G1
Cerca de 500 pessoas, de acordo com a PolÃcia Militar (PM), participaram da Marcha da Maconha neste sábado (12), em Belo Horizonte. A concentração começou à s 13h, na Praça da Estação, no Centro, e, à s 16h20, os manifestantes iniciaram a passeata rumo à Praça da Liberdade. Além da capital mineira, Cuiabá, Fortaleza, Niterói e Uberlândia também sediam o evento neste sábado.
De acordo com o Tenente Nascimento, responsável pelo policiamento, antes da marcha, três pessoas que participariam do evento foram encaminhadas à delegacia por causa do porte de drogas. “Dois deles foram detidos na Praça Rui Barbosa. Eles vieram do EspÃrito Santo e disseram que iriam para a marcha. A outra pessoa detida se apresentou como uma das organizadoras do eventoâ€, afirmou.
Até as 18h15, a passeata ocorria de forma pacÃfica. O tatuador Sávio Henrique, de 21 anos, teve que se explicar aos militares por causa de uma faixa que dizia “polÃcia mata, maconha nãoâ€. De acordo com o jovem, os policiais foram educados durante a abordagem e pediram que jogasse a faixa fora porque os dizeres eram ofensivos. O tenente explica que foi acordado com a organização que não haveria uso de inscrição ofensiva contra os órgãos públicos durante o evento e, que por isso, o jovem foi abordado. Para evitar problemas, Sávio Henrique seguiu a recomendação.
A polÃcia reconhece que durante o evento alguns manifestantes fizeram uso de droga. “Podemos ver que algumas pessoas estão usando maconha, mas, quando as abordamos, elas já esfarelaram a droga, não havendo materialidade para o registro da infraçãoâ€, afirmou.
Legalização
Assim como o tatuador, vários participantes da marcha carregavam faixas e cartazes. Um deles é o analista de sistemas Alexandre de Castro, de 33 anos, que é a favor da legalização da maconha, principalmente devido aos usos medicinais. “Maconha é somente um planta e muito útil pela sua aplicação medicinal. A proibição custa muitas vidasâ€, pontuou.
Por causa da manifestação, alguns lojistas preferiram fechar as portas no Centro da capital. O vendedor Alair de Oliveira, que acompanhou a passagem da marcha pela Avenida Afonso Pena, é contra a legalização da droga. “Se liberar, o povo e o governo vão perder o controle. Vai haver mais roubos, mais assaltos para a compra de drogasâ€, avaliou.
Além de policiais militares, guardas municipais e agentes da Empresa de Trânsito e Transportes de Belo Horizonte (BHTrans) acompanharam a passeata. O trânsito chegou a ser parcialmente interrompido para a passagem dos manifestantes, causando leve retenção no tráfego.
Legalidade
De acordo com a PolÃcia Militar, a legalidade da Marcha da Maconha é garantida por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A liberdade da realização de protestos pela legalização de drogas foi confirmada no ano passado. A pedido da Procuradoria-Geral da República, o STF mudou a interpretação do artigo da Lei de Drogas, que proÃbe induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga. Em 2012, a previsão é que o evento aconteça em 37 cidades.
Cerca de mil pessoas ocuparam a praça da Estação, no centro de Belo Horizonte, neste sábado (11). para participar da Marcha da Maconha 2013. A caminhada anual, que defende a legalização da Cannabis sativa no Brasil, começou às 16h20 e seguiu até a praça da Liberdade, na região Centro-Sul.
O protesto não causou retenções no trânsito, segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans). Com cartazes de “Legalize jáâ€, os manifestantes discutiram sobre o uso medicinal, alimentÃcio e industrial da droga. “O debate sobre a maconha tem que existir para a sociedade entender as suas diversas aplicaçõesâ€, avaliou o designer Paulo Amaral, de 27 anos.
O organizador da Marcha da Maconha de Belo Horizonte, Léo Royal, de 23 anos, defendeu uma postura pacÃfica do movimento. “O protesto tem se tornado cada vez mais pacÃfico, sem uso e porte da droga, porque ainda há proibiçãoâ€, defendeu. Cerca de 20 policiais do 1º Batalhão de PolÃcia Militar e do Batalhão de Trânsito acompanharam o protesto, que terminou no fim da tarde. Não houve ocorrências de porte ou consumo da droga, segundo a PM.
A Marcha da Maconha 2013 acontece em 37 cidades do Brasil até julho. Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e Juiz de Fora, na Zona da Mata, terão protestos nos dias 25 de maio e 30 julho, respectivamente.
Estado de Minas
Publicação: 11/05/2013 18:42 Atualização: 11/05/2013 19:20
Marcha da Maconha pediu mais uma vez a legalização da droga no paÃs |
Um grupo de cerca de 600 pessoas, de acordo a PolÃcia Militar, foi à s ruas e avenidas da Região Central de Belo Horizonte, durante a Marcha da Maconha, na tarde deste sábado.
Com cartazes e faixas, os manifestantes se concentraram na Praça da Estação e caminharam até a Praça da Liberdade. Durante o trajeto, o grupo entoou gritos, pedindo a legalização da maconha e regularização da venda e do consumo da droga no Brasil.
De acordo com os organizadores da Marcha, a planta, hoje proibida, tem finalidades, medicinais, industriais, religiosas e recreativas. Os lÃderes da passeata estivam que cerca de 1.500 pessoas participaram do ato.
Feito de papel, um cigarro de maconha gigante foi carregado por alguns adeptos ao movimento. Durante a passagem dos manifestantes, o trânsito ficou complicado nas avenidas Amazona e Afonso Pena, no Centro de cidade.
Com informações de Valquiria Lopes, do jornal Estado de Minas