O número zero daquele jornal feminista, ainda em plena ditadura militar,
já anunciava: trataria das condições das mulheres “de maneira séria e
consequente, mas não mal humorada, sizuda ou dogmáticaâ€. E assim foram as
edições do jornal O Mulherio, que apesar da curta duração (só de 1981 a
1989), marcou a história do movimento feminista brasileiro.
Passados 32 anos em que figuras como Eva Blay, Fúlvia Rosemberg, Heleieth
Saffioti, Maria Rita Kehl e Lélia González fundaram o jornal em um pequeno
apartamento no centro paulistano, surge outro Mulherio.
A revista, xará da dos anos 1980, é feita pelo Coletivo Feminista Yabá,
grupo auto-organizado de estudantes e ex-estudantes de Direito da PUC-SP.
“Sem a pretensão de atingir a grandeza histórica d’O Mulherio, mas
compreendendo que uma sociedade justa e igualitária só poderá nascer a
partir da luta pela superação das relações de exploração e opressão as
quais se submetem as mulheres, apresentamos nossa revistaâ€, introduzem.
A revista trata de temas como a (não) laicidade do Estado, o aborto,
feminismo negro e LGBT, entre outros, e tá disponÃvel aqui, dá uma olhada.
CLIQUE AQUI PARA LER A REVISTA MULHERIO.Â