• Home
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente
  • Podcast
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Podcast
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente
Março 01, 2013

Carta do Tribunal Popular denuncia terror policial em Paraisópolis

Ao Sr. Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo

Fernando Grella Vieira

 

Há alguns meses os moradores de Paraisópolis (bairro vizinho ao Morumbi) vivem situação de extrema violação de direitos e como consequentemente o medo e insegurança tornaram uma constante nesta comunidade.

Ás 20:00 hs, outra vezes às 22:00 hs um grupo de policias militares de trabalham na região no turno noturno obrigam os comerciantes a fecharem seus estabelecimentos, caso isso não ocorra há relatos que os referidos policiais quebram o estabelecimento, ( as garrafas,  e o que estiver na frente, inclusive portas de ferro). Os policias mandam o dono fechar o estabelecimento e obrigam os clientes a saírem imediatamente. Nestas ocasiões, jogam bombas que produzem um grande barulho e balas de borracha, há relatos que quebram mesas e cadeiras do estabelecimento.

Alguns donos de estabelecimento foram dar queixa na delegacia, mas a resposta do delegado foi que se a denuncia for registada ele enquanto delegado não se responsabiliza pelas consequências..

Os moradores reclamam que quando é dia destes policias trabalharem, “a rua fica um inferno pois “o careca” solta bomba toda a noite e ninguém consegue dormir”. Este grupo de policiais se denominam o “Bonde do carequinha” ou do careca, No inicio apenas um policial era o “careca”, atualmente outros policiais rasparam todo o cabelo.

Segundo os relatos eles já chegam jogando as bombas e atirando bala de borracha, jogam no meio do baile e do forró e isto causa muitos problemas. Há relatos de tiros de borracha que acertaram partes vitais do corpo de jovens de menos de 18 anos. As vítimas não denunciam pois tem muito medo. Algumas vítimas já receberam a visita dos policiais ameaçando-as e deixando  explícito as consequências de qualquer atitude  premeditada. Os policiais invadem a casa e “ apavoram” todos. Muitas das vítimas têm medo de sair de casa quando é o “plantão” deles.

Outra queixa constante são as surras que dão nos jovens, arrastam o rosto pelo chão  ou os agridem na frente de todos. É comum escutar dos moradores que  o “careca”  em algumas de suas incursões exige que todos tirem todas as drogas que tem no bolso e entregue para eles. Outros relatos apontam que o policial referido já cheirou uma carreira de cocaína na frente de todos e qualquer reação ele grita- “ Aqui vai o Bonde do Careca – o dono de Paraisópolis, alguém vai encarar”

O modus operandis destes policias é chegar todos andando pela comunidade, jogando bombas e balas de borracha e depois voltam com a viatura nos mesmos locais. É importante ressaltar que o dia em que o outro grupo de policias está  a serviço a comunidade não apresenta nenhum problema.

Presenciamos alguns dias os bailes de forró e o ambiente é tranquilo, música em um tom  respeitável, os moradores dançam e conversam no bar e nomeio da rua tudo em um ambiente com o maior respeito, crianças também frequentam o Forró da Priscila. Um dos locais prediletos do Bonde do careca ou carequinha. A tranquilidade só é quebrada quando o Bonde do careca aparece jogando as bombas e todos saem correndo com medo das consequências.

Muitas das vítimas escutadas não estavam em nenhum dos bares ou bailes, estavam na rua e foram afetados com bala de borracha.

Os policiais entram nas lajes e jogam bomba dentro das casas. Um senhor que é contratado para tocar nas casas informa que em uma festa de criança os policias entraram e jogaram bombas. A festa estava repleta de crianças, todas ficaram sufocadas. Os adultos ( pais) tentaram falar com o policial , o careca, mas o referido policial continuou a jogar bombas na laje

Segundo vários moradores o Careca ou carequinha  bate nos jovens na rua e na frente de todos, forja drogas nos meninos .Segundo alguns moradores o policial afirma que : quem tiver depois da 10 horas da noite na rua, ele não vai mandar para casa. Vai quebrar o olho e o braço”

Segue as placas dos carros que foram utilizados pelos policias no último dia 16/02 sábado.

PLACAS:

 

165011

165009

165004

165007

 

DJM 4595

DJL  5599

 

Na ocasião recolhemos alguns “ objetos”, que ficaram na rua após os policiais jogarem bomba e atirarem com bala de borracha.

Na noite do dia 16/02 tentamos gravar a situação e conseguimos registrar um pouco da situação em uma fita, todavia esta fita entregaremos em conjunto com algumas denuncias anônimas que estamos registramos.

Esperando que as devidas providências possam ser tomadas.

Aguardamos um retorno.

Tribunal Popular : O Estado Brasileiro no Banco dos Réus

Comments

comments

Nos ajude a melhorar o sítio! Caso repare um erro, notifique para nós!

Recent Posts

  • NOV 26 NÓS SOMOS OS 43 – Ação de solidariedade a Ayotzinapa
  • Quem foi a primeira mulher a usar LSD
  • Cloroquina, crack e tratamentos de morte
  • Polícia abre inquérito em perseguição política contra A Craco Resiste
  • Um jeito de plantar maconha (dentro de casa)

Recent Comments

  1. DAR – Desentorpecendo A Razão em Guerras às drogas: a consolidação de um Estado racista
  2. No Grajaú, polícia ainda não entendeu que falar de maconha não é crime em No Grajaú, polícia ainda não entendeu que falar de maconha não é crime
  3. DAR – Desentorpecendo A Razão – Um canceriano sem lar. em “Espetáculo de liberdade”: Marcha da Maconha SP deixou saudade!
  4. 10 motivos para legalizar a maconha – Verão da Lata em Visitei um clube canábico no Uruguai e devia ter ficado por lá
  5. Argyreia Nervosa e Redução de Danos – RD com Logan em Anvisa anuncia proibição da Sálvia Divinorum e do LSA

Archives

  • Março 2022
  • Dezembro 2021
  • Setembro 2021
  • Agosto 2021
  • Julho 2021
  • Maio 2021
  • Abril 2021
  • Março 2021
  • Fevereiro 2021
  • Janeiro 2021
  • Dezembro 2020
  • Novembro 2020
  • Outubro 2020
  • Setembro 2020
  • Agosto 2020
  • Julho 2020
  • Junho 2020
  • Março 2019
  • Setembro 2018
  • Junho 2018
  • Maio 2018
  • Abril 2018
  • Março 2018
  • Fevereiro 2018
  • Dezembro 2017
  • Novembro 2017
  • Outubro 2017
  • Agosto 2017
  • Julho 2017
  • Junho 2017
  • Maio 2017
  • Abril 2017
  • Março 2017
  • Janeiro 2017
  • Dezembro 2016
  • Novembro 2016
  • Setembro 2016
  • Agosto 2016
  • Julho 2016
  • Junho 2016
  • Maio 2016
  • Abril 2016
  • Março 2016
  • Fevereiro 2016
  • Janeiro 2016
  • Dezembro 2015
  • Novembro 2015
  • Outubro 2015
  • Setembro 2015
  • Agosto 2015
  • Julho 2015
  • Junho 2015
  • Maio 2015
  • Abril 2015
  • Março 2015
  • Fevereiro 2015
  • Janeiro 2015
  • Dezembro 2014
  • Novembro 2014
  • Outubro 2014
  • Setembro 2014
  • Agosto 2014
  • Julho 2014
  • Junho 2014
  • Maio 2014
  • Abril 2014
  • Março 2014
  • Fevereiro 2014
  • Janeiro 2014
  • Dezembro 2013
  • Novembro 2013
  • Outubro 2013
  • Setembro 2013
  • Agosto 2013
  • Julho 2013
  • Junho 2013
  • Maio 2013
  • Abril 2013
  • Março 2013
  • Fevereiro 2013
  • Janeiro 2013
  • Dezembro 2012
  • Novembro 2012
  • Outubro 2012
  • Setembro 2012
  • Agosto 2012
  • Julho 2012
  • Junho 2012
  • Maio 2012
  • Abril 2012
  • Março 2012
  • Fevereiro 2012
  • Janeiro 2012
  • Dezembro 2011
  • Novembro 2011
  • Outubro 2011
  • Setembro 2011
  • Agosto 2011
  • Julho 2011
  • Junho 2011
  • Maio 2011
  • Abril 2011
  • Março 2011
  • Fevereiro 2011
  • Janeiro 2011
  • Dezembro 2010
  • Novembro 2010
  • Outubro 2010
  • Setembro 2010
  • Agosto 2010
  • Julho 2010
  • Junho 2010
  • Maio 2010
  • Abril 2010
  • Março 2010
  • Fevereiro 2010
  • Janeiro 2010
  • Dezembro 2009
  • Novembro 2009
  • Outubro 2009
  • Setembro 2009
  • Agosto 2009
  • Julho 2009

Categories

  • Abre a roda
  • Abusos da polí­cia
  • Antiproibicionismo
  • Cartas na mesa
  • Criminalização da pobreza
  • Cultura
  • Cultura pra DAR
  • DAR – Conteúdo próprio
  • Destaque 01
  • Destaque 02
  • Dica Do DAR
  • Direitos Humanos
  • Entrevistas
  • Eventos
  • Galerias de fotos
  • História
  • Internacional
  • Justiça
  • Marcha da Maconha
  • Medicina
  • Mídia/Notí­cias
  • Mí­dia
  • Podcast
  • Polí­tica
  • Redução de Danos
  • Saúde
  • Saúde Mental
  • Segurança
  • Sem tema
  • Sistema Carcerário
  • Traduções
  • Uncategorized
  • Vídeos