• Home
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente
  • Podcast
  • Quem somos
  • A razão entorpecida
  • Podcast
  • Chame o DAR pra sua quebrada ou escola
  • Fale com a gente
Maio 27, 2013

Marcha das Vadias aconteceu neste sábado em SP

VADIAS MARCHANDO POR TODO O PAÍS

Escreva Lola Escreva

(Mais fotos também no Universo Ecofeminino)

Pessoas incríveis vadiam em Recife
Neste final de semana teve Marcha das Vadias em várias cidades. E todas as fotos que eu vi são lindas, cheias de gente animada com cartazes criativos. Está sendo um grande sucesso, e ainda há várias outras marchas marcadas pra acontecer.

A marcha de São Carlos deu um show
Pra começar, eu tive a impressão que o tom da imprensa pra cobrir as marchas mudou.

Não é mais aquele “desocupadxs atrapalham o trânsito”. Por exemplo, o Diário Catarinense deu um subtítulo positivo pra noticiar a Marcha de Floripa, que reuniu cerca de 500 pessoas: “O protesto contou com o apoio das pessoas que passavam no Centro de Florianópolis”.

Marcha toma conta de Floripa
O jornal O Tempo, de Belo Horizonte, também deu uma manchete favorável à marcha: “Com humor e simpatia, mulheres manifestam contra a violência”.

Montão de gente na marcha de BH
O G1 disse que a Marcha em SP reuniu 1,5 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, e que “atraiu a atenção de curiosos e despertou simpatia em quem passava pela região da Avenida Paulista.”

(G1:) “A designer Fabiana Caruso parabenizou o movimento, que, para ela, deveria acontecer com maior frequência. ‘É importante trazer o assunto para a rua. É um absurdo alguém achar que a mulher provoca o estupro’, disse. Ela ainda destaca outras questões. ‘O aborto também precisa ser discutido, como está acontecendo’, completou.”

Não apareceu quase ninguém pra marcha de SP

Claro que é preferível não ler os comentários dos leitores desses jornais, mas essa dinâmica de “leitores inacreditavelmente reaças que a gente nem conhece na vida real, graças aos céus” é constante em todas as notícias dos grandes portais sobre qualquer assunto.

Aliás, li num blog reaça (não vou dar link) um texto contra as marchas. Começa dizendo “Definição de vadia: toda aquela mulher que não faz um mínimo de esforço para cuidar do marido e dos filhos, toda aquela que despreza o estudo e a educação.” E continua: “Representante do sexo feminino que no seu ativismo perdeu a noção do carinho com os filhos e do companheirismo com o marido”.

É quase divertido ler essas barbaridades, porque qualquer pessoa que já pisou em qualquer Marcha das Vadias se encanta com a presença de crianças. Elas vêm nas costas de mamães e papais, elas se pintam, elas adoram. Alguma dúvida de que esses meninos da marcha de São Carlos não crescerão machistas?

É como me falou a Quézia (acho; sou péssima pra nomes), uma das vadias maravilhosas que conheci em Recife ontem.

Separada, trabalhadora, mãe de uma menina, ela contou: “A gente educa com amor, com igualdade, sem puritanismo, sem violência. Não é minha culpa se depois com 17 anos ela entrar numa Igreja Universal e se desviar completamente do caminho”.

Por falar nisso — este post não está exatamente linear –, vejam quem a Marcha das Vadias de Floripa decidiu “homenagear”. Adorei!
Vou colocar algumas fotos que me foram enviadas e que encontrei por aí e alguns poucos depoimentos. Peço para que vocês deixem mais nos comentários.

Bruna e outras magníficas arrasando em Recife
Em Floripa

Márcia, de SP: “Foi minha primeira marcha. Eu adorei, achei as pessoas receptivas, saíam nas janelas pra acenar pra gente, teve quem colou cartaz de apoio na sacada do apartamento com dizer: ‘a buceta é dela, pô’, e  teve até corinthiano sacudindo a bandeira na janela pra gente; nessa cultura de futebol machista,  achei um grande apoio. As mulheres estavam incríveis, com muita atitude e personalidade, os cartazes muito criativos. Acredito que conseguimos mostrar a seriedade da marcha, que não se tratava de uma  brincadeira, que aquele movimento tinha um conteúdo muito sério e forte.”

Em Recife

Segue a Márcia: “Curti pra caramba a presença masculina. Eles estavam arrasando desfilando com suas saias, umas ousadas, outras discretas, mas com muita atitude. Ano que vem voltaremos ás ruas, com certeza!”

Manifestante da marcha de Porto Alegre

Carla, 18 anos: “Eu fui na marcha das vadias aqui de São Paulo e voltei leve, me sentindo realizada, feliz. É impressionante a força que nós mulheres temos quando estamos juntas. A impressão que eu tive, Lola, é que durante um dia no ano, eu posso tirar a blusa no meio de uma praça pública sem sofrer nenhuma represália, coisa que os homens fazem casualmente o tempo inteiro.”

Belo Horizonte, 25/5/13

Carla: “Durante um dia no ano, eu posso andar tranquilamente na rua, sem medo de assédio ou estupro, porque eu estou na companhia de milhares de outras mulheres, que apesar de muitas serem desconhecidas pra mim, são ao mesmo tempo minhas companheiras de luta, que me defenderiam em caso de violência, assim como eu as defenderia. Durante um dia no ano eu posso expressar toda a minha revolta contra o assédio de rua que me persegue desde os 13 anos, contra a imagem hiper sexualizada e submissa da mulher na mídia, contra a repressão ao meu corpo e à minha sexualidade. Resumindo, durante um dia no ano eu fui LIVRE.”

Carla: “Por fim, queria dizer que senti na marcha um movimento feminista pulsando, mais vivo do que nunca, mais forte do que nunca e muito atual. Fico muito feliz de poder fazer parte disso. Espero que daqui a 30 anos as mulheres tenham mais direitos do que nós temos hoje e que eu possa olhar pra trás e saber que isso foi fruto do nosso esforço! Assim como as feministas da segunda onda fazem hoje!”

Que diferença com o discurso de algumas das primeiras marchas, em 2011! Naqueles tempos, várias organizadoras das marchas, inclusive das primeiras, de Toronto, não quiseram se assumir feministas. Ficou um vibe absurdo de “Me chame de vadia, não me chame de feminista!”. Como se a palavra feminista precisasse de ressignificação! 30% das mulheres no Brasil se assumem feministas, amigas!

Como que um movimento só com pautas feministas podia não se assumir feminista? Certamente isso mudou, e já desde asegunda marcha, no ano passado. As feministas tomaram as marchas das vadias. Quem quiser marchar de lingerie e dizer “não sou feminista, sou feminina”, bom, sei lá, tem gosto pra tudo. Boa sorte pra conseguir juntar mil pessoas dispostas a lutar pela sua “causa”.

Tenho quase certeza que nesta foto estão a Sara, comentarista frequente deste blog (e um amor de pessoa, me levou pra almoçar em SP), e uma de suas filhas, engenheira top de linha que, só pra dar um exemplo, já ganhou carro e motos num programa que testa conhecimento na TV.

Este ano, tive a honra de participar da Marcha das Vadias de Recife. Fui convidada pra ir lá debater na sexta, e foi muito, muito bacana. Adorei todo mundo. Auditório lotado, e a galera querendo participar, ficando lá até praticamente sermos expulsas porque já tinha dado o horário.

Manifestante em BH: mulher e negra

Fiquei fascinada em ver como essa meninada é inteligente e espirituosa. Senti falta de não levar um caderninho pra anotar todas as pérolas que elas falam. São super divertidas e seguras de si. Pô, gente, vcs têm que comentar por aqui! É chato citar nomes porque vou esquecer dezenas, mas estou pensando em vcs, Ju Dolores, Marcela, Cecilia, Larissa, Wedja, Patricia, Paula, Titi, e a já citada Quézia.

Uma das minhas principais guias foi a queridíssima Bruna, professora universitária de História. Foi com ela que tratei pra ir a Recife. E ela me tratou exemplarmente, me mimou, sabem?

Manifestantes de BH confeccionam cartazes

Ela me explicou que todos os protestos em Recife param neste ponto, em frente a um cinema, porque conseguem parar uns três cruzamentos. Paramos aqui, deixamos os cartazes por um tempo, nos sentamos. Muito bonito (e devo dizer que a polícia foi ótima, nos deu respaldo, destacou motos e cavalos pra nos acompanhar).

E que os protestos costumam terminar na Praça da Independência, porque era lá que, em outros tempos, eram leiloados os escravos.

Bruna (abaixo) fez muito sucesso com sua roupa.

Porque é aquele negócio: ser estuprada não tem nada a ver com sua aparência, não tem a ver com sua roupa, e tem muito menos a ver com sexo que com dominação e poder. Uma mulher nua não é estuprada numa praia de nudismo, certo? Tem muita índia que anda nua e nem por isso é estuprada pelos índios da aldeia. E o oposto: mulher que veste burka também é estuprada. Por isso, risque a pergunta “O que ela estava vestindo?” do seu repertório.

Outra roupa que chamou muita atenção foi esta de uma burka transparente. Amei!

Eu fui chamada pra falar um tiquinho antes da marcha sair. Deve ter sido a primeira vez que eu falei com alto-falante, uma sensação esquisita. Como o tempo estava nublado e quase todo mundo achava que ia chover (e continuaríamos marchando mesmo se chovesse, mas a água arruinaria os cartazes e os belos corpos pintados), eu disse que, se não chovesse, seria a prova de que deus é uma grande vadia. E que, se chovesse, provaria que deus não existe. Observação: não choveu. Nadinha. A Grande Vadia nos adora.

Marcha de Fortaleza na sexta

Desta vez não errei nem um grito de guerra. Teve uma ou outra manifestante que gritou “Seu Batista” olhando pra mim, porque eu tinha contado o meu vexame na palestra de sexta. Os gritos que eu não conhecia foram esses:

Manifestante na marcha de Porto Alegre faz pergunta relevante

“Até o papa / renunciou / Feliciano, sua hora já chegou!”
“A nossa luta / é todo dia / contra o machismo, racismo e homofobia”
“Se é violência / contra a mulher / a gente mete a colher”

Manifestantes na marcha de SP

Adorei também inúmeros cartazes, entre eles um que dizia (e que vi em fotos de outras marchas) “Quer peito e coxa? Compre um frango”. Talvez os veganxs não gostem, não sei.

Vadias de BH posam com cartazes
Eu achei a marcha cheia pra caramba. Na maior parte das vezes, quando olhava pra trás, não via o fim da marcha. Só quando fui ficando bem pra atrás (gostaria de dizer que foi por causa do pessoal pedir pra tirar foto comigo, mas acho que foi a idade mesmo) é que olhei e vi cavalos com policiais em cima.
Bela demonstração teatral na marcha de São Carlos

Mas eu me senti muito amada. Um montão de meninas veio dizer que é feminista graças ao meu bloguinho, que só estava lá na marcha por minha causa, e isso me deixava emocionada. Uma me deu um chocolate (infelizmente perdido, porque eu estava sem bolsa). Além do mais, ouvir uns rapazes lindões dizerem “Eu te amo, Lolinha” também não me deixou muito cabisbaixa.

Homens de saia na marcha em Porto Alegre, neste domingo
O que algumas fofas me enviaram.

Ingrid: “Primeiramente gostaria de dizer que foi um imenso prazer te conhecer e assistir sua palestra, vc é uma simpatia de pessoa. 😀 Sobre a macha, foi a minha primeira vez e eu simplesmente amei.”

Fortaleza

(Ingrid:) É sempre muito bom poder encontrar pessoas que pensam da mesma forma que vc e, ainda que não tenham o mesmo pensamento, respeitam e lutam por um mundo mais justo. Eu abri os olhos pra causa feminista há pouco tempo e seu blog me ajudou muito a não ter essa posição conformista perante a sociedade. Participar da marcha e do debate foi como a abertura de uma porta pra um lugar que eu apenas ignorava. Muito obrigada e venha mais vezes ao Recife.”

Lindo homem feminista em Recife
Virgínia: “Pela primeira vez, eu estava lá.
Porque chega um ponto que é preciso não apenas mexer palavras, mas o corpo também. É preciso socializar. Se luto pelo que acho correto para mim, se levo a ideia do feminismo para a sala de aula e para a família, chega inevitavelmente o momento em que você sente a vontade de sair desses espaços fechados (que muitas vezes nem temos a liberdade de gritar, não é?) e cair no mundo. Procurar pessoas que compartilhem de seus ideias de liberdade e trocar experiências. Gritei tudo que estava preso na garganta, fiz uma nova amizade, conheci pessoas lindas. Tirei até foto com a Lola, olha só! Fui tudo muito lindo”.

Meninas de Recife em bela foto da Nathalia Verony

Thisbe: “Sou estudante de Serviço Social, e temas como direitos da mulher, direitos reprodutivos e relações de gênero têm me interessado muito. Eu nunca tinha participado de nenhum tipo de protesto, e participar da marcha me instigou realmente a entrar nessa luta diária contra o machismo e qualquer outra forma de opressão sofrida pelas mulheres, que em algumas vezes aparece, pelo menos pra mim, de forma sutil, disfarçada em algum tipo de piadinha sem graça.”

Concentração na praça em Recife

(Thisbe:) Tanto a marcha quanto os debates, as palestras a respeito desse tema, abrem meus olhos cada vez mais para perceber e evitar coisas desse tipo. Comecei a ler seu blog recentemente, por recomendação de uma amiga e sinceramente, ameei! Principalmente quando você fala sobre os mascus (adorei o apelido). Espero que nas próximas marchas você esteja por aqui”.

Epa! O que o pirata Jack Sparrow tava fazendo na marcha de Recife?

E por falar em mascus, alguns deles disseram — controle-se pra não rir muito alto — que as marchas provaram que o feminismo está em franco declínio (porque não teve 15 milhões de pessoas, que é a população de SP), e que se eles, mascus, fizessem uma marcha, aí sim a gente veria o que é mobilização. Ahauahauahauahaua.

Marcha em SP prova o declínio do feminismo, juram mascus

A marcha dos intrépidos avatares de super-heróis com óculos rayban aviator e pochete!
(aliás, algumas leitoras já me prometeram uma ilustração de como seria essa marcha, e até agora, nada). De vez em quando eles fazem “encontros de guerreiros de um real” em barzinhos. Teve um que bombou: reuniucinco guerreiros! Quase deu pra lotar uma mesa! Marchem, mascus, marchem!
Os mentecaptos tentaram nos ameaçar durante semanas a fio.

3a Marcha das Vadias em Fortaleza. Foi na sexta!

Mas, felizmente, não aconteceu nada de ruim. Pelo contrário: a recepção do público foi espetacular. Muitas manifestações positivas vindas de pessoas nos ônibus, nas calçadas, nas janelas dos prédios. A gente olhava, sorria, e cantava: “Vem / vem / vem pra luta vem / contra o machismo / vem!”.

Um beijo libertador na marcha em Belo Horizonte

Marcha das Vadias em SP incentiva denúncia contra agressores

Grupo ocupou a Avenida Paulista e seguiu rumo à Praça Roosevelt.
Tema da terceira edição do evento foi ‘Quebre o silêncio’.

Julia Basso VianaDo G1 São Paulo

Manifestante participa da 3ª Marcha das Vadias, que acontece neste sábado, 25, na Avenida Paulista, região central da cidade de São Paulo. O tema desta edição é 'Quebre o silêncio'. O movimento pretende incentivar que as mulheres que sofrem violência sexu (Foto: Cris Faga/Fox Press Photo/Estadão Conteúdo)Manifestante participa da 3ª Marcha das Vadias, que acontece neste sábado, 25, na Avenida Paulista, região central da cidade de São Paulo.(Foto: Cris Faga/Fox Press Photo/Estadão Conteúdo)

Com o tema “Quebre o silêncio”, a terceira edição da Marcha das Vadias em São Paulo percorreu neste sábado (25) a Avenida Paulista e a Rua Augusta em direção à Praça Roosevelt. O grupo se concentrou na Praça do Ciclista, onde foram preparados cartazes, stencil e pinturas corporais.

De acordo com os organizadores, a Marcha das Vadias “é uma resposta à ideia de que mulheres são culpadas pela violência que sofrem”.

Por volta das 15h20, o protesto chegou à Praça Roosevelt. No local, parte do grupo se reuniu em uma roda para dar testemunhos de agressões sofridas por mulheres. Em outro ponto da praça, mulheres fizeram batucada com instrumentos improvisados.

De acordo com a Polícia Militar, a manifestação chegou a reunir 1,5 mil pessoas. Durante a passeata, o grupo gritou palavras de ordem contra machismo, homofobia e pelos direitos humanos. O grupo aproveitou para afirmar que é contra o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. “Sou mulher, sou gay, sou preta. Feliciano não me representa.”

A mobilização atraiu a atenção de curiosos e despertou simpatia em quem passava pela região da Avenida Paulista. A designer Fabiana Caruso parabenizou o movimento, que, para ela, deveria acontecer com maior frequência. “É importante trazer o assunto para a rua. É um absurdo alguém achar que a mulher provoca o estupro”, disse. Ela ainda destaca outras questões. “O aborto também precisa ser discutido, como está acontecendo”, completou.

A manifestante Júlia, que não quis da sobrenome e não se deixou ser fotografada, estava com o seu filho participando da manifestação. Ela vestia apenas o lenço que usava para carregar o bebê. “Eu acho importante lutar por liberdade. Trazer meu filho desde pequeno é importante para ele entender desde já a questão da autonomia das mulheres”, disse.

Violência contra a mulher em SP
O estupro é um crime que vem crescendo nos últimos meses em São Paulo. De acordo com dados sobre os índices de criminalidade divulgados pela Secretaria de Segurança Pública, no mês de março foram registrados 311 casos na capital paulista. O número é 8,36% superior aos casos registrados no mês anterior, em fevereiro, que teve 287 ocorrências.

A SSP também aponta aumento de casos de estupro registrados no estado de São Paulo. Em março deste ano foram 1.161 casos contra 1.057 em fevereiro, uma alta de 9,84%.

Cartaz na Marcha das Vadias em São Paulo (Foto: Julia Basso Viana/G1)Cartaz na Marcha das Vadias em São Paulo
(Foto: Julia Basso Viana/G1)

Origem do protesto
O protesto contrário ao machismo que teve origem no Canadá e se espalhou pelo mundo. Conhecido como ‘SlutWalk’, ele é realizado neste sábado em diversas cidades do Brasil. O movimento ‘SlutWalk’ começou em Toronto, no Canadá, quando alunos de uma universidade resolveram protestar depois que um policial sugeriu que as estudantes do sexo feminino deveriam evitar se vestir como “vagabundas” para não serem vítimas de abuso sexual ou estupro.

A primeira marcha reuniu cerca de 3 mil participantes vestidas de forma provocativa ou comportada para chamar a atenção para a cultura de responsabilizar as vítimas de estupro. Foi o estopim para que outros eventos semelhantes se espalhassem por várias cidades dos Estados Unidos e Europa.

Manifestantes participam da 3ª Marcha das Vadias, que acontece neste sábado, 25, na Avenida Paulista, em SP (Foto: Cris Faga/Fox Press Photo/Estadão Conteúdo)Manifestantes participam da 3ª Marcha das Vadias, que acontece neste sábado, 25, na Avenida Paulista, em SP (Foto: Cris Faga/Fox Press Photo/Estadão Conteúdo)

Grupo desceu a Rua Augusta para encerrar Marcha das Vadias na Praça Roosvelt (Foto: Julia Basso Viana/G1)Grupo desceu a Rua Augusta para encerrar Marcha das Vadias na Praça Roosvelt (Foto: Julia Basso Viana/G1)

Homens também participaram e deram apoio à Marcha das Vadias em São Paulo (Foto: Julia Basso Viana/G1)Homens também participaram e deram apoio à Marcha das Vadias (Foto: Julia Basso Viana/G1)

 

Comments

comments

Nos ajude a melhorar o sítio! Caso repare um erro, notifique para nós!

Recent Posts

  • NOV 26 NÓS SOMOS OS 43 – Ação de solidariedade a Ayotzinapa
  • Quem foi a primeira mulher a usar LSD
  • Cloroquina, crack e tratamentos de morte
  • Polícia abre inquérito em perseguição política contra A Craco Resiste
  • Um jeito de plantar maconha (dentro de casa)

Recent Comments

  1. DAR – Desentorpecendo A Razão em Guerras às drogas: a consolidação de um Estado racista
  2. No Grajaú, polícia ainda não entendeu que falar de maconha não é crime em No Grajaú, polícia ainda não entendeu que falar de maconha não é crime
  3. DAR – Desentorpecendo A Razão – Um canceriano sem lar. em “Espetáculo de liberdade”: Marcha da Maconha SP deixou saudade!
  4. 10 motivos para legalizar a maconha – Verão da Lata em Visitei um clube canábico no Uruguai e devia ter ficado por lá
  5. Argyreia Nervosa e Redução de Danos – RD com Logan em Anvisa anuncia proibição da Sálvia Divinorum e do LSA

Archives

  • Março 2022
  • Dezembro 2021
  • Setembro 2021
  • Agosto 2021
  • Julho 2021
  • Maio 2021
  • Abril 2021
  • Março 2021
  • Fevereiro 2021
  • Janeiro 2021
  • Dezembro 2020
  • Novembro 2020
  • Outubro 2020
  • Setembro 2020
  • Agosto 2020
  • Julho 2020
  • Junho 2020
  • Março 2019
  • Setembro 2018
  • Junho 2018
  • Maio 2018
  • Abril 2018
  • Março 2018
  • Fevereiro 2018
  • Dezembro 2017
  • Novembro 2017
  • Outubro 2017
  • Agosto 2017
  • Julho 2017
  • Junho 2017
  • Maio 2017
  • Abril 2017
  • Março 2017
  • Janeiro 2017
  • Dezembro 2016
  • Novembro 2016
  • Setembro 2016
  • Agosto 2016
  • Julho 2016
  • Junho 2016
  • Maio 2016
  • Abril 2016
  • Março 2016
  • Fevereiro 2016
  • Janeiro 2016
  • Dezembro 2015
  • Novembro 2015
  • Outubro 2015
  • Setembro 2015
  • Agosto 2015
  • Julho 2015
  • Junho 2015
  • Maio 2015
  • Abril 2015
  • Março 2015
  • Fevereiro 2015
  • Janeiro 2015
  • Dezembro 2014
  • Novembro 2014
  • Outubro 2014
  • Setembro 2014
  • Agosto 2014
  • Julho 2014
  • Junho 2014
  • Maio 2014
  • Abril 2014
  • Março 2014
  • Fevereiro 2014
  • Janeiro 2014
  • Dezembro 2013
  • Novembro 2013
  • Outubro 2013
  • Setembro 2013
  • Agosto 2013
  • Julho 2013
  • Junho 2013
  • Maio 2013
  • Abril 2013
  • Março 2013
  • Fevereiro 2013
  • Janeiro 2013
  • Dezembro 2012
  • Novembro 2012
  • Outubro 2012
  • Setembro 2012
  • Agosto 2012
  • Julho 2012
  • Junho 2012
  • Maio 2012
  • Abril 2012
  • Março 2012
  • Fevereiro 2012
  • Janeiro 2012
  • Dezembro 2011
  • Novembro 2011
  • Outubro 2011
  • Setembro 2011
  • Agosto 2011
  • Julho 2011
  • Junho 2011
  • Maio 2011
  • Abril 2011
  • Março 2011
  • Fevereiro 2011
  • Janeiro 2011
  • Dezembro 2010
  • Novembro 2010
  • Outubro 2010
  • Setembro 2010
  • Agosto 2010
  • Julho 2010
  • Junho 2010
  • Maio 2010
  • Abril 2010
  • Março 2010
  • Fevereiro 2010
  • Janeiro 2010
  • Dezembro 2009
  • Novembro 2009
  • Outubro 2009
  • Setembro 2009
  • Agosto 2009
  • Julho 2009

Categories

  • Abre a roda
  • Abusos da polí­cia
  • Antiproibicionismo
  • Cartas na mesa
  • Criminalização da pobreza
  • Cultura
  • Cultura pra DAR
  • DAR – Conteúdo próprio
  • Destaque 01
  • Destaque 02
  • Dica Do DAR
  • Direitos Humanos
  • Entrevistas
  • Eventos
  • Galerias de fotos
  • História
  • Internacional
  • Justiça
  • Marcha da Maconha
  • Medicina
  • Mídia/Notí­cias
  • Mí­dia
  • Podcast
  • Polí­tica
  • Redução de Danos
  • Saúde
  • Saúde Mental
  • Segurança
  • Sem tema
  • Sistema Carcerário
  • Traduções
  • Uncategorized
  • Vídeos