O canabidiol (CBD), substância derivada da maconha, teve 238 pedidos de importação autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), num relatório divulgado nesta terça-feira, 9. O remédio tem sido usado para casos graves de epilepsia.
Além disso, outros 34 pedidos estão sob análise técnica e outros 17 aguardam laudo médico, termo de responsabilidade e formulário de solicitação de importação para este tipo de remédio. Até a última quarta-feira, 3, o total de pedidos foi de 297.
No último relatório divulgado em novembro, a substância tinha 184 pedidos. Há também outras oito ações arquivadas pelas famÃlias devido a morte de pacientes após a solicitação do CBD.
A Anvisa informa que as importações são feitas por um mecanismo excepcional, para casos de crianças com doenças muito graves. A diretoria da unidade entrou com um pedido para retirada da substância da lista de proibições nacionais.
Neste mecanismo, a importação ocorre sem a necessidade de demanda judicial, mas a discussão ainda não foi concluÃda.
Em nota, a agência informa que “o pedido é necessário porque medicamentos sem registro não contam com dados de eficácia e segurança registradas pela Anvisa” e cabe ao médico a responsabilidade na indicação da CBD.