O vereador Ronivaldo Maia (PT) subiu à tribuna da Câmara Municipal nesta quinta-feira (23) para divulgar a “Marcha da Maconhaâ€, manifestação que acontece neste domingo (26), na Avenida Beira-Mar, em Fortaleza, e que pede a descriminalização da droga. O petista também cobrou maior debate sobre o assunto na Casa. A fala do parlamentar gerou repúdio de alguns vereadores que estavam em plenário.
Na avaliação de Ronivaldo, o “proibicionismo†da droga não se mostrou eficiente em nenhum canto do mundo. “Aliás, ele desencadeia uma teia do submundo controlada por organizações criminosas que movimenta bilhões de reais por ano em nosso PaÃsâ€, disse. O petista lembrou que o cultivo da erva para fins medicinais e recreativos já tem base cientÃfica fundamentada e cobrou avanços na regulamentação do cultivo da erva.
Repudiando a fala de Ronivaldo, o segundo vice-presidente da Câmara Municipal, Adail Júnior (PV), afirmou que apoiar a marcha da maconha é “abrir a porta da entrada do crackâ€. “Repudio o voto de quem organiza essa marcha. Era para ter dado descarga nesse temaâ€, disparou. O 1° vice-presidente da Casa, vereador José do Carmo (PSL), por sua vez, sugeriu que a Casa fizesse um requerimento de repúdio ao evento.
A defesa da Marcha da Maconha e da liberação da droga provocou discussões com vereadores contrários ao tema
A Câmara dos Vereadores de Fortaleza recebeu, nesta quinta-feira, 23, um pedido de requerimento do vereador Adail Júnior (PV) de um voto de repúdio à  Marcha da Maconha. Durante pronunciamento pela manhã, Adail apresentou posição contrária à realização do evento em Fortaleza, após o vereador Ronivaldo Maia (PT) ter divulgado na tribuna a manifestação que acontece no próximo domingo, 26. O pedido de requerimento, no entanto, foi retirado da pauta por Adail.
Ronivaldo destacou a falta de conhecimento sobre a descriminalização da droga e cobrou que a Casa debatesse mais sobre o tema. O vereador João Alfredo (PSOL) apoiou a fala do petista e pontuou que a marcha não realiza uma apologia às drogas e sim, esclarece o debate sobre o assunto.
A defesa da Marcha da Maconha provocou discussões com vereadores contrários ao tema. Marcos Aurélio (PSC) destacou que o partido é contra questões como: aborto, apologia à s drogas e casamentos homoafetivo. “Se liberar a maconha não vai resolver coisa alguma, não resolve, não minimiza. O que resolve é educar nossos jovens e crianças. Temos que defender é a famÃliaâ€, disse.