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Maio 27, 2012

Mulheres tiram a roupa na Marcha das Vadias em protesto contra violência

IG

Protesto, que aconteceu em SP, Rio, Brasília e em outras cidades, quer alertar contra o preconceito de culpar a vítima pelo abuso sexual

Mais de mil mulheres foram às ruas no Rio de Janeiro e em São Paulo neste sábado para protestar contra a violência sexual e contra o preconceito de culpar a vítima pelo abuso sexual. A segunda edição da Marcha das Vadias também aconteceu em outras cidades: Brasília, Belo Horizonte, Vitória, São Carlos (SP) e Sorocaba (SP). A manifestação tem origem no “Slut Walk”, um protesto mundial que começou após um policial, no Canadá, dizer que, para evitar estupros, as mulheres deveriam deixar de se “vestir como vadias”.

Galeria: Veja imagens da Marcha das Vadias

 

Foto: Agência Estado Protesto defende o combate a toda forma de violência e abuso sexual

 

Em São Paulo, de acordo com estimativa da Polícia Militar, 700 pessoas participaram da manifestação. A concentração aconteceu na Praça do Ciclista, no canteiro central da Avenida Paulista, próximo à Rua da Consolação. A manifestação percorreu toda a Rua Augusta, até a Praça da República.

Marcha das Vadias: Protesto faz alerta contra abuso de mulheres

A passeata foi marcada pela irreverência de grande parte das participantes, que desfilaram usando roupas íntimas e até mesmo nuas da cintura para cima, com o corpo coberto por pinturas e palavras de ordem: “Livre!”, “Liberdade” etc. Outras usavam roupas consideradas provocantes.

O ato foi pacífico. Só no Rio, houve uma confusão entre os manifestantes e a Guarda Municipal, que logo foi resolvida. Segurando cartazes a favor do aborto e contra o machismo, cerca de mil manifestantes marcharam na orla de Copacabana, segundo estimativa dos organizadores. A PM estimou em 400.

De acordo com a historiadora Gabriela Alves, que auxiliou na organização em São Paulo, o movimento não teve uma liderança centralizada e os participantes foram mobilizados pelas redes sociais.

 

Foto: Agência Estado Movimento começou com o ‘Slut Walk’, no Canadá, e se espalhou pelo mundo

 

Mesmo em minoria, era possível ver alguns homens no protesto. Felipe Pessoa, pesquisador, disse que participou da marcha porque a sociedade ainda tem valores machistas que são repressores até para o homem. “O homem tem que ser o machão, o pegador, e o feminismo vem libertar o homem desse modelo. Tanto a mulher deve ser respeitada e ter liberdade quanto o homem, que pode ser delicado e ter sensibilidade”.

No Rio, as integrantes do movimento, usando pouca roupa e maquiagem chamativa, cantavam slogans como “eu só quero é ser feliz, andar tranqüilamente com a roupa que escolhi, e poder assegurar, de burca ou de short, todos vão me respeitar” ou ainda “a nossa luta é por respeito, mulher não é só bunda e peito”.

Uma das organizadoras da marcha no Rio, Jandira Queiroz, disse à Agência Brasil que o objetivo dos protestos é chamar a atenção nacional para “um fenômeno muito negativo na nossa sociedade, que é o tamanho da violência sexual no país”.

Com Agência Brasil

Marcha das Vadias reúne centenas com pouca roupa na Avenida Paulista

2ª edição do protesto antimachismo teve versões em diversas cidades.
Manifestantes se organizaram em São Paulo e nacionalmente pela internet.

Fábio Tito Do G1, em São Paulo

Centenas de pessoas se reuníram neste sábado (26) na Avenida Paulista para a segunda edição da Marcha das Vadias, protesto contrário ao machismo que teve origem no Canadá e se espalhou pelo mundo.

Segundo pessoas que participaram da organização, às 13h30 o ponto escolhido para o início da passeata já reunía mais que as cerca de 300 pessoas que participaram no ano passado.

Policiais que acompanhavam a movimentação no canteiro central da Paulista estimaram a participação de cerca de 200 pessoas no mesmo horário, mas o número parecia crescer a cada minuto com a chegada de mais gente.

Algumas participantes do protesto marcharam com os seios de fora ou vestindo lingerie, exigindo liberdade na maneira de se vestir (Foto: Fábio Tito/G1)Algumas participantes do protesto marcharam com os seios de fora ou vestindo lingerie, exigindo liberdade na maneira de se vestir (Foto: Fábio Tito/G1)

O grupo se reuniu no canteiro entre a Rua da Consolação e a Bela Cintra, para pintar cartazes e os corpos de mulheres e homens que se juntaram à causa. Depois, o planejado era descer a Rua Augusta em direção ao Centro e terminar o trajeto na Praça da República.

Jovens se pintam antes do início da marcha (Foto: Fábio Tito/G1)Jovens se pintam antes do início da marcha (Foto: Fábio Tito/G1)

“A gente escolheu a Augusta por ser justamente um local de prostituição, onde as mulheres costumam sofrer preconceitos”, explicou Maiara Moreira, estudante de História que participou da organização do evento, feita pelo Facebook. Segundo ela, a marcha não tem uma organização estabelecida, mas foi feita espontaneamente pela internet por diversos apoiadores.

saiba mais

  • GALERIA: FOTOS DAS MARCHAS PELO BRASIL

O evento em São Paulo criado no Facebook tinha mais de 1.500 presenças confirmadas, segundo Maiara.

Em 2011, o protesto também desceu a Augusta e parou em frente ao clube de comédia stand-up Comedians, por conta de um comentário do comediante Rafinha Bastos que foi considerado preconceituoso. Bastos é um dos donos do estabelecimento.

“De um ano para cá, as marchas se espalharam pelo Brasil. Este ano, acho que tem um contexto mais político. A internet tem ajudado a popularizar o que é o feminismo”, afirma Bruna Provazi, jornalista e integrante do movimento Marcha Mundial das Mulheres, que tem representação em 53 países.

Segundo Maiara, um dos proósitos da marcha este ano é pedir mais debate sobre a Medida Provisória nº 557, que tramita no Congresso. Ela institui o Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera (mulher que deu à luz recentemente) para Prevenção da Mortalidade Materna. “Esse sistema pode agir como uma forma de monitorar abortos ilegais, e achamos que ele precisa ser mais discutido”, diz.

Oficina de cartazes foi feita na Avenida Paulista (Foto: Fábio Tito/G1)Oficina de cartazes foi feita na Avenida Paulista (Foto: Fábio Tito/G1)

Marcha das Vadias mobiliza cidades do Brasil e do mundo

Terra

Em São José dos Campos (SP), manifestantes alertam a sociedade sobre a violência e o abuso sexual contra mulheres. Foto: Lucas Lacaz Ruiz/Futura PressEm São José dos Campos (SP), manifestantes alertam a sociedade sobre a violência e o abuso sexual contra mulheres
Foto: Lucas Lacaz Ruiz/Futura Press


A Marcha das Vadias ganhou em 2012 caráter nacional e ocorre simultaneamente neste sábado em cerca de 20 cidades do Brasil e do mundo. Entre as cidades brasileiras que realizaram o protesto estão Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), Vitória (ES), São Paulo (SP), São Carlos (SP), São José dos Campos (SP) e Sorocaba (SP).

A iniciativa busca chamar a atenção da sociedade de que a culpa da violência e do abuso sexual não é da vítima. “É do abusador e do estuprador”, salientou Daniela Montper, uma das organizadoras do evento no Rio de Janeiro. “Quando a sociedade fica julgando a vítima, procurando algum motivo para dizer que ela mereceu (a violência), está tirando a culpa do estuprador, do abusador, e jogando em cima da vítima”, acrescentou.

Grande mobilização em Brasília
Cerca de 3 mil pessoas compareceram à Marcha das Vadias em Brasília, segundo dados da Polícia Militar do Distrito Federal e dos organizadores do protesto.

A quantidade de manifestantes foi aproximadamente cinco vezes maior do que a da marcha do ano passado. Munidos de buzinas, tambores, cornetas, cartazes e entoando gritos de guerra, os manifestantes tiveram o objetivo de alertar a sociedade para a violência e o abuso sexual contra mulheres.

No Rio de Janeiro, palavras de efeito
Segurando cartazes a favor do aborto e contra o machismo, cerca de mil manifestantes – de acordo com estimativa dos organizadores – pregaram o combate à violência contra a mulher durante a Marcha das Vadias na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

As integrantes do movimento, usando pouca roupa e com maquiagem chamativa, cantavam slogans como “eu só quero é ser feliz / andar tranquilamente com a roupa que escolhi / e poder assegurar / de burca ou de short, todos vão me respeitar” ou ainda “a nossa luta é por respeito, mulher não é só bunda e peito”.

Irreverência chama atenção em SP
Pelo menos 700 pessoas, de acordo com a Polícia Militar, participaram da segunda edição da Marcha das Vadias em São Paulo: um número maior que os 400 participantes registrados no evento no ano passado.

A passeata foi marcada pela irreverência de grande parte das participantes, que desfilaram usando roupas íntimas e até mesmo nuas da cintura para cima, com o corpo coberto por pinturas e palavras de ordem. Outras usavam roupas decotadas e curtas. A manifestação foi pacífica.

Origem da Marcha das Vadias
O movimento surgiu em Toronto, no Canadá, no ano passado, organizado por estudantes da universidade local, a partir da declaração de um policial que afirmou, durante uma palestra, que o fato de as mulheres se vestirem como “vadias” poderia estimular o estupro.

A marcha no Brasil defende outros temas, como o combate a toda forma de violência e abuso sexual contra meninas e mulheres, e prega a diversidade sexual. Outra bandeira dos participantes é a descriminalização do aborto.

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