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A história (que história? explicar) da Maria Antonia tem motivado mais pessoas a darem seus depoimentos!
Confira abaixo o primeiro de uma série de depoimentos que irão ajudar a afastarmos essa cortina de fumaça que é a cannabis medicinal!
Em 2007, senti uma dor muito forte, e após vários exames, veio o diagnóstico = CÂNCER
Fiz todo o tratamento convencional, 30 seções de Radioterapia, 32 seções de Quimioterapia e Cirurgia.
Os terrÃveis s efeitos colaterais, foram muito Amenizados com o uso da Maconha, como complemento do tratamento.
Após 3 anos de devastador tratamento, fiquei com uma Sequela “ SÃndrome de Estresse Pós Traumático†que é a SÃndrome de Fibromialgia.
A Fibromialgia é uma doença não degenerativa, mas incapacitante. Caracteriza-se por uma dor crônica, que migra por todo o corpo. A cura é muito difÃcil, pois a causa especifica é desconhecida. Estudos mostram que a principal causa é um distúrbio do sono, e o tratamento é feito com antidepressivos, antiinflamatórios, cortisona, analgésicos fortes, e em alguns casos, uma bombinha de Morfina é implantado no corpo.
Após pesquisas comecei a usar a Maconha. A melhora foi tão significante, que parei de tomar os remédios que estavam me fazendo muito mau, ficando somente com o uso de analgésicos bem mais fracos e a Maconha, Reduzindo os Danos causados pelo tratamento convencional.EU USO MACONHA PARA FINS MEDICINAISMaria Antonia Rabello Goulart
63 anos
São Paulo – Brasil
Aos 17 anos, ingressei na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no curso de Ciências Sociais, e no segundo semestre do curso vivi um problema de ordem psicológica muito difÃcil de saber lidar, tanto para mim como para quem convivia comigo. Me vi, já aos 18 anos, vÃtima de transtorno depressivo. Me foi indicado o acompanhamento de um psicólogo quando atingi nÃveis desesperadores da minha desordem mental. Minhas idas à psicóloga do SEPA, da UFRN, fez com que eu fosse encaminhada para atendimento psiquiátrico devido a duas tentativas frustradas de suicÃdio.
Aliado a tudo isso, meu rendimento acadêmico declinou, minha relação com meus amigos tornou-se algo desestimulante e, do ponto de vista deles, era insuportável ter que conviver com uma pessoa depressiva.
Durante o tratamento com psiquiatra me foi recomendado, dentre tantos outros, o uso de fluoxetina, um antidepressivo, cujas reações em meu organismo eram demasiadamente desconfortáveis, devido às náuseas e à sonolência que me causavam.
Fui alvo do mito de que remédio bom é remédio quÃmico, manipulado, fabricado, adulterado. É isso que vende, é isso que dá credibilidade para crença na cura.
Este perÃodo coincide com a época em que meu consumo de maconha aumentou consideravelmente, e fui percebendo que era uma coisa que me fazia bem, tanto fisicamente quanto mentalmente. A convivência com os outros era mais aprazÃvel, as horas de riso e de conversas me deixavam em um estado de equilÃbrio que nenhum remédio havia me proporcionado. O prazer inexplicável ao comer sem enjoar, o interesse em coisas do mundo que em mim já não despertava há tempos, dessa vez começam a reaparecer de forma completamente extasiante.
Fato é que parei com o uso de remédios controlados, não frequentei mais nenhum psiquiatra, assumindo até mesmo um risco – uma vez que quem faz uso dessas substâncias tarja preta precisa fazer o desmame, ou seja, a diminuição das dosagens dos remédios quando o organismo vai apresentando alguma melhora – e voltei algumas vezes na psicóloga para contar como eu vinha me sentindo. Troquei as terapias quÃmicas por terapias naturais.
Hoje, com 23 anos, me encontro perfeitamente equilibrada mentalmente, não mais tive recaÃdas de transtorno depressivo, e desenvolvo minhas atividades de forma plena. Hoje, formada, integro a pesquisa encomendada pela SENAD à Fundação Oswaldo Cruz acerca do perfil dos usuários de crack em todas as capitais brasileira, e optei por militar na Marcha da Maconha para lutar pelos direitos daqueles que sofrem de dores, sejam fÃsicas ou mentais, poderem utilizar remédios que não lhes causem efeitos adversos em seus organismos. Remédio que não causem seqüelas permanentes e danosas e que tenham maior efetividade. Luto pela causa daqueles que querem usar a maconha para uso lúdico-recreativo, para que não adoeçam da mente como eu adoeci, para que seja garantido o direito de plantar em casa, na rua, em qualquer lugar. Luto para acabar com a estrutura de tráfico e da guerra à s drogas que chacina inúmeras pessoas em diversas sociedades. Maconha não mata, não fere, não violenta. Quem provoca isso é a sua proibição e todo o preconceito construÃdo em cima da sabedoria milenar do uso de plantas para cura.Isabela Bentes
Cientista Social
Ha exatamente 20 anos, no ano de 1992 eu conheci a cocaÃna, uma droga que me alucinou, que me proporcionava momentos de euforia nunca antes experimentado. A ilusão com a maldita quÃmica foi tão grande que cheguei a abandonar minha amiga mais antiga e companheira de todas as horas, minha amiga Marijuana. Cherei pó de 1992 ate 1995 e foram os piores tres anos da minha vida. Graças a Deus tive uma familia que teve suporte e extrutura principalmente psicologica para tentar me ajudar, me encaminharam a uma consulta com um médico homeopata Dr. Flávio (in memorian) na cidade de Itabuna Ba. Não cheguei a ficar internado em nenhuma clÃnica que pudesse me dopar de super medicamentos que só iriam agravar ainda mais minha dependencia de drogas, ele preferiu adotar sessões de homeopatia reduzindo o uso gradativamente e aconpanhado de um remedio natural que era produzido na bolivia com principios ativos da propria planta da coca, substituia a necessidade que meu organismo tinha da cocaina mas não me deixava travado. Enfim eu e minha familia confiamos na receita homeopata de reduzação de danos que o Dr. Flávio já utilizava nauqela época e os resultados da mesma forma gradativa foram aparecendo, até que um dia, ele me perguntou por onde andava meus amigos que também eram amigos da Canabis e me sugiriu abandonar a quimica e adotar amizades mais naturais, me disse: “Cristiano, sempre que lhe der fissura pra cheirar uma carreira de pó, enrola um baseado bem grosso e fuma”, essas foram as palavras desse meu anjo da guarda. Resolvir seguir seu conselho, abandonei os amigos do pó e refiz minhas amizades da santa erva, em 30 de dezembro de 2005 coloquei a última carreira de pó nas minhas narinas. Estou limpo até hoje, e realmente para mim a maconha foi literalmente a porta de saÃda desse mal que me assolava que era a cocaÃnaCristiano Alves da Silva, prof: Bacharéu em Direito, atividade:
Vereador , Medeiros Neto – Ba.