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Uma mulher acusa policiais militares da Unidade de PolÃcia Pacificadora (UPP) de Manguinhos, na Zona Norte do Rio, de agredir e matar seu filho de 18 anos em um beco da comunidade na madrugada desta quinta-feira (17). De acordo com a mãe da vÃtima, Fátima Menezes, Paulo Roberto Pinho de Menezes era “perseguido” por um dos agentes.
De acordo com a doméstica Regina Pinho, tia da vÃtima, Paulo foi levado para uma UPA na comunidade e estava com uma bermuda que não era dele amarrada na cabeça para estancar o sangue.
“Pegaram ele e levaram para um beco. Espancaram até a morte. Vim aqui para reconhecer o corpo porque a mãe dele não teve condições psicológicas para vir aqui. Quando vi o corpo no meu sobrinho na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ele estava com uma bermuda amarrada na cabeça e tinha muito sangue”, disse.
Preso em Bangu
Regina, que esteve no Instituto Médico Legal (IML) para reconhecer o corpo de Paulo Roberto, disse que o jovem tinha passagem pela policia e estava preso em Bangu este ano. Segundo ela, ele foi solto pois pagou fiança. A doméstica também afirmou que os policiais conheciam Paulo Roberto.
“Eles conheciam meu sobrinho e só arrastaram ele pro beco. A comunidade está em guerra agora. Queremos justiça.”
Segundo o comando da UPP Manguinhos, a morte de Paulo Roberto ocorreu durante uma abordagem seguida de perseguição a pé, ocorrida por volta das 3h15 na localidade Barrinho. A PM informou que os agentes avistaram quatro jovens suspeitos, que fugiram em direção a um beco.
O comando da UPP disse, ainda, que Paulo Roberto caiu desmaiado, “visivelmente alterado”, antes de ser capturado. Ele foi socorrido pelos policiais até a UPA de Manguinhos, onde chegou morto, conforme confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O corpo de Paulo foi encaminhado para o IML para a realização de necrópsia. Segundo a PM, os jovens que estavam com a vÃtima afirmaram que ele estava drogado antes do ocorrido.
Ainda de acordo com o comando da UPP Manguinhos, o policial acusado pela mãe do jovem não estava trabalhando durante o ocorrido e que ele está cumprindo serviço no Lins de Vasconcelos.
O caso foi registrado na 21ª DP (Bonsucesso). Seis policiais de plantão no momento do ocorrido foram ouvidos, assim como o comandante da UPP de Manguinhos, capitão Gabriel Toledo, a mãe da vÃtima, seus familiares e testemunhas. Uma perÃcia era feita no local no inÃcio da tarde desta quinta-feira.
O delegado José Pedro da silva, titular da 21ª DP (Bonsucesso), afirmou na tarde desta quinta-feira (17) que os exames preliminares do Instituto Medico Legal (IML) dizem que a causa da morte do jovem Paulo Roberto Pinho, 18 anos, não foram as lesões. A mãe da vÃtima acusa os PMs da UPP Manguinhos de agredir e matar o filho em um beco da comunidade. De acordo com a mãe da vÃtima, Fátima Menezes, Paulo Roberto Pinho de Menezes era “perseguido” por um dos agentes.
Devido à morte, moradores da comunidade realizaram uma manifestação. Durante o protesto, uma menina de 17 anos foi baleada na coxa e está internada no Hospital Salgado Filho, no Méier, em estado estável. O comandante da UPP informou que os PMs serão ouvidos e as armas encaminhadas para perÃcia.
Os médicos legistas afirmam que mesmo que ele tenha levado socos, isso não foi o motivo da morte. Segundo o delegado, a lesão visÃvel no corpo do jovem é do lado direito da boca. A polÃcia trabalha com a hipótese de lesão seguida de morte.
“Os policiais disseram que abordaram os quatro rapazes e que Paulo Roberto se negou a ser revistado, correu para o beco e caiu desmaiado”, disse o delegado.
PMs negam espancamento
Paulo Roberto morreu na madrugada desta quinta feira em Manguinhos. O delegado já ouviu os cinco policiais que abordaram o jovem na comunidade e todos negam terem espancado o rapaz. A famÃlia e uma testemunha que estava com Paulo Roberto já foram ouvidas. A testemunha afirmou em depoimento que o jovem levou uma joelhada no tórax e foi espancado. Duas testemunhas ainda não foram ouvidas.
O delegado disse que Paulo Roberto chegou com vida na UPA de Manguinhos. Ele também afirmou que o jovem tinha sete passagens pela policia, 4 por furto e 3 por assalto a mão armada. José pedro disse ainda que o jovem estava drogado ao ser abordado na comunidade. Ainda segundo José Pedro, havia sangue no “beco do Loló” onde o jovem foi encontrado desmaiado e, por isso, exames de DNA estão sendo feitos para confrontar com os padrões genéticos de Paulo Roberto.
“A gente já tem uma linha de investigação, mas precisamos aguardar exames do IML e de DNA. O que posso afirmar é que não há marcas de tiro nem de facada no jovem.”
Versão da famÃlia
De acordo com a doméstica Regina Pinho, tia da vÃtima, Paulo foi levado para uma UPA na comunidade e estava com uma bermuda que não era dele amarrada na cabeça para estancar o sangue.
“Pegaram ele e levaram para um beco. Espancaram até a morte. Vim aqui para reconhecer o corpo porque a mãe dele não teve condições psicológicas para vir aqui. Quando vi o corpo no meu sobrinho na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ele estava com uma bermuda amarrada na cabeça e tinha muito sangue”, disse.
Preso em Bangu
Regina, que esteve no Instituto Médico Legal (IML) para reconhecer o corpo de Paulo Roberto, disse que o jovem tinha passagem pela policia e estava preso em Bangu este ano. Segundo ela, ele foi solto pois pagou fiança. A doméstica também afirmou que os policiais conheciam Paulo Roberto.
“Eles conheciam meu sobrinho e só arrastaram ele pro beco. A comunidade está em guerra agora. Queremos justiça.”
Segundo o comando da UPP Manguinhos, a morte de Paulo Roberto ocorreu durante uma abordagem seguida de perseguição a pé, ocorrida por volta das 3h15 na localidade Barrinho. A PM informou que os agentes avistaram quatro jovens suspeitos, que fugiram em direção a um beco.
O comando da UPP disse, ainda, que Paulo Roberto caiu desmaiado, “visivelmente alterado”, antes de ser capturado. Ele foi socorrido pelos policiais até a UPA de Manguinhos, onde chegou morto, conforme confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Ainda de acordo com o comando da UPP Manguinhos, o policial acusado pela mãe do jovem não estava trabalhando durante o ocorrido e que ele está cumprindo serviço no Lins de Vasconcelos.
O caso foi registrado na 21ª DP (Bonsucesso). Seis policiais de plantão no momento do ocorrido foram ouvidos, assim como o comandante da UPP de Manguinhos, capitão Gabriel Toledo, a mãe da vÃtima, seus familiares e testemunhas. Uma perÃcia era feita no local no inÃcio da tarde desta quinta-feira.
Familiares de um jovem morto na madrugada desta quinta-feira (17), na comunidade de Manguinhos, zona norte do Rio, acusam policiais militares da UPP (Unidade de PolÃcia Pacificadora) pelo crime. Segundo moradores, Paulo Roberto, de 18 anos, teria morrido, por volta das 2h30, após ser espancado por pelo menos cinco PMs em um beco da favela.
O rapaz foi levado desacordado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da região, mas não resistiu. O corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal). O caso foi registrado pela mãe da vÃtima na Delegacia de Bonsucesso (21ª DP).
De acordo com testemunhas, os PMs teriam dado socos e chutes no rapaz, além de arremessar por diversas vezes a cabeça dele contra as paredes do beco. Momentos antes da surra, o rapaz estava na companhia de outros jovens para consumir drogas. Segundo a mãe de Paulo, um policial conhecido como Martelo seria um dos autores do crime.
Uma perÃcia inicial foi realizada na manhã desta quinta e indicou que o sangue encontrado nas paredes das casas do beco é de origem humana.
Em nota, a PM informou que o jovem foi abordado por policiais e teria sofrido um mal súbito na hora. A corporação também disse que o policial acusado pela mãe da vÃtima não estava de serviço na região e ressaltou ele faz parte da tropa que ocupa o complexo do Lins.