É praticamente um consenso que as polÃticas proibicionistas de suposto combate à s drogas não só não incidem sobre o consumo e abuso no uso de drogas ilÃcitas como causam efeitos colaterais muito sérios. Os EUA já gastaram mais de 30 bilhões de dólares na “guerra à s drogas” no exterior, e nem consumo nem oferta diminuiram, além de 1 em cada 150 estadunidenses estar preso. No último ano e meio, 8 mil mexicanos foram mortos nessa guerra, sendo que 70% não tinham envolvimento com o narcotráfico. No Distrito Federal, 70% das pessoas são presas com menos de 100 gramas de droga, e no RJ 50%. Atrás apenas de crimes contra o patrimônio, o tráfico é o segundo maior responsável por pessoas encarceradas no Brasil.
Por conta disso, cada vez mais se discutem alternativas ao proibicionismo. Desde a Globo aos oprimidos pela criminalização da pobreza, passando por FHC e a ONU, é dÃficil encontrar defensores dessa polÃtica. México, Argentina, Chile e Colômbia discutem alterações, como a descriminalização do consumo.
Por isso, o Coletivo DAR convida a todos para debater exatamente qual seria o melhor modelo alternativo ao fracassado e absurdo proibicionismo. Descriminalização? Legalização controlada? Legalização estatal? Legalização livre mercado? Liberação?
A atividade será nesta terça feira, 15 de setembro, às 19 horas, e contará com a presença do historiador Henrique Carneiro, do NEIP. Será na USP, no CA de Psicologia, que fica no Instituto de Psicologia, Bloco B. Avenida da Raia, próximo a praça do Relógio. (Pra quem for de ônibus, descer na Rua dos Bancos e seguir à direita em direção à ECA, atrevessar o quarteirão da ECA e se chega no Instituto).
Compareça!
Qualquer dúvida, email para coletivodar@gmail.com