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Junho 28, 2012

PM é acusada de decretar toque de recolher na Zona Sul

As notícias são do site SpressoSP

Toque de recolher no Parque Bristol

Publicado em 26 de junho de 2012

Moradores denunciam que policiais passaram jogando bomba e exigindo que as ruas ficassem vazias

Por Igor Carvalho

Segundo informações recebidas há pouco pela reportagem do SPressoSP, agentes da Polícia Militar e agentes da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) circularam pela região do Pq. Bristol e Jd. Savério durante a noite desta terça-feira (26), decretando toque de recolher e jogando bombas de efeito moral, exigindo que as ruas estivessem vazias após as 22h.

Às 22h30, os policiais montaram cercos na entrada da comunidade, todos os agentes haviam removido suas identificações. “Eles querem tirar as testemunhas das ruas”, disse um dos moradores. Testemunhas dizem que as ruas estão desertas.

O temor dos moradores do Pq. Bristol é que sejam alvos de retaliações da Polícia Militar, que tem sido alvo de seguidos ataques que já vitimaram 40 policiais no ano de 2012. Uma chacina na madrugada da última segunda-feira (25) culminou com a morte de quatro pessoas, em Poá. Durante a noite, mais cinco pessoas, quatro na zona sul e uma na zona leste, foram mortas.

A reportagem do SPressoSP entrou em contato com a 83° Delegacia Policial, responsável pela região do Pq. Bristol, e recebeu a informação de que “não há qualquer ocorrência na região que exija o reforço policial, está tudo normal.”

Medo no Parque Bristol: comerciantes fecham as portas na região

Publicado em 27 de junho de 2012

Moradores estão acuados em suas casas, na região do Ipiranga. Polícia garante que tudo é “boataria”

Por Igor Carvalho

No Parque Bristol os moradores e comerciantes estão acuados, pelo segundo dia seguido (Foto: Flickr/pilotin)

Vila das Mercês, zona Sul de São Paulo. Desde as 15h dessa quarta-feira (27), um toque de recolher teria sido “decretado” na região, fazendo com que comerciantes fechassem as portas de seus estabelecimentos e moradores ficassem acuados em suas casas. Por volta das 17h, as ruas estavam desertas e quase não se viam ônibus circulando. De acordo com a polícia, a suposta ordem seria fruto de uma “boataria”.

Terno Maciel, presidente da Associação de Moradores Vila Cristina/Vila da Paz (Amopaz), na região do Ipiranga, relata a situação. “Estou na Av. Padre Arlindo Vieira, na Vila das Mercês. No momento (por volta das 17h10), os comércios estão todos fechados, os pais já retiraram seus filhos das escolas desde as 16h, sendo que o horário de saída era às 18h20.”

Segundo ele, o medo dos moradores e a sensação de insegurança são os principais problema nesse momento, mas Maciel ressalta também a questão da falta de transporte na região. “Quase não há ônibus nas ruas, raramente passa um. Conversei com um fiscal de linha que me disse que a tendência é que recolhessem todos os ônibus, se houvessem problemas.”

Quando questionado sobre a autoria dos seguidos toques de recolher na região do Ipiranga, Maciel opina. “Acho que isso vem da Polícia, temos contatos dentro das comunidades, de lá não saiu nada”, afirma o líder comunitário, afastando a possibilidade de a suposta ordem ter partido da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Comerciantes aderem, polícia diz garantir a segurança

José Paulo, funcionário da Pizzaria Birra La Citta, na Avenida Padre Arlindo Vieira, não vai abrir o estabelecimento na noite dessa quarta-feira (27). “Não estamos nos sentindo seguros.”  Ao lado, na Vetex Idiomas, Nicola Bruno informou que a escola parou de funcionar às 15h. “Já inclusive dispensei os funcionários.” Para Silvio Paiva, proprietário do Açougue Carnes Boiasso, na mesma rua, o problema está na segurança. “Essa polícia não está preparada para tratar esse assunto. A nossa sensação, com essa boataria e esse movimento é de medo.”

Tanto moradores quanto comerciantes têm reclamado da falta de informações por parte da polícia. Uma moradora, que preferiu não se identificar, disse: “já liguei diversas vezes na delegacia e eles não me informam nada, estou perdida.” Conforme Enjolras Rello de Araújo, delegado titular da  83° DP, do Parque Bristol, os moradores estariam cedendo a uma “boataria”. “Não tem toque de recolher, os comerciantes que não abriram seus estabelecimentos é porque não querem”, afirma. “É um rastilho de pólvora, um conta um conto, vem dois. Meu plantão está tranquilo, a 83ª não registrou nada.”

Um dos delegados que auxiliava na ronda durante a tarde, Calixto Calil Filho, corroborou a versão de Araújo ao final da tarde. “Rodei a Avenida Expressa, Padre Arlindo, Cursino, por enquanto está tudo tranquilo. Pode ser que uma porta ou outra tenha fechado, mas temos três viaturas da polícia civil no momento (por volta das 17h30) na região”.

Moradores denunciam novo toque de recolher no Parque Bristol e região

Publicado em 27 de junho de 2012

Pelo segundo dia, comerciantes baixam as portas e ônibus devem sair de circulação

Por Igor Carvalho

Apesar da 83º DP ter sido informada, para SMSU ““atenção foi redobrada, porém ainda não temos motivos para agir.” (Foto: Flick/Rafael Coelho Salles)

A Companhia Via Sul, empresa prestadora de serviços de transporte coletivo na capital, deve retirar de circulação a frota que atende o Parque Bristol e Jd. Clímax. Apesar da companhia negar a informação, alguns moradores já acusam a falta de ônibus na região. A ação respeita um toque de recolher imposto na comunidade, pelo segundo dia consecutivo. A 83° Delegacia de Polícia, do Parque Bristol, já foi informada e o comércio têm até às 16h para baixar as portas.

A assessoria de imprensa da companhia informou que “aconteceu ontem e anteontem, temos que tirar os carros da rua, dois ônibus nossos já pegaram fogo, porém ainda não sentimos a necessidade de alterar a programação de hoje”.

“Eu já fui informado do toque de recolher, de novo, daqui a pouco baixarei as portas, assim que pararem de circular os ônibus, ainda há alguns por aqui”, informou um comerciante que não quis se identificar. A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) informou que a “atenção foi redobrada, porém ainda não temos motivos para agir.” A SPtrans confirma que já foi informada sobre o recolhimento dos ônibus, porém ainda não se manifestou.

Cinco ônibus foram incendiados em bairros de São Paulo nas últimas 24 horas. Com estes, já são ao menos oito casos desde o fim de semana, reforçando a suspeita de uma ação coordenada pela facção do crime organizado Primeiro Comando da Capital (PCC).

Uma chacina, em Poá, na noite de segunda-feira (25) reforçou a onda de violência que vive a cidade de São Paulo. Na mesma noite, outras cinco pessoas foram assassinadas. A Polícia Militar, por sua vez, tem sido alvo constante de críticas e denúncias.

 

Capão Redondo tem 11 homicídios desde sexta-feira

FOLHA DE SÃO PAULO

Onze pessoas foram assassinadas desde a noite de sexta-feira no Capão Redondo (zona sul de São Paulo).

Três foram vítimas de uma chacina na própria sexta-feira, em um bar distante 4 km de onde foi morto o PM Paulo César Lopes Carvalho, 40. O policial foi assassinado a tiros, na noite anterior, em um mercado do bairro.

Essa é a chacina investigada, segundo a polícia, como possível retaliação pela morte do soldado.

Nos cinco primeiros meses deste ano, 16 pessoas foram mortas no Capão Redondo. Somente após a morte do PM Carvalho (de sexta-feira até ontem), foram mais 11 homicídios.

O extremo da zona leste paulistana, onde quatro dos seis PMs foram mortos nos últimos dias, também teve um grave episódio de violência anteontem: três pessoas foram baleadas por quatro atiradores em um Gol vermelho.

Uma jovem de 17 anos e um rapaz de 22 morreram. Uma terceira vítima está em estado grave no hospital.


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