A ideia ainda está em fase de discussão interna, dentro de uma polÃtica maior de planejamento reprodutivo e combate à mortalidade materna.
O modelo foi adotado pelo governo do Uruguai em 2004, como resposta ao alto número de mortes maternas decorrentes do aborto inseguro.
Tratada com cautela, a proposta foi abordada pela ministra Eleonora Menicucci (Mulheres), na semana passada, em um seminário sobre mortes maternas.
Em 2011, morreram de janeiro a setembro 1.038 mulheres no parto e na gestação, número considerado alto. Em 2005, o governo estimava em 1 milhão os abortos induzidos anualmente, mas não há cruzamento com os óbitos.
Sobram razões para a criação de uma polÃtica de redução de danos
CLÃUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO
Mesmo que as mortes maternas por aborto estejam em queda no paÃs, sobram razões para justificar uma polÃtica de “redução de danos” para o abortamento ilegal.
Todos ganhariam se, em vez de o paÃs ater-se ao eterno embate teológico, o aborto fosse tratado como um fato concreto, próximo a todos. E que causa danos à saúde e à vida das mulheres.
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