Rafael Amaral
Agência BOM DIA
Um convite para participar da Marcha da Maconha de Jundiaà começou a circular nas redes sociais e virou tema de discussões entre internautas da cidade, como nos sites de relacionamentos Facebook e Orkut.
A marcha está prevista para o dia 22 de maio, quando seus organizadores preparam um protesto pacÃfico pedindo a legalização de seu uso. A concentração será à s 14h na avenida dos Ferroviários.
De acordo com o site (www.marchadamaconha.org), a manifestação de Jundiaà ocorrerá um dia depois da de São Paulo e, no mesmo dia de Porto Alegre e Recife. Surgidas em 1994, as marchas pela legalização acontecem em diversos paÃses do mundo.
No site de relacionamentos Orkut há uma comunidade com 68 membros. “Venha na passeata, pois todos temos o direito de expressar nossas opiniões a respeito de leis que devem ser discutidasâ€, diz o panfleto virtual, acrescentando que em mais de mil anos não existe relato de morte atribuÃda à erva. E pede que as pessoas que aderirem não fumem maconha durante o evento.
No Facebook alguns internautas gostam da ideia e outros, criticam. “Quem ajuda a sustentar o tráfico não deveria ter orgulho de marchar’â€, postou um crÃtico.
Um comentário em fóruns de debate do evento pela internet registrou a procura de um membro por vereadores de JundiaÃ, sem sucesso, com indicação da possibilidade de um debate sobre o assunto na Câmara Municipal. Procurada, a assessoria da Casa informou que não iria comentar o caso “por ser assunto delicadoâ€.
Sem posição / No PV (Partido Verde), que tem em seu programa aberto no site oficial a proposta de “uma nova lei de entorpecentes, legalizando o uso da Canabis sativa para fins industriais, médicos e pessoais, descriminalizando o uso de drogasâ€, os integrantes fugiram do assunto.
“Defendo o que faz bem para a saúde, o esporteâ€, diz o vereador Silvinho Ermani, que afirma ser contra a legalização definida no programa de seu partido. E, mesmo sem contato com o evento, insinua que a intenção dos participantes em legalizar não é visando finalidades médicas.
Outro vereador do PV, Leandro Palmarini afirma não ter opinião formada sobre a legalização. “Respeito as leis atuaisâ€, afirma, com a ressalva de que apoia o uso medicinal se seus benefÃcios à saúde forem comprovados cientificamente.
O presidente do diretório local do partido, Eduardo Palhares, não quis falar sobre a marcha ou a legalização da maconha. “Não me sinto confortável em falar, é um direito meuâ€, diz em rara convergência com os vereadores. Outro nome do partido, o vereador e delegado de polÃcia Paulo Sérgio Martins foi procurado, mas não atendeu a reportagem por falta de agenda.
Em julho de 2010, manifesto de neurocientistas pela legalização gerou polêmica no paÃs.
Pé de 1,70 m surpreende polÃcia durante blitz na Favela da Fepasa
Após revista na rua Bom Sucesso, no Jardim Fepasa, policiais civis da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) apreenderam um pé de maconha de 1,70 m no terraço de uma casa na manhã desta quinta-feira (31).
No local foram presos Devanir Aparecido, 26 anos, conhecido como Maicon, John José da Costa Faustino, 23, e João Paulo Boaventura, 27, que é o dono da casa. Os policiais arrombaram o portão para entrar.
Os criminosos não tentaram fugir e diziam à polÃcia que não havia drogas na casa. Após uma procura pelos quartos e pelo terraço, o pé de maconha foi encontrado - era cultivado dentro de um tambor plástico.
Também foram encontrados no imóvel 23 tubetes de cocaÃna e dois de crack. De acordo com os policiais, apesar de grande, um pé de maconha rende um tijolo pequeno da droga.