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Jornal A Nova Democracia — Na noite de ontem, dia 14 de maio, a equipe de AND foi à favela de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro, onde o jovem Jonathan de Oliveira Lima, de 19 anos, foi assassinado por PMs da UPP com um tiro nas costas. Fomos à casa de Jonathan, onde conversamos com a mãe do rapaz, a pedagoga Ana Paula Gomes de Oliveira, 36. Muito abatida, ela perguntava se seu filho voltaria para casa, ainda não entendendo o motivo do assassinato do jovem estudante. Moradores acusam uma policial chamada Larissa pelo assassinato do rapaz. O pai dele, o aposentado Francisco de Assis Lima, disse que irá lutar por justiça e que os PMs não estão preparados para lidar com a população. A avó de Jonathan, Dona Maria José, chorava muito e pedia justiça. Ela disse que antes de ser morto, o neto abraçou a mãe como se estivesse se despedindo.
Logo que chegou ao local, nossa equipe foi atacada a tiros de munição letal e bombas de gás lacrimogêneo por policiais do Batalhão de Operações Especiais. Em seguida, os PMs vieram em nossa direção e mandaram desligar as câmeras. Nossa equipe foi ameaçada e os câmeras proibidos de recolocar a máscara de gás. Todo o time de AND acabou asfixiado por conta da fumaça. Em seguida um PM nos disse “Se eu não uso máscara, vocês não vão usar também” e nos obrigaram a deixar a favela. A ordem não foi cumprida, obviamente. Os responsáveis pelo assassinato de Jonathan ainda não foram identificados e, enquanto isso, veÃculos do monopólio já noticiam que o rapaz era um traficante e foi baleado durante confronto com a PM. Daqui a pouco, publicaremos um vÃdeo com imagens da ação policial.