O hoje executivo explicou a situação vivida nos Estados Unidos, onde diversos Estados têm aprovado o uso da maconha, seja para fins recreativos ou médicos, e a comparou com como a droga é tratada nas regras da NBA, como uma das substâncias consideradas ilegais nos testes antidoping.
“É uma decisão que será feita pela nossa população em algum momento. Eles vão vir e tomar essa decisão para gente, eu acho, em vez de legislações tentarem tomar a decisão. T parar isso na NBA. Não fomos capazes de parar na NBA. Isso continua e é parte da cultura na NBA, é algo que vamos ter que acomodar ou então encontrar alguma outra forma de lidar com isso”, declarou Jackson.
O ex-jogador lembrou também dos seus tempos de atleta e mencionou que a maconha o ajudou na recuperação da cirurgia nas costas, embora não estivesse usando-a na época com essa finalidade.
“Eu tive cirurgia nas costas e no ano que eu fiquei de fora, eu fumei maconha durante aquele perÃodo. Eu acho que foi tanto uma distração para mim como um analgésico. Mas eu nunca pensei nela como uma medicação para dor naquele tipo de situação. Eu sei que em questões oftalmológicas, digestivas em outras coisas, eu acho que é bem valorizada”, disse.
A liberação do uso da droga para tratamentos médicos tem sido discutida na NBA e principalmente na NFL, onde os atletas convivem com lesões sérias e pancadas que causam dores agudas e recorrentes aos jogadores. A NBA pode ter uma mudança em breve, já que o sindicato dos atletas negocia com a liga uma convenção coletiva de trabalho.