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O terreno é localizado em uma região onde transitam muitas crianças e jovens, assim qualquer problema que implique em algum enfrentamento armado causaria danos imensuráveis para a comunidade. O terreno é vizinho da EMEF Paulo Freire (uma escola bem conceituada pelo critério do MEC), seguido pela primeira UBS da comunidade. O Campo do Palmeirinha, única área de lazer da comunidade, como a Biblioteca Escola Crescimento Educação Infantil. (Única da Região do Morumbi) também constituem a vizinhança do local.
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Paraisópolis é uma comunidade de mais de 90 mil habitantes. As ruas estão constantemente repletas de jovens, adolescentes e crianças no ir e vir das escolas; de mulheres e homens lutando pela sobrevivência. Nas ruas estreitas, os carros e pedestres competem pela ocupação destes espaços. Não se escuta estórias de tiroteios, abuso ou brigas constantes.
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Temos acompanhado de perto algumas ações da PolÃcia Militar em Paraisópolis que demonstram que a convivência diária desta corporação com a população não tem de forma alguma protegido a comunidade, ao contrário são experiências de humilhações constantes, invasões de casas, roubos e até de danos fÃsicos. (caso exemplar foi a perda do olho de uma jovem ocasionada por tiros de borracha). A Operação Saturação (2009) é um exemplo desta ocupação da polÃcia militar, que permanece vivo nos discursos de toda a população de Paraisópolis, a maioria dos moradores tem uma história para relatar (descasos, abuso, roubo, invasão de casas). O caso do Bonde dos Carecas, que aterrorizava dos moradores e impedia o funcionamento de qualquer comércio depois do toque de recolher é outra situação que demonstra a barbárie que implica esta relação.
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Estas situações acima relatadas foram enfrentadas com a força e a solidariedade de alguns moradores que venceram o medo e puderam fazer ecoar pelo mundo o que se passava no cotidiano desta comunidade.
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Estamos cansados de respostas aleatórias para resoluções de problemas especÃficos. A Implantação da base da polÃcia militar dentro de Paraisópolis, não responde a resolução do problema levantado ao contrário, produz , provoca inúmeros outros problemas.
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Experiências nacionais, demonstram o que implica nesta ocupação da policia militar dentro das comunidade. No Complexo do Alemão, a implantação das UPPs, tem ocasionado, mortes de moradores ( senhora, senhores, crianças e jovens), vÃtimas de bala perdida. Em 2014, foram 11 mortos e 21 feridos.
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NÃO QUEREMOS ISSO PARA A NOSSA COMUNIDADE
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Nós no Movimento Paraisópolis Exige Respeito, somos contra a criminalização da população empobrecida por uma sociedade já tão desigual e injusta.
Somos contra a militarização das relações interpessoais da comunidade.
Somos contra o despejo de 10 famÃlias e 23 comerciantes.
Somos contra colocar em risco dezenas de crianças, adolescentes de jovens, mulheres e homens, que circundam o lugar escolhido para a implantação da base da polÃcia militar
 Para: Governo do Estado de São Paulo
Esta petição é muito importante e poderá fazer uso de nossa ajuda. Clique aqui para saber mais e assinar:
http://www.avaaz.org/po/petition/Governo_do_Estado_de_Sao_Paulo_Nao_implantacao_da_base_da_policia_Militar_no_centro_de_Paraisopolis/?mLoSGab