A dica de hoje, na verdade, são duas. A primeira, indicação da antropóloga Bia Labate, é o livro “Etnofarmacologia da Ayahuasca”, do biólogo e doutorando em farmacologia Rafael Guimarães dos Santos. A publicação reúne artigos de antropologia, farmacologia, psicologia e psiquiatria sobre a ayahuasca, com escritos de alguns dos principais pesquisadores no campo da ayahuasca, bem como novos pesquisadores.
O livro pode ser lido em 3 formatos
1- baixando os PDFs individuais de cada capÃtulo: http://www.trnres.com/ebookcontents.php?id=93.
2- lendo como revista: http://www.trnres.com/research/Rafael.html.
3- lendo o arquivo completo: http://issuu.com/researchsignpost/docs/rafael/1?mode=a_p.
Rafael Guimaraes dos Santos é biólogo, mestre em psicologia, e doutorando em farmacologia. Veja seu blog: http://banisteria.blogspot.com
Já a segunda dica fica por conta da revista Dilemas – revista de estudos de conflito e controle social, que dedicou parte de sua quarta edição para tratar sobre drogas. Essa é uma publicação trimestral do Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana (Necvu) do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) do IFCS/UFRJ.
Plantios ilÃcitos de ‘cannabis‘ no Brasil: Desigualdades, alternativa de renda e cultivo de compensação
Paulo Cesar Pontes Fraga e Jorge Atilio Silva Iulianelli
O artigo pretende analisar a questão da produção de cannabis na região do Vale do São Francisco, no Nordeste brasileiro, a maior área de cultivo da planta no paÃs. Para discutir as razões que os levam ao cultivo da erva, buscamos identificar os principais atores envolvidos em seu cultivo e as relações, pacÃficas ou violentas, estabelecidas entre eles. O cultivo da planta se estabelece em um contexto em que a cultura ilÃcita se constitui e se institucionaliza como economia complementar aos cultivos lÃcitos, uma opção de renda alternativa à falta de uma polÃtica agrÃcola na região.
Palavras-chave: plantio ilÃcito, cannabis, polÃtica de drogas, trabalhadores rurais, Nordeste
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Esse ‘barato’ é ou não caro? Consumo de drogas e inserção social
Pedro Paulo de Oliveira
Este trabalho tem como objetivo avaliar o simbolismo que as drogas adquirem para jovens consumidores cariocas em contextos de lazer especÃficos: de um lado, os de boa inserção social, frequentadores de festas e eventos caracterizados basicamente pelo som da música eletrônica e, de outro, os de baixa renda familiar que vão a bailes funk. Usando métodos qualitativos de investigação e levando em conta a opinião dos usuários, obtida em entrevistas semiestruturadas, montagem e moderação de grupos focais e registros etnográficos, a pesquisa mostra a distância entre as imagens que jovens de diferentes situações sociais fazem de si como consumidores de substâncias psicoativa.
Palavras-chave: drogas, jovens, música eletrônica, funk, classe
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Para baixar a revista completa, acesse: www.dilemas.ifcs.ufrj.br