Diante das demissões, perseguições a trabalhadoras (es) e também diante de ruptura de vínculos e atividades com as usuárias (os) um conjunto de entidades, fóruns, redes e sindicatos vem convocar a todos e todas que Defendem a Gestão Pública da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), a autonomia e protagonismo das usuárias (os) a estar presente no dia 15 de Julho (terça – feira) as 13h na Frente do Complexo Prates, Rua Prates, 1101 (bem próximo ao Metro Armênia).
Divulguem em suas REDES Sociais!!!
Vamos mostrar a força criativa e emancipadora de uma RAPS Pública e Antimanicomial!!! Por uma Política de Drogas Pública e Não Segregativa!!!
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Usuários, funcionários e movimentos sociais protestam nesta terça-feira (15) contra demissões e falta de transparência no Complexo Prates
Ato pede a gestão pública do equipamento; usuários estão paralisando as atividades de seus tratamentos desde 27 de junho
Em conjunto com movimentos sociais e funcionários, usuários dos serviços de saúde mental do Complexo Prates protestarão em frente ao equipamento nesta terça feira, 15 de julho, a partir das 13 horas. A manifestação tem como eixos principais a defesa da gestão pública da RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) e do protagonismo e autonomia dos usuários e usuárias, além de se posicionar contra demissões e intimidações dos trabalhadores do Prates.
Altamente mobilizados e articulados, os usuários e usuárias têm buscado garantir seus direitos já há algum tempo, tendo inclusive escrito uma carta na qual contestam problemas no dia a dia de seu tratamento, que vão desde violência policial por parte da GCM a precariedades estruturais, passando por falta de transparência na gestão e nas finanças do órgão e falta de vagas para encaminhamentos para assistência social e saúde.
Demissões recentes, que afetaram diretamente o tratamento dos usuários, foram o último estopim, gerando revolta e levando os pacientes a promover uma paralisação às atividades que lhes são propostas, em uma espécie de greve que está em curso desde 27 de junho.
O Complexo Prates é gerido conjuntamente por duas OS’s: a Irmãs Hospitaleiras, que cuida da gestão do equipamento e das atividades ligadas à saúde, e a SAEC (Sociedade Amiga e Esportiva do Jardim Copacabana), que responde pelas ações relativas à assistência social. As duas OS`s são questionadas pelos usuários, que exigem mudanças.
As mobilizações, que resultaram também em uma roda de conversa aberta promovida na sexta-feira, 11 de julho, têm apoio e participação das seguintes entidades, movimentos sociais e instituições:
Frente Estadual Antimanicomial, ABRASME, Rede Estadual de Saude Mental, ECOSOL, Tribunal Popular, SINPSI, Centro de Convivência É de Lei, Coletivo DAR, MNDH, MNPR, UNISOL Brasil, Associação Inclui Mais, Comitê pela Desmilitarização da Polícia e da Política, CONAT, Fórum Popular de Saúde, Instituto Entrando em Cena, Intersindical, Núcleo de Psicanálise e Política da PUC-SP, CEDECA, Rede dos Fazedores de Arte na Atenção Psicossocial, Fórum Intersetorial Sobre Drogas e Direitos Humanos de SP, Sindicato dos Bancários de Santos e Região e Sindicato dos Químicos Unificados.
Ato em frente ao Complexo Prates
Terça-feira, 15 de julho
13 horas
Rua Prates, 1101.