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Maio 23, 2013

5 motivos para ir à Marcha das Vadias

Marcha das Vadias SP

Durante a divulgação da Marcha das Vadias desse ano, tem sido muito comum ouvir comentários do tipo:

“Sou a favor da marcha, mas me incomoda muito o termo vadias!”

“Eu apoio o movimento só não apoio o nome.”

“Sou a favor da marcha, mas odeio o termo vadia – acho ele opressivo, pejorativo e cheio de rótulos…”

 

A Marcha das Vadias existe para chamar a atenção sobre os casos de violência a que nós mulheres, somos submetidas cotidianamente. Se essa é uma marcha que se solidariza às vítimas de violência, por que raios esse nome opressivo, pejorativo e cheio de rótulos?

Acreditamos no nosso poder de ressignificar socialmente os xingamentos machistas empreendidos contra as mulheres, simplesmente porque não concordamos com eles. Para o patriarcado, nenhuma mulher é intrinsecamente pura. Essa classificação vai depender das suas atitudes, se a mulher segue à risca o que a nossa educação sexista e burguesa nos obriga: ser uma mulher respeitável, agradável, simpática, ser feminina com requintes de bom gosto, ser uma mulher prendada e que somente com estas qualidades – que por vezes podem suprimir sua essência – ela alcançaria o casamento, que deixa de ser uma opção e passa a ser uma meta a ser atingida em um prazo determinado.

Qualquer deslize e você pode ser jogada para o time das vadias. Ficou com mais de um cara em uma noite? Colocou uma saia mais curta? Bebeu “além da conta”? Pronto, ganhou a carteirinha de vadia. E não existe o meio termo “quase-vadia”. Vai ser vadia 100%. Mas se você se comportar direitinho, seguir as regras, quem sabe o tribunal sexista sentencia que agora você faz parte das mulheres decentes. “Ela mudou, tomou jeito na vida”.

A sociedade patriarcal define que a vadia é a mulher que está inteiramente disponível, não merece ser respeitada, por isso está todo o tempo sujeita a qualquer tipo de uso ou abuso — físico, sexual ou psicológico (joga pedra na Geni!).

Vamos ao nosso top five de motivos para ir à Marcha das Vadias:

– Você já foi desrespeitada, ameaçada, se sentiu apavorada com uma cantada de rua (que na realidade é assédio verbal).

– Você já chamou uma colega de vadia. E se você não foi chamada de vadia ainda (de forma pejorativa), pode chegar a sua vez nessa lógica perversa.

– Você já foi julgada pela quantidade de caras com quem você já saiu.

– Você não aguenta mais notícias diárias de assassinatos, estupros e todos os outros tipos de violência contra as mulheres.

– Você quer viver em uma sociedade igualitária onde as mulheres tenham direito ao próprio corpo.

 

Beaj, te vejo lá!

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