• Home
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente
  • Podcast
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Podcast
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente
Abril 19, 2012

Apologia à Cura – novo link!

O blog Apologia à Cura está linkado agora na nossa barra de Cultura!

A história (que história? explicar) da Maria Antonia tem motivado mais pessoas a darem seus depoimentos!

Confira abaixo o primeiro de uma série de depoimentos que irão ajudar a afastarmos essa cortina de fumaça que é a cannabis medicinal!

Em 2007, senti uma dor muito forte, e após vários exames, veio o diagnóstico = CÂNCER
Fiz todo o tratamento convencional, 30 seções de Radioterapia, 32 seções de Quimioterapia e Cirurgia.
Os terríveis s efeitos colaterais, foram muito Amenizados com o uso da Maconha, como complemento do tratamento.
Após 3 anos de devastador tratamento, fiquei com uma Sequela “ Síndrome de Estresse Pós Traumático” que é a Síndrome de Fibromialgia.
A Fibromialgia é uma doença não degenerativa, mas incapacitante. Caracteriza-se por uma dor crônica, que migra por todo o corpo. A cura é muito difícil, pois a causa especifica é desconhecida. Estudos mostram que a principal causa é um distúrbio do sono, e o tratamento é feito com antidepressivos, antiinflamatórios, cortisona, analgésicos fortes, e em alguns casos, uma bombinha de Morfina é implantado no corpo.
Após pesquisas comecei a usar a Maconha. A melhora foi tão significante, que parei de tomar os remédios que estavam me fazendo muito mau, ficando somente com o uso de analgésicos bem mais fracos e a Maconha, Reduzindo os Danos causados pelo tratamento convencional.

EU USO MACONHA PARA FINS MEDICINAIS
Maria Antonia Rabello Goulart
63 anos
São Paulo – Brasil
A Isabela Bentes, que é parceirona e já apareceu aqui na sessão Cartas na Mesa, também deixou o seu depoimento para a Apologia a Cura.

Aos 17 anos, ingressei na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no curso de Ciências Sociais, e no segundo semestre do curso vivi um problema de ordem psicológica muito difícil de saber lidar, tanto para mim como para quem convivia comigo. Me vi, já aos 18 anos, vítima de transtorno depressivo. Me foi indicado o acompanhamento de um psicólogo quando atingi níveis desesperadores da minha desordem mental. Minhas idas à psicóloga do SEPA, da UFRN, fez com que eu fosse encaminhada para atendimento psiquiátrico devido a duas tentativas frustradas de suicídio.
Aliado a tudo isso, meu rendimento acadêmico declinou, minha relação com meus amigos tornou-se algo desestimulante e, do ponto de vista deles, era insuportável ter que conviver com uma pessoa depressiva.
Durante o tratamento com psiquiatra me foi recomendado, dentre tantos outros, o uso de fluoxetina, um antidepressivo, cujas reações em meu organismo eram demasiadamente desconfortáveis, devido às náuseas e à sonolência que me causavam.
Fui alvo do mito de que remédio bom é remédio químico, manipulado, fabricado, adulterado. É isso que vende, é isso que dá credibilidade para crença na cura.
Este período coincide com a época em que meu consumo de maconha aumentou consideravelmente, e fui percebendo que era uma coisa que me fazia bem, tanto fisicamente quanto mentalmente. A convivência com os outros era mais aprazível, as horas de riso e de conversas me deixavam em um estado de equilíbrio que nenhum remédio havia me proporcionado. O prazer inexplicável ao comer sem enjoar, o interesse em coisas do mundo que em mim já não despertava há tempos, dessa vez começam a reaparecer de forma completamente extasiante.
Fato é que parei com o uso de remédios controlados, não frequentei mais nenhum psiquiatra, assumindo até mesmo um risco – uma vez que quem faz uso dessas substâncias tarja preta precisa fazer o desmame, ou seja, a diminuição das dosagens dos remédios quando o organismo vai apresentando alguma melhora – e voltei algumas vezes na psicóloga para contar como eu vinha me sentindo. Troquei as terapias químicas por terapias naturais.
Hoje, com 23 anos, me encontro perfeitamente equilibrada mentalmente, não mais tive recaídas de transtorno depressivo, e desenvolvo minhas atividades de forma plena. Hoje, formada, integro a pesquisa encomendada pela SENAD à Fundação Oswaldo Cruz acerca do perfil dos usuários de crack em todas as capitais brasileira, e optei por militar na Marcha da Maconha para lutar pelos direitos daqueles que sofrem de dores, sejam físicas ou mentais, poderem utilizar remédios que não lhes causem efeitos adversos em seus organismos. Remédio que não causem seqüelas permanentes e danosas e que tenham maior efetividade. Luto pela causa daqueles que querem usar a maconha para uso lúdico-recreativo, para que não adoeçam da mente como eu adoeci, para que seja garantido o direito de plantar em casa, na rua, em qualquer lugar. Luto para acabar com a estrutura de tráfico e da guerra às drogas que chacina inúmeras pessoas em diversas sociedades. Maconha não mata, não fere, não violenta. Quem provoca isso é a sua proibição e todo o preconceito construído em cima da sabedoria milenar do uso de plantas para cura.

Isabela Bentes
Cientista Social

E tem também o vereador baiano que assumiu ser usuário! (veja esta matéria aqui)
Ha exatamente 20 anos, no ano de 1992 eu conheci a cocaína, uma droga que me alucinou, que me proporcionava momentos de euforia nunca antes experimentado. A ilusão com a maldita química foi tão grande que cheguei a abandonar minha amiga mais antiga e companheira de todas as horas, minha amiga Marijuana. Cherei pó de 1992 ate 1995 e foram os piores tres anos da minha vida. Graças a Deus tive uma familia que teve suporte e extrutura principalmente psicologica para tentar me ajudar, me encaminharam a uma consulta com um médico homeopata Dr. Flávio (in memorian) na cidade de Itabuna Ba. Não cheguei a ficar internado em nenhuma clínica que pudesse me dopar de super medicamentos que só iriam agravar ainda mais minha dependencia de drogas, ele preferiu adotar sessões de homeopatia reduzindo o uso gradativamente e aconpanhado de um remedio natural que era produzido na bolivia com principios ativos da propria planta da coca, substituia a necessidade que meu organismo tinha da cocaina mas não me deixava travado. Enfim eu e minha familia confiamos na receita homeopata de reduzação de danos que o Dr. Flávio já utilizava nauqela época e os resultados da mesma forma gradativa foram aparecendo, até que um dia, ele me perguntou por onde andava meus amigos que também eram amigos da Canabis e me sugiriu abandonar a quimica e adotar amizades mais naturais, me disse: “Cristiano, sempre que lhe der fissura pra cheirar uma carreira de pó, enrola um baseado bem grosso e fuma”, essas foram as palavras desse meu anjo da guarda. Resolvir seguir seu conselho, abandonei os amigos do pó e refiz minhas amizades da santa erva, em 30 de dezembro de 2005 coloquei a última carreira de pó nas minhas narinas. Estou limpo até hoje, e realmente para mim a maconha foi literalmente a porta de saída desse mal que me assolava que era a cocaínaCristiano Alves da Silva, prof: Bacharéu em Direito, atividade:
Vereador , Medeiros Neto – Ba.

Comments

comments

Nos ajude a melhorar o sítio! Caso repare um erro, notifique para nós!

Recent Posts

  • NOV 26 NÓS SOMOS OS 43 – Ação de solidariedade a Ayotzinapa
  • Quem foi a primeira mulher a usar LSD
  • Cloroquina, crack e tratamentos de morte
  • Polícia abre inquérito em perseguição política contra A Craco Resiste
  • Um jeito de plantar maconha (dentro de casa)

Recent Comments

  1. DAR – Desentorpecendo A Razão em Guerras às drogas: a consolidação de um Estado racista
  2. No Grajaú, polícia ainda não entendeu que falar de maconha não é crime em No Grajaú, polícia ainda não entendeu que falar de maconha não é crime
  3. DAR – Desentorpecendo A Razão – Um canceriano sem lar. em “Espetáculo de liberdade”: Marcha da Maconha SP deixou saudade!
  4. 10 motivos para legalizar a maconha – Verão da Lata em Visitei um clube canábico no Uruguai e devia ter ficado por lá
  5. Argyreia Nervosa e Redução de Danos – RD com Logan em Anvisa anuncia proibição da Sálvia Divinorum e do LSA

Archives

  • Março 2022
  • Dezembro 2021
  • Setembro 2021
  • Agosto 2021
  • Julho 2021
  • Maio 2021
  • Abril 2021
  • Março 2021
  • Fevereiro 2021
  • Janeiro 2021
  • Dezembro 2020
  • Novembro 2020
  • Outubro 2020
  • Setembro 2020
  • Agosto 2020
  • Julho 2020
  • Junho 2020
  • Março 2019
  • Setembro 2018
  • Junho 2018
  • Maio 2018
  • Abril 2018
  • Março 2018
  • Fevereiro 2018
  • Dezembro 2017
  • Novembro 2017
  • Outubro 2017
  • Agosto 2017
  • Julho 2017
  • Junho 2017
  • Maio 2017
  • Abril 2017
  • Março 2017
  • Janeiro 2017
  • Dezembro 2016
  • Novembro 2016
  • Setembro 2016
  • Agosto 2016
  • Julho 2016
  • Junho 2016
  • Maio 2016
  • Abril 2016
  • Março 2016
  • Fevereiro 2016
  • Janeiro 2016
  • Dezembro 2015
  • Novembro 2015
  • Outubro 2015
  • Setembro 2015
  • Agosto 2015
  • Julho 2015
  • Junho 2015
  • Maio 2015
  • Abril 2015
  • Março 2015
  • Fevereiro 2015
  • Janeiro 2015
  • Dezembro 2014
  • Novembro 2014
  • Outubro 2014
  • Setembro 2014
  • Agosto 2014
  • Julho 2014
  • Junho 2014
  • Maio 2014
  • Abril 2014
  • Março 2014
  • Fevereiro 2014
  • Janeiro 2014
  • Dezembro 2013
  • Novembro 2013
  • Outubro 2013
  • Setembro 2013
  • Agosto 2013
  • Julho 2013
  • Junho 2013
  • Maio 2013
  • Abril 2013
  • Março 2013
  • Fevereiro 2013
  • Janeiro 2013
  • Dezembro 2012
  • Novembro 2012
  • Outubro 2012
  • Setembro 2012
  • Agosto 2012
  • Julho 2012
  • Junho 2012
  • Maio 2012
  • Abril 2012
  • Março 2012
  • Fevereiro 2012
  • Janeiro 2012
  • Dezembro 2011
  • Novembro 2011
  • Outubro 2011
  • Setembro 2011
  • Agosto 2011
  • Julho 2011
  • Junho 2011
  • Maio 2011
  • Abril 2011
  • Março 2011
  • Fevereiro 2011
  • Janeiro 2011
  • Dezembro 2010
  • Novembro 2010
  • Outubro 2010
  • Setembro 2010
  • Agosto 2010
  • Julho 2010
  • Junho 2010
  • Maio 2010
  • Abril 2010
  • Março 2010
  • Fevereiro 2010
  • Janeiro 2010
  • Dezembro 2009
  • Novembro 2009
  • Outubro 2009
  • Setembro 2009
  • Agosto 2009
  • Julho 2009

Categories

  • Abre a roda
  • Abusos da polí­cia
  • Antiproibicionismo
  • Cartas na mesa
  • Criminalização da pobreza
  • Cultura
  • Cultura pra DAR
  • DAR – Conteúdo próprio
  • Destaque 01
  • Destaque 02
  • Dica Do DAR
  • Direitos Humanos
  • Entrevistas
  • Eventos
  • Galerias de fotos
  • História
  • Internacional
  • Justiça
  • Marcha da Maconha
  • Medicina
  • Mídia/Notí­cias
  • Mí­dia
  • Podcast
  • Polí­tica
  • Redução de Danos
  • Saúde
  • Saúde Mental
  • Segurança
  • Sem tema
  • Sistema Carcerário
  • Traduções
  • Uncategorized
  • Vídeos