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Março 07, 2014

Bloco Planta na Mente reúne 5 mil pessoas no carnaval do RJ

Veja entrevista com integrante do Planta na Mente, publicada pelo DAR em 2012

(fotos Midia Ninja)

Planta na Mente pede legalização da maconha em desfile na Lapa

O Globo

  • Bloco faz seu quarto carnaval-protesto e reúne cerca de quatro mil foliões pelas ruas do Centro

RIO – “Mamãe eu quero, mamãe eu quero, mamãe eu quero fumar. Dá a semente, dá a semente, dá a semente pra eu parar de comprar”, paródia do clássico “Mamãe eu quero”, está no repertório do bloco Planta na Mente, que desfilou nesta quarta-feira na Lapa. O grupo, que pede a legalização da maconha, fez seu quarto carnaval. Com marchinhas adaptadas ao tema do protesto, o Planta na Mente reuniu cerca de quatro mil foliões na Lapa.

Participante desde a primeira edição do bloco, André Silva, professor de informática, argumenta que a legalização trará vários benefícios, como por exemplo o dinheiro arrecadado com impostos sobre a comercialização, que poderá ser investido em educação e até mesmo na saúde.

– Já está mais do que na hora de a maconha ser legalizada no Brasil – diz o professor.

A mesma opinião tem o saxofonista Taian Orplieb. Para ele, manifestações como essa são fantásticas, pois, além de festejar o carnaval, é uma forma de reavaliar o uso da maconha.

– É um movimento interessante para refletir sobre a legalização – diz.

O desfile começou às 16h20m, considerado horário mundial da maconha. O bloco percorreu as ruas Mem de Sá, do Lavradio e Gomes Freire.

Um dos organizadores, Antônio Henrique Campello, avaliou o cortejo de forma positiva.

– É uma festa, mas também é a hora de reavaliarmos a política proibicionista que marginaliza os que cultivam ou consomem maconha – diz Antônio.

Passando férias no Rio, a paulista Luana Silveira, encerrou seu passeio na Cidade Maravilhosa no bloco.

– Fui em vários blocos, já que não sou adepta de escolas de samba. São lindos espetáculos, mas prefiro cair na folia de rua – diz a fisioterapeuta, cantando: “o abre alas, que eu quero fumar…”.

A Lapa é nossa! Planta na Mente reúne 5 mil foliões

Smoke Buddies

Planta na Mente reúne 5 mil foliões na Lapa pela legalização da maconha

Em uma das maiores e mais belas manifestações em prol da legalização da maconha, no carnaval carioca, o Planta na mente com muita alegria e seriedade puxou o bloco pela legalização da erva.

 

“Bandeira branca amor, não posso mais me esconder, só por fumar erva paz.” e “Mamãe eu quero, mamãe eu quero, mamãe eu quero fumar. Dá a semente, dá a semente, dá a semente pra eu parar de comprar”, essas e outras paródias das tradicionais marchinhas de carnaval, adaptadas no repertório do bloco Planta na Mente, carregou mais de 5 mil foliões no seu 4º desfile na quarta-feira de “brasas”, no Rio de Janeiro.

O bloco, que teve a concentração nos pés dos arcos da Lapa, entre o circo e a fundição, três ícones da cultura canábica carioca saiu às 16e20 no tradicional horário da marola descendo a Rua dos Arcos, até a esquina da Rua do Lavradio com a Rua do Resende, onde contamos com a ilustre aparição, no estilo Bonecão de Olinda, de “Eduardo Paespalho” representando o ‘adorado’ prefeito da cidade carioca, que acompanhou o bloco pela Rua do Resende, entrando na Avenida Gomes Freire finalizando no tradicional ‘bar da cachaça’, na esquina da Av. Mem de Sá.

Para o ativista, Rudi Fidel do coletivo Horta Urbana, “a importância do bloco é enorme, por que além de vir criticando o modelo de guerra às drogas traz propostas positivas para uma nova legislação, fora que é bom protestar com alegria”, complementou o ativista.

Já o ator Daniel Curi, do Canal Parafernalha, que marcou presença em outras edições do bloco e da marcha, ficou surpreso com o crescimento. “Foi bem mais cheio, mais longo e não ficamos tão “escondidos” pelas ruelas da Lapa. Acho que ano que vem estaremos na Rio Branco.”

Segundo o ator, o mais interessante foi ver a cara das autoridades ‘perplexa escoltando’ milhares de maconheiros sem ocorrer uma confusão. “A partir do momento que os usuários botam a cara nas ruas, desmistificam aquela imagem do estereótipo de maconheiro. Muitos médicos, advogados, empresários, estudantes, ambulantes e vagabundos lutando juntos pela paz e por um ideal é sempre bonito de se ver. Como diz um amigo meu “Não sei porque prender um usuário fumando maconha nas ruas ou em algum evento. O máximo que pode acontecer é ele ficar na larica e pedir um petisco.”, finalizou Curi.

Para o comerciante Luan Rocha, “o bloco tem a importância de mostrar através da música que a maconha além de ser recreativa tem outros usos, sejam medicinal, industrial ou cultural. Percebi que cresceu em relação aos outros anos, um sinal de que a galera ta saindo do armário.”

Antonio Campello, um dos organizadores, acredita que esse crescimento é sinal do fortalecimento de todo o movimento antiproibicionista. Campello finaliza, “…achei lindo e fico emocionado pois o Planta é como um filho pra mim.”

Entre ativistas foliões, vimos a alegria em um forma contagiante com a boa aceitação explanada entre sorrisos e rimas por onde o bloco passava, nos rostos dos ambulantes, transeuntes, moradores em suas sacadas , turistas, motoristas e até dos guardas municipais, admirados com tanta alegria e beleza reunidos em uma celebração tranquila e regada de positividade, em prol da legalização da maconha como foi o desfile do Planta na Mente. A presença da polícia foi mínima.

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