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Julho 18, 2013

Policiais suspeitos de ligação com o tráfico também são acusados de assassinato

Uol

Três policiais do Denarc (Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico) investigados pelo suposto recebimento de propina paga por traficantes já são réus na Justiça de Guarulhos (Grande São Paulo) pelo assassinato de um jovem ocorrido em setembro de 2008.

Jandre Gomes Lopes de Souza, Silvio Cesar de Carvalho Videira e Daniel Dreyer Bazzan foram acusados pelo Ministério Público pela morte de Adriano Santos Silva no jardim São Geraldo, em Guarulhos, cidade em que exerciam suas funções à época. Eles foram denunciados por homicídio qualificado, com a agravante de que teriam agido com abuso de autoridade e violado os deveres inerentes a suas funções.

À exceção de Souza, que se apresentou à polícia nesta quarta-feira (17), Carvalho e Bazzan seguem foragidos. Assim como outros dez policiais do Denarc –dentre os quais, dois delegados –, eles são alvo de mandados de prisão expedidos pela Justiça dentro da operação deflagrada na última segunda (15) pela Corregedoria da Polícia Civil e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Campinas (94 km de São Paulo).

Segundo as investigações, o grupo vendia informações de inquéritos policiais ao tráfico e teria ainda envolvimento em crimes como tortura, roubo e extorsão mediante sequestro.

  • Divulgação/SSP-SP
  • Divulgação/SSP-SP

Policiais se valeram de informações privilegiadas para perseguir vítima, diz MP

Acusado à época de executar o jovem, o trio chegou a ter denúncia rejeitada pelo juiz de Guarulhos, à época, porque o magistrado entendeu que os policiais agiram em legítima defesa. Em dezembro do ano passado, no entanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo acolheu recurso do MP e recebeu a denúncia contra os policiais.

Conforme a denúncia, os três policiais receberam a informação de que José Adriano estaria envolvido com a prática de crimes e passaram a procurá-lo no bairro a partir das informações do veículo –modelo, placa e cor –usado pelo rapaz. Ainda segundo a denúncia, os policiais usaram uma viatura descaracterizada, com película nos vidros.

Na perseguição, o rapaz –que estava acompanhado dos irmãos de 16 e 12 anos –teve o carro atingido por 15 disparos e caiu em um córrego. Para os promotores Tomás Busnardo Ramadan, Rodrigo Merli Antunes, Marcos Bento da Silva e Zenon Lotufo Tertius, “enquanto dois policiais dominavam os adolescentes”, o terceiro, Jandre Souza, “levou José Adriano para fora do alcance visual dos irmãos e executou o jovem”.

O laudo pericial à época apontou que a vítima recebeu sete disparos, a maioria no tórax e no abdome, além e um tiro na região genital –o que, para o MP, evidencia o chamado “tiro de esculacho”.

Com a decisão do TJ em dezembro, a ação penal contra os policiais civis segue em trâmite em Guarulhos.

Corregedoria admite que “alguns” policiais têm processos

Na última segunda (15), dia em que a operação fora deflagrada, o chefe da Corregedoria da Polícia Civil, Nestor Pestana, chegou a admitir, durante entrevista coletiva, que “alguns” dos 13 policiais alvo dos mandados respondiam a processo disciplinar ou administrativo no órgão. Entretanto, ele não declinou quantos, nem quais seriam.

Procurada hoje pela reportagem, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não quis informar se os três réus no processo por homicídio qualificado ocupavam função administrativa no Denarc –praxe, em caso de processos disciplinares –ou se agiam nas ruas durante as investigações da atual operação, iniciadas em outubro de 2012.

A alegação da SSP é que “há sigilo no caso”. Ontem, entretanto, a própria SSP divulgou fotos e nomes completos dos então seis foragidos e pediu ao cidadão que ajudasse na captura deles com denúncias ao 181. Desses, quatro ainda são procurados.

A reportagem não localizou advogados dos três policiais citados nos dois casos.

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