Sábado, 7 de maio de 2011. Enquanto três ativistas da Marcha eram presos em São Paulo por panfletarem e fazerem cartazes no MASP e cinco outros eram presos em BH por marcharem por seus direitos, Ipanema e o Rio de Janeiro paravam para ver a Marcha da Maconha passar, cantando coisas de amor (e liberdade).
Uns falam em três outros em cinco mil pessoas. O número importa menos do que o grito por mudanças presente em cada uma dessas pessoas. A concentração foi no Jardim de Alá, e perto das quatro da tarde algumas falas abriram o evento. Os advogados Gerardo Santiago (veja vÃdeo de sua excelente fala) e André Barros e os músicos Pedrada (do Ponto de EquilÃbrio) e Tico Santa Cruz (do Detonautas) se pronunciaram, assim como Carlos Minc, Renato Cinco, Matias Maxx e representates do Growroom e da Marcha de Niterói.
Às 16:20 parte a Marcha, rumo ao Arpoador, onde o encerramento contou com uma grande vaia à PolÃcia e a Justiça de São Paulo, por conta das ridÃculas prisões deste sábado e das proibições que a manifestação vem sofrendo nos últimos anos na terra da garoa. A caminhada transcorreu praticamente sem problemas (duas pessoas foram detidas por desacato numa rápida confusão – em resposta as milhares de pessoas gritaram “Puta que pariu, a PM é a vergonha do Brasil”), e contou com grande apoio e simpatica tanto dos que estavam curtindo a praia quanto dos que passavam de moto, carro ou ônibus e não podiam deixar de sorrir ao ver a alegria que partia daquele colorido cortejo.
Confira abaixo as fotos (clique nelas para ampliar), tiradas pelo Coletivo DAR. Amanhã vai ser maior!