COLETIVO DAR – Especial Congresso Internacional sobre Drogas
A juÃza aposentada Maria Lúcia Karam, uma das impulsionadoras da LEAP Brasil (Agentes da Lei Contra a Proibição) e musa inspiradora do Coletivo DAR, foi uma das participantes dos debates do histórico Congresso Internacional sobre Drogas, realizando em BrasÃlia entre os dias 3 e 5 de maio. Karam esteve na mesa redonda “Guerra à s Drogas no Brasil: Impactos na Segurança Pública†e foi incisiva: “Respeito a opinião, mas aqueles que defendem apenas a descriminalização das drogas precisam assumir que são proibicionistasâ€.
Depois de lembrar um pouco da história da LEAP, de como a proibição das drogas é incompatÃvel com a defesa dos direitos humanos e de apontar que a guerra à s drogas atinge pessoas preferencialmente pobres e não brancas, com a função de “perpetuar a marginalização e a discriminaçãoâ€, Karam defendeu que não basta descriminalizar a posse para consumo pessoal, como defendem alguns.
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“A distinção entre usuário e traficante é discriminatóriaâ€, afirmou, complementando: “E não basta legalizar apenas uma ou outra substância, quanto mais ‘perigosa’ for a droga maior a necessidade de regulamentação e controleâ€.
Para Karam, a legalização de todas as drogas hoje ilÃcitas é uma “opção polÃtica indispensável para definitivamente por fim à guerra à s drogas†– “não há como haver segurança pública e guerra à s drogasâ€, resumiu.
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