Matilha Cultural e Hash Marihuana & Hemp Museum promovem exposição inédita “A História da Cannabis: Uma planta proibida” em São Paulo
Com acervo exclusivo do museu de Amsterdã, mostra artística e documental revela a história, cultura, medicina e economia milenares da maconha
ABERTURA: 13/5 ÀS 19H
De uma parceria única entre a Matilha Cultural e o Hash Marihuana & Hemp Museum (de Amsterdã, Holanda/ Barcelona, Espanha), chega, pela primeira vez à América Latina, a mostra multimídia “A História da Cannabis: Uma Planta Proibida”. O projeto envolve exposição artística e documental sobre a planta Cannabis Sativa L. – também conhecida como maconha – e seus diversos usos tradicionais e contemporâneos. Uma seleção de ilustrações, fotos e objetos da coleção do Hash Marihuana & Hemp Museum narra a história da planta ao longo do desenvolvimento social e cultural da humanidade, bem como os últimos 100 anos de proibição. A mostra abre no dia 13 de maio, a partir das 19h e terá acesso restrito à maiores de 18 anos.
Esta é a primeira vez que o Hash Marihuana & Hemp Museum cede parte de seu acervo para um evento fora da Europa. A exposição em São Paulo será composta por itens históricos e modernos: embalagens antigas e receitas de remédios a base de cannabis do século 19, instrumentos tradicionais para processar a fibra de cânhamo, livros raros dos anos 50, cordas de cânhamo, têxteis antigos e novos e bioplástico de alta tecnologia produzido com fibra de cânhamo. Nenhum objeto contém THC, princípio ativo encontrado em flores e plantas de maconha e toda a importação foi feita de acordo com as exigências da Receita Federal.
Para detalhar melhor o tema, o Hash Marihuana & Hemp Museum criou uma série de painéis ilustrativos especialmente para a mostra na Matilha Cultural. As ilustrações abordam o uso da maconha sob quatro aspectos: medicinal, atestando o uso milenar da cannabis como medicamento; industrial, que mostra como o cultivo e uso da fibra de cânhamo foi importante através dos tempos e como esta planta pode beneficiar a humanidade no futuro próximo; histórico/ cultural, expondo o uso recreativo da cannabis em diversas culturas ao redor do mundo e sua versão atual; e proibição, revelando como a histeria criada em torno da planta alimentou a Guerra às Drogas além dos atuais debates sobre políticas de legalização. Uma linha do tempo retratando os momentos chave dessa história de uso e proibição completa as instalações visuais que ocuparão todo o segundo andar da Matilha Cultural.
Ben Dronkers, fundador do Hash Marihuana & Hemp Museum, do Sensi Seeds (o mais antigo e um dos maiores bancos de sementes de cannabis da Europa) e da Hemp Flex (empresa holandesa de cultivo e processamento da fibra de cânhamo para fins industriais), afirma: “O objetivo do museu é informar as pessoas sobre a importância do cânhamo e da maconha, não apenas nos coffee shops de Amsterdam, mas como um fenômeno natural e cultural que se manifesta ao redor do mundo. Estamos muito felizes em ter esta oportunidade de expor os trabalhos da nossa coleção ao público da América Latina e ajudar a educá-los sobre o passado, presente e futuro dessa planta excepcional”.
A exposição traz ainda uma linha do tempo mostrando a relação da cannabis com o desenvolvimento da sociedade moderna, desde 5000 a.C até o dias de hoje. O conteúdo foi cedido pela edição especial “A revolução da Maconha”, da revista SuperInteressante (Ed. Abril, 2014). Para a seção nacional da mostra, a revista SemSemente, primeira publicação sobre cannabis do Brasil, colaborou com imagens e materiais impressos usados na mobilização social da Marcha da Maconha, detalhando o histórico do movimento no país.
A mostra “A História da Cannabis: Uma Planta Proibida” acontece ao longo de quase dois meses e, durante esse período, estão programadas sessões de filmes e documentários relacionados ao tema e um ciclo de debates sobre maconha, saúde e modelos de regulamentação.
Especialistas de diversas áreas relacionadas à política de drogas já confirmaram participação nos debates: neurocientista Carl Hart, professor associado dos departamentos de psicologia e psiquiatria da Universidade de Columbia. Ele também é membro do Conselho em Assuntos de Abuso de Drogas e pesquisador da Divisão de Abuso de Substâncias do Instituto de Psiquiatria de Nova York; Professor Henrique Carneiro (historiador, bacharel, mestre e doutor em História Social pela USP); Renato Filev, pesquisador em neurociências, investiga o sistema canabinóide e é membro do grupo Maconhabrás, liderado pelo prof. Elisaldo Carlini, da UNIFESP; Tarso Araújo, jornalista, autor do Almanaque das Drogas e do blog Psicoativo e editor colaborador da revista Superinteressante, além da antropóloga Alessandra Oberling, da Rede Pense Livre, que promove debate sobre políticas de drogas justas e eficientes para o país. Pacientes que se tratam com maconha medicinal também compartilharão suas experiências nas conversas gratuitas e abertas ao público.
“Nós acreditamos que este projeto pode educar as pessoas sobre a história da planta maconha e seus diversos usos tradicionais e contemporâneos, que são vastos e desconhecidos da sociedade brasileira. Assim, contribuiremos diretamente para quebrar tabus e normalizar a discussão sobre as drogas, a fim de definir políticas que, de fato, garantam a saúde pública, a segurança cidadã e a qualidade de vida das pessoas. Não se trata de promover o uso, mas sim, discutir as atuais políticas relacionadas à maconha, que geram mais danos sociais do que o próprio consumo da droga”, afirma Rebeca Lerer, produtora executiva da mostra e conselheira da Matilha Cultural.
Contexto
A Matilha Cultural recebe esse projeto inédito em um momento importante na discussão sobre política de drogas no mundo.
Vinte estados dos EUA já regularam o uso medicinal da maconha, e desde 01/01/14 a compra de cannabis já é legal em Washington e Colorado para o uso recreativo adulto. Em dezembro de 2013, o Uruguai tornou-se o primeiro país do mundo a regulamentar totalmente e colocar sob o controle do Estado toda a cadeia de produção de cannabis, desafiando as convenções internacionais da ONU. Além disso, um processo político conduzido pelos presidentes da Colômbia, Guatemala e outros vem expondo o fracasso da guerra contra as drogas e a necessidade de olhar para alternativas mais eficazes para a América Latina. Até a Organização de Estados Americanos está discutindo cenários alternativos para reformar as políticas de drogas no continente.
Enquanto isso, o Brasil convive com o fato da maconha ser a droga ilícita mais consumida no país, representando uma grande fonte de recursos para o crime organizado. As condições sociais da maioria da população brasileira facilitam o recrutamento de novos agentes para o lucrativo mercado de drogas ilegais. O país tem a 4a maior população carcerária do planeta e índices de 50 mil homicídios violentos por ano.
“Os mais de 40 anos de repressão não conseguiram reduzir o consumo de drogas e provocaram consequências desastrosas para a segurança e a saúde pública, alimentando a corrupção e o desrespeito aos direitos humanos. Mesmo assim, o Brasil ignora as crescentes evidências científicas que mostram que a maconha causa menos danos do que drogas reguladas, como tabaco e álcool, além dos benefícios medicinais da planta”, afirma Rebeca Lerer.
Nos primeiros meses de 2014, a discussão ganhou fôlego no Brasil. Dois projetos de lei propondo a regulação da maconha (Jean Willys/PSOL e Eurico Junior/PV) foram apresentados na Câmara dos Deputados. O PLC 37/2010, que tramita no Congresso Nacional desde o ano passado e que mantém a criminalização do consumo, aumenta penas mínimas para o tráfico e promove a internação involuntária de usuários de drogas, enfrenta dificuldades para avançar no Senado. Outro projeto sobre a regulação da maconha apresentado através do sistema de e-cidadania do Senado Federal alcançou 20 mil assinaturas em menos de uma semana e será relatado pelo senador Cristovam Buarque, após a proposta ter sido acolhida pela Comissão de Direitos Humanos da casa.
No início de abril, a justiça autorizou a importação do medicamento Canabidiol (CBD), após a divulgação do caso de epilepsia da menina Any Fischer, que ganhou a mídia e as redes sociais com o documentário Ilegal. Any, de 5 anos, tornou-se a primeira paciente autorizada de maconha medicinal no Brasil.
Em 26 de abril, mais de 10 mil pessoas participaram da Marcha da Maconha São Paulo, na maior edição do protesto até hoje na cidade, de acordo com os organizadores. No trajeto entre o MASP e a Praça Roosevelt, no centro, os manifestantes cantaram e protestaram pelo fim da guerra às drogas de forma lúdica e não-violenta. Com efetivo policial em pequeno número, não foram registrados incidentes. Dezenas de marchas estão agendadas para o mês de maio em várias cidades brasileiras.
Programação especial Cine Matilha
Mostra “A História da Cannabis: Uma Planta Proibida”
Filme: Quebrando o Tabu (Duração: 74″)
Sessões:
Sinopse: Há 40 anos os EUA levaram o mundo a declarar guerra às drogas, numa cruzada por uma nação livre de drogas, mas os danos causados por elas nas pessoas e na sociedade só cresceram. Abusos, informações equivocadas, epidemias, violência e fortalecimento de redes criminosas são os resultados da guerra perdida numa escala global. Num mosaico costurado por Fernando Henrique Cardoso, “Quebrando o Tabu” escuta vozes das realidades mais diversas do mundo em busca de soluções, princípios e conclusões. Bill Clinton, Jimmy Carter e ex-chefes de Estado, como da Colômbia, do México e da Suíça, revelam porque mudaram de opinião sobre um assunto que precisa ser discutido e esclarecido. Do aprendizado de pessoas comuns, que tiveram suas vidas marcadas pela Guerra às Drogas, até experiências de Drauzio Varella, Paulo Coelho e Gael Garcia Bernal, “Quebrando o Tabu” é um convite a discutir o problema com todas as famílias.
Elenco:Fernando Henrique Cardoso, Bill Clinton, Jimmy Carter, Drauzio
Varella e Paulo Coelho
Direção:Fernando Grostein Andrade
Produzido por: Fernando Menocci, Silvana Tinelli e Luciano Huck
Produção:Spray Filmes, STart e Cultura e Luciano Huck
Produtor Associado:Gustavo Halbreich
Filme: Ilegal (Duração: 20″)
Sessões:
Sinopse: O documentário narra a luta de Katiene, uma mãe que descobriu no CBD o alívio para as pesadas convulsões de sua filha Anny, 5, portadora da rara síndrome CDKL5. O problema é que, assim como todo derivado da maconha, o CBD é ilegal no Brasil, mesmo para uso medicinal, e a família sofre para conseguir importar legalmente a substância. Por meio dela, o número de convulsões sofridas por Anny passou de 60 para quase zero em poucos meses.
Direção: Raphael Erichsen e Tarso Araujo
Roteiro: Tarso Araujo
Produção: Clarice Laus
Direção de Fotografia: Rodrigo Braga
Edição: Tiago Berbare
Trilha Sonora: Feio
Empresa Produtora: 3filmGroup.tv
Filme: Cortina de Fumaça (Duração: 94″)
Sessões:
Sinopse: O filme “Cortina de Fumaça” coloca em questão a política de drogas vigente no mundo, dando atenção às suas consequências político-sociais em países como o Brasil e em particular na cidade do Rio de Janeiro. Através de entrevistas nacionais e internacionais com médicos, pesquisadores, advogados, líderes, policiais e representantes de movimentos civis, o jornalista Rodrigo Mac Niven traz a nova visão do início do século 21 que rompe o silêncio e questiona o discurso proibicionista.
Direção: Rodrigo Mac Niven
Roteiro: Rodrigo Mac Niven
Direção de Fotografia: Rodrigo Mac Niven
Trilha Sonora: Dan Eisenberg, Analog Drink e Solarium Dubfamily
Filme: Esperando para Fumar/ Waiting for Inhale (Duração: 73″)
Sessões:
Sinopse: O documentário examina o debate acalorado sobre a maconha e seu uso como medicamento nos Estados Unidos. Doze estados aprovaram legislação para proteger os pacientes que usam maconha medicinal. No entanto, opositores afirmam que o argumento médico é apenas uma cortina de fumaça para uma agenda diferente: legalizar a maconha para fins recreativos e lucro. Quais afirmações estão sendo feitas, e quais são as apostas? O filme apresenta incríveis novas evidências sobre como a maconha poderia conquistar uma participação significativa no futuro da medicina.
Direção: Jed Riffe
Filme: The House Live In (Duração: 108″)
Sessões:
Sinopse: Do traficante à delegacia de narcóticos, do preso ao juiz federal, um olhar penetrante dentro do sistema de justiça criminal dos Estados Unidos, revelando as profundas implicações de direitos humanos da política de drogas dos EUA.
Direção: Eugene Jarecki
Produtores Executivos: Danny Glover, John Legend, Brad Pitt & Russell Simmons
Filme: What If Cannabis Cured Cancer (Duração: 60″)
Sessões:
Sinopse: Será que as substâncias químicas encontradas na maconha previnem e até mesmo curam vários tipos de câncer mortais? Descubra a verdade sobre esta medicina antiga e saiba como cientistas de renome mundial no campo da pesquisa de canabinoides explicam e ilustram suas descobertas.
Diretor e roteirista: Len Richmond
Produtor: Kyle Cunningham
Filme: Weed – Dr Sanjay Gupta (Duração: 44″)
Sessões:
Sinopse: O tema central do documentário Weed é o Dr. Sanjay Gupta, correspondente médico da CNN que passou a vida se pronunciando fortemente contra a maconha – incluindo a medicinal.O filme, que tomou as manchetes dos jornais e foi exibido pela CNN no horário nobre, conta como Gupta viajou o mundo para esclarecer suas próprias ideias em relação ao debate. Parece que deu certo! Após a peregrinação de quase um ano, Gupta escreveu um editorial para o site da CNN se desculpando por sua posição contrária e por haver defendido tão fortemente a proibição. O médico levanta todos os assuntos, desde o Refer Madness dos anos 50 até as últimas descobertas médicas – sempre contestando os argumentos legais para atitudes governamentais. Após todo este estudo, Gupta termina com o desfecho emblemático: “porque mudei de ideia em relação à maconha”. O documentário atraiu a atenção tanto de grupos a favor e contra, e foi financiado por uma das maiores cadeias televisivas, a CNN, que também o exibiu em horário nobre.
Programação de debates
13/05/2014 às 20h
Tema: Drogas e Saúde
Convidado: Neurocientista Carl Hart
Dr.Carl Hart é o primeiro cientista afro-americano titular na Universidade de Columbia, onde é professor associado dos departamentos de psicologia e psiquiatria. Ele também é membro do Conselho em Assuntos de Abuso de Drogas e pesquisador da Divisão de Abuso de Substâncias do Instituto de Psiquiatria de Nova York.
21/05/2014 às 20h
Tema: Uso medicinal da Cannabis: Panorama da ciência atual
Convidados: Renato Filev, Maria Antonia Goulart (paciente), Gilberto Castro (paciente) e Tarso Araújo
Renato Filev – Paulistano, nascido em 1984. É pesquisador em neurociências, investiga o sistema canabinóide e a sua relação com mecanismos neurobiológicos e comportamentais diante dos transtornos psiquiátricos, sobretudo nas dependências de álcool e opióides. Atualmente desenvolve seu projeto de doutorado no Laboratório de Neurobiologia da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP com orientação do Prof. Luiz Eugênio Mello e co-orientação do Prof. Dartiu Xavier da Silveira com o qual participa das atividades pertinentes no Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (PROAD). Fez parte da diretoria da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC) como representante discente e é membro do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP). Atua também como ativista antiproibicionista no âmbito do movimento social dentro do coletivo Desentorpecendo a Razão (DAR).
Maria Antonia Goulart – Artista plástica, 65 anos, utilizou a Cannabis durante um tratamento de câncer e depois para fibromialgia.
Gilberto Castro – 40 anos e designer. Tem esclerose múltipla desde 1999 e usa a Cannabis deste então, recomendada por um médico a usar pra melhorar a qualidade de vida, ajudando com as sensações ruins da doença. Em 2011 percebeu, através dos fatos, que sua esclerose múltipla só evoluia em épocas sem Cannabis, (teve 3 surtos sem a substância), e desde então está no ativismo pra divulgar estas informações que não constam nos estudos atuais.
Tarso Araujo – Jornalista, autor do Almanaque das Drogas e do blog Psicoativo. Também é editor colaborador da revista Superinteressante e diretor do filme “Ilegal”.
28/05/2014 às 20h
Tema: Guerra às Drogas e Proibição da Cannabis
Convidados: a confirmar
04/06/2014 às 20h
Tema: Modelos de regulação da Cannabis
Convidados: Andre Kiepper, Emilio Nabas Figueiredo e Alessandra Oberling
André Kiepper – Analista de gestão em saúde da Fundação Oswaldo Cruz
Emílio Nabas Figueiredo – Advogado e consultor jurídico do Growroom
Alessandra Oberling – Antropóloga, com mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense é coordenadora da Rede Pense Livre. Leciona e desenvolve pesquisas na área de Antropologia Urbana e Criminologia e também é membro do Comitê Interino para a Aliança Global. É autora do estudo etnográfico “Maconheiro, dependente, viciado ou traficante? Representações e práticas dos policiais militares sobre o consumo e o comércio de drogas na cidade do Rio de Janeiro”.
Sobre a Matilha Cultural
A Matilha Cultural é um centro cultural independente e sem fins lucrativos localizado na região central de São Paulo, existente desde 2009. Fruto do ideal de um coletivo formado por profissionais de diferentes áreas, o espaço Matilha é preparado para apoiar e divulgar produções culturais e iniciativas socioambientais e de direitos humanos do Brasil e do mundo.
Sobre o Hash Marihuana & Hemp Museum
Criado em 1985, o Hash Marihuana & Hemp Museum, de Amsterdam, Holanda é administrado pelo grupo Dronkers BV, que controla também a Sensi Seeds (o mais antigo e um dos maiores bancos de sementes de Cannabis da Europa e principal fornecedor de maconha medicinal da Holanda) e a HempFlax, empresa que usa tecnologia para industrializar a fibra de cânhamo a partir da planta da cannabis e produzir painéis de bioplástico para automóveis, tecidos e serragem para animais. Com sede também em Barcelona, na Espanha, os dois museus apresentam exposições permanentes sobre a história e uso da maconha ao redor do mundo e funcionam como centros de informação sobre o assunto, com cerca de 100 mil visitantes por ano.(www.hashmuseum.com, www.sensiseeds.com, www.hempflax.com)
A História da Cannabis: Uma Planta Proibida @ Matilha Cultural
Abertura: 13/05/2014, às 19h * aberto para visitas de imprensa a partir das 15h
Período expositivo: de 14 de maio até 04 de julho de 2014
De terça à domingo das 14h às 22h
Entrada gratuita e restrita para maiores de 18 anos. Documento de identidade obrigatório.
MATILHA CULTURAL
Rua Rego Freitas, 542 – São Paulo
Tel.: (11) 3256-2636
Wi-fi grátis www.matilhacultural.com.br
Cães são bem-vindos
Agência Lema
Leandro Matulja/ Leticia Zioni/ Larissa Marques agencialema.com
Informações para a imprensa
Thais Ernandes +55 11 3871-0022 ramal 233
Hash Marihuana & Hemp Museum – Amsterdam
Eva Bos + 31 (0) 206262988
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