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Outubro 07, 2012

Cultura pra DAR: Novo filme de Oliver Stone mostra a violenta lei da selva proibicionista

COLETIVO DAR

“As drogas são uma resposta racional frente à insanidade”, diz um personagem de Selvagens, novo filme de Oliver Stone, realizador de clássicos do cinema contemporâneo como Nascido em 4 de julho, Platoon e The Doors. Mas o filme não é sobre drogas e sim sobre seu comércio num contexto de ilegalidade que faz com que todos os atores tenham que agir, querendo ou não, como selvagens, de forma irracional, “primitva”.

“Homem primata, capitalismo selvagem”: essa é a lei da selva de Selvagens, o mercado em seu estado mais puro, sem qualquer controle ou regulamentação – há momentos em que as escolhas são apenas entre morrer rápida ou dolorosamente.

Mesmo que o produto final seja um filme de ação que pode desagradar o espectador mais reflexivo, tem muita coisa útil ali pra se pensar e entender o proibicionismo. A alta tecnologia militar e comunicacional a serviço do crime, a escalada sempre crescente de violência que leva o que deveriam ser meros comerciantes a agirem como vilões sem alma, as relações espúrias entre polícia, sistema financeiro e tráfico, as chagas permanentemente abertas nos Estados Unidos por conta de suas guerras no Oriente Médio, a eminência da legalização, o mercado legal na Califórnia, o papel crescente do México neste comércio, a hipocrisia, a maconha.

A história gira em torno de Ben, um traficante idealista, seu parceiro Chon, veterano das guerras do Iraque e do Afeganistão, e a garota Ophelia. Mesmo que eles, sobretudo o primeiro, busquem apenas vender uma maconha de boa qualidade acabam sendo obrigados a entrar numa espiral de violência sem ter o poder de reduzi-la ou evitá-la, só agravá-la e reproduzi-la. Se neste trio as atuações não são lá grandes coisas, Benício del Toro e John Travolta compensam.

E é no personagem deste último que reside o melhor do filme. Não se distraia com as torturas, os tiros, o sangue, o sexo e as praias, e foque-se em John Travolta (Dennis): em sua trajetória está o passado e o presente do proibicionismo, em todo seu cinismo e inviabilidade. Exatamente por isso, também está ali o seu futuro: o fracasso.

***

O filme estreou nesta sexta-feira, veja horários aqui e o trailer abaixo.

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