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Janeiro 29, 2014

Ras Geraldinho mais um preso político do proibicionismo no Brasil

Cultura Verde

 

Sentença da justiça paulista mantém Ras Geraldinho na prisão.

28/1/2014

É com muita tristeza que recebemos mais essa lastimável decisão da justiça paulista proferida  . Enquanto policiais do DENARC e a família Perrela continuam em liberdade, Ras Geraldinho o profeta da paz da Igreja Rastafari no Brasil está preso e perdeu mais uma sentença hoje, 28/1/2014, na justiça. Se por um lado a justiça fecha os olhos para  traficantes poderosos que movimentam milhões nas “barbas” do Estado, como evidenciado  nos casos recentes do deputado estadual Gustavo Perrela e o senador da república Zézé Perrela e também os policiais civis do DENARC, Ras Geraldinho permanece preso por cultivar uma planta em sua casa.

Ras foi preso em sua propriedade , localizada em  Americana interior de São Paulo  e foi condenado a 14 anos de prisão por trafico de drogas e formação de quadrilha além de ter  seus bens confiscados através de uma aberração jurídica jamais vista nos tribunais do país. Preso e condenado por plantar maconha, Geraldinho exercia seu direito constitucional de liberdade e crença religiosa .Não pode ser considerado traficante um cidadão que se recusa  a comprar no mercado negro uma erva sagrada que brota da terra . É legitimo e totalmente razoável uma pessoa cultivar uma planta em  sua  propriedade sem incomodar terceiros e principalmente não contribuindo  para a sustentação dessa rede criminosa em que se transformou o  tráfico de drogas no Brasil. Rede essa que conta com agentes públicos de segurança ligados ao estado e também representantes públicos nas casas legislativas brasileiras.

Essa aberração em forma de sentença apenas corrobora o caráter proibicionista e irracional da justiça brasileira que ao invés de investigar e punir os grandes e poderosos traficantes que lavam enormes  quantidades de dinheiro prefere manter preso um líder religioso que defende  legalização de uma planta.

Hoje o  movimento antiproibicionista  está de LUTO , mais com certeza estaremos permanentemente na LUTA,  denunciado essa  lei de drogas ultrapasada que transforma uma pessoa inocente em criminoso, e permite que os verdadeiros criminosos se aproveitem da proibição das drogas para o enrriquecimento ilícito e a manutenção de poder.

Nossa vitória não será por acidente!

TJ mantém pena a líder de ‘igreja da maconha’

Correio Popular

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve ontem a sentença que condenou a 14 anos, dois meses e 20 dias de prisão Geraldo Antonio Baptista, o Rás Geraldinho Rastafári, de 53 anos, líder da Primeira Igreja Niubingui Etíope Coptic de Sião do Brasil, conhecida como “igreja da maconha”, em Americana.
A decisão deve ser publicada nesta semana e a defesa informou que irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Alexandre Khuri Miguel, que representa Geraldinho, a decisão não foi surpresa. “Fizemos a sustentação oral, argumentamos, mas sabemos que essa câmara (do TJ) é conservadora. Agora, iremos apelar ao STJ”, informou o advogado. Geraldinho foi condenado por tráfico de drogas em 13 de maio de 2013, com pena ampliada por participação de menor, além de associação para o tráfico. Mesmo recorrendo, ele irá responder na prisão e deverá pagar 2.132 dias-multa, o que hoje equivaleria a R$ 51,1 mil.
A Justiça também manteve a decisão que apreendeu judicialmente o imóvel que é sede da igreja, em Americana. Como Geraldinho foi preso em agosto de 2012 e já cumpriu um ano e meio de pena, ele teria de ficar pelo menos mais quatro anos na cadeia. Geraldinho foi preso em flagrante em 15 de agosto de 2012 quando foram encontrados 37 pés de maconha em sua casa. Na ocasião, dois jovens de 18 anos foram presos e um adolescente, apreendido.
Geraldinho disse na ocasião que, no momento da abordagem, uma reunião religiosa era realizada no local. Em sua defesa, ele afirmou ainda que as plantas eram cultivadas para uso religioso, o que é permitido pela legislação brasileira, e que a maconha era consumida apenas em ocasiões de culto. Por isso, segundo Miguel, haverá duas apelações. “Vamos questionar a questão da liberdade religiosa no STF e a questão criminal, propriamente dita, no STJ”, disse o advogado.

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