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Junho 09, 2015

Nota de repúdio à repressão na Marcha da Maconha Guarulhos

Facebook Marcha da Maconha Guarulhos

Em breve mais imagens (vídeo de M.R.)Nota de Repúdio à violência da PM na Marcha da Maconha A 4º Marcha da Maconha de Guarulhos, marcada desde o início do ano para o dia 6 de junho, sábado, no centro da cidade foi covardemente atacada por policiais militares quando nos aproximávamos do local de encerramento da marcha. A Marcha seguiu pacífica e sem problemas desde sua concentração em frente ao fórum até as imediações da Câmara Municipal, na altura da Av. Tiradentes, policiais de duas viaturas passaram a ofender e ameaçar os integrantes da marcha, então com cerca de 100 pessoas;primeiro a PM usou a “justificativa” de que a marcha estava bloqueando a passagem, porém do momento da explosão de violência raivosa dos PMs, alguns organizadores da marcha já haviam praticamente liberado uma das pistas e de fato isso somente não foi concluído em função da truculência da PM que distribuiu borrachadas e spray de pimenta, diversas meninas que lá estavam foram agredidas por políciais homens, um deficiente teve sua muleta chutada por PMs pelo menos duas vezes, sendo que em uma delas foi derrubado pelos policiais enquanto outros o xingavam, bombas foram lançadas nos manifestantes e deixaram em pânico populares que aguardavam em um ponto de ônibus próximo, quatro integrantes da marcha foram presos, um foi solto logo ao chegar ao 1º DP, outros 3 só foram liberados à 1:30 da madrugada, após terem sido autuados, dentre outras coisas, por porte de pequena porção de maconha – forjada pelos polícias covardes que efetuaram a prisão – e uma série de acusações descabidas, para se ter ideia um dos pms acusou um dos detidos de ter “arremessado sua câmera contra o PM”, seria cômico se não fosse trágico, além de violentos, covardes e corruptos (cartões de memória foram furtados e celulares destruídos pela polícia) eles são péssimos em INVENTAR histórias, um BO denunciando a PM por abuso de autoridade foi aberto e estamos estudando com nosso apoio jurídico as medidas que tomaremos a seguir, dentre elas a abertura de uma ação contra as autoridades por descumprimento de preceito constitucional; Por fim agradecemos todo o apoio recebido de diversos movimentos sociais, sindicatos, organizações estudantis, partidos, parlamentares e ex-parlamentares. À repressão, reafirmamos nossa posição de seguir lutando por uma nova política de drogas e sobretudo reafirmamos nossa luta contra a opressão.“A Maconha nunca assassinou ninguém, a PM é assassina todo dia!”

Posted by Marcha da Maconha de Guarulhos on Segunda, 8 de junho de 2015

No dia 06 de Junho de 2015 aconteceu na cidade de Guarulhos a 4ª edição da Marcha da Maconha. Que traz como principal reivindicação uma nova proposta de política de drogas, que acabe com a criminalização do usuário e do plantio, e que toda e qualquer dependência de substâncias psicoativas sejam tratadas como caso de saúde pública, e não de polícia. Dando fim as mortes relacionadas a guerra do tráfico, que atinge massivamente a juventude periférica, e defende apenas os interesses dos grandes marajás do narcotráfico.
A Marcha da Maconha teve início no Fórum de Guarulhos, com destino ao Bosque Maia, passando pelos principais pontos do centro da cidade. Esse seria o mesmo trajeto seguido nas edições anteriores da Marcha. Com a média de 100 pessoas, seguimos pacificamente até a Câmara Municipal, localizada na Av. Tiradentes, uma das principais e mais movimentadas avenidas de Guarulhos, nesse ponto fomos surpreendidos por uma viatura da Polícia Militar, que aparentemente estava a nossa espera, para orientar que usássemos apenas uma das faixas da via. Durante a reorganização do espaço ocupado, fomos novamente surpreendidos por uma clara estratégia de emboscada, pela PM, dando inicio as agressões.
Ao menos 6 carros da Força Tática da Polícia Militar nos cercaram, e já com armas em punho, os policiais começaram a distribuir aleatoriamente ameaças e cacetadas nos militantes presentes.
Um dos organizadores da Marcha, que é deficiente e precisa do auxílio de muletas para se locomover, foi agredido e apreendido quando tentou conversar com os policiais, na intenção de apaziguar a situação.Outros 3 militantes também foram presos sob violência policial. Um deles que documentava a ação dos policiais com sua câmera, teve o aparelho tomado e a memória da câmera furtada pelos PMs, na tentativa de apagar o registro da ação dos mesmos.
Mesmo depois da dispersão da Marcha, realizada com o auxílio de bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta, os policias continuaram perseguindo os participantes pelas ruas e os agredindo verbalmente e fisicamente.
Os companheiros apreendidos foram encaminhados para o 1º DP de Guarulhos, onde foram autuados, dentre outras acusações, por porte de drogas, que foram forjadas pelos policiais envolvidos na ação.
Após serem liberados, à 1h30 da madrugada, um Boletim de Ocorrência foi aberto denunciando a PM por abuso de autoridade e estamos estudando, junto ao nosso apoio jurídico, as próximas ações legais a serem tomadas.
Há 3 anos atrás, o Supremo Tribunal Federal declarou que não se pode proibir a realização de protestos em prol da descriminalização do uso de drogas, pois entende-se que o Estado não tem o direito de proibir o exercício do livre pensamento, uma garantia da Constituição.
Em 2015, Guarulhos foi a terceira Marcha reprimida no país, estão na lista a Marcha de Maceió e a Marcha de São Gonçalo. Nada se revela mais nocivo e perigoso que a pretensão do Estado de proibir a livre manifestação. O pensamento deve ser livre e nosso direito de manifestá-lo, garantido.
Para isso, pedimos o apoio e a solidariedade dos movimentos sociais, parlamentares e sociedade civil. Que possamos continuar em marcha pela descriminalização, por uma nova política de drogas e principalmente pela liberdade de expressão.
Reafirmamos nossa luta contra qualquer tipo de opressão.
“ A maconha nunca assassinou ninguém, a PM assassina todos os dias.”
Amanhã vai ser maior!

Marcha da Maconha Guarulhos.

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