SÃO PAULO – Os Estados Unidos possuem 50 estados – potencialmente 51, se o discurso de anexação de alguns polÃticos se materializar. A maconha recreativa é liberada apenas em 4 deles – Alasca, Colorado, Oregon e Washington – e no Distrito de Columbia. Mesmo assim, movimentou US$ 3,4 bilhões legais no paÃs, maior mercado consumidor do mundo.
Um gráfico usando dados da Forbes apresentou as vendas de marijuana legalizada em todo o paÃs em 2015, comparando com a movimentação de algumas marcas selecionadas, como Oreo (US$ 711,4 milhões) e Pringles (US$ 514,4 milhões). As vendas de maconhas são mais de 5 vezes maiores do que ambas.
Em 2016, de acordo com a própria Forbes, a previsão é de que as vendas estejam entre US$ 3,5 bilhões e US$ 4,3 bilhões. Isso sem contar os produtos e serviços derivados, os quais vêm sendo aproveitados por cada vez mais empresas, principalmente startups. No total, estima-se que todo o mercado tenha movimentado US$ 5,4 bilhões.
Entre os maiores paÃses da América Latina, o Brasil é um dos mais “atrasados” com relação à liberação. No Uruguai, a maconha é regulamentada para venda e produção, enquanto Argentina, Colômbia, Chile e Venezuela permitem o uso individual.
Em 2015, o paÃs começou a discutir o artigo 28 da Lei Antidrogas, que trata de posse e consumo individual e pode ser interpretada como uma violação da liberdade individual. Para fins medicinais, o canabidol – princÃpio ativo da maconha que não tem efeito psicoativo – está liberado, enquanto a liberação do THC pela Anvisa foi determinada recentemente pela justiça.