este apelo aos integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em pronunciamento público na cidade caribenha de Cartagena de Indias, onde estava quando soube da notÃcia da morte do máximo chefe desta guerrilha.
“Este golpe é uma confirmação do que dissemos tantas vezes: o crime não compensa, a violência não é o caminho”, advertiu o presidente colombiano, ao chamar à desmobilização os membros de uma guerrilha que perdeu seus lÃderes históricos nos últimos quatro anos.
“Caiu o número um das Farc. É o golpe mais contundente dado nesta organização em toda sua história”, comemorou o presidente, antes de felicitar os diferentes corpos das forças de segurança colombianas por sua “perseverança” e “coragem”.
Assegurou que com a morte de “Cano”, apelido de Guillermo León Sáenz, “se alcançou um grande golpe, um golpe histórico”, embora tenha considerado que não se deve cair em triunfalismos, mas continuar perseverando.
“Devemos insistir até trazer aos colombianos um paÃs em paz, um paÃs onde todos unidos possamos trabalhar por um futuro melhor”, clamou o presidente.
O ministro da Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, tinha confirmado minutos antes a morte de “Alfonso Cano” em entrevista coletiva na qual detalhou os pormenores da operação que iniciou há poucos dias e que se materializou na manhã desta sexta-feira.